domingo, 31 de janeiro de 2010

Não me mostre o que não quero entender...
As banalidades vão aparecendo
conforme o corpo vai se cansando...
Eu realmente não quero ver as coisas que machucam...
Peço por um instante um momento de paz...
Que os sentimentos todos relaxem apenas isso...
Me deixe viva... venha me cuidar...
Que aquele momento em que deitei sobre tuas pernas
para mergulhar profundo nos olhos teus
não morra nunca dentro do teu órgão que bate...
Eu sei que não morrera...
Pois existiram momentos de falhas...
Sim eu consegui sentir o sentimento que vem dai...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mais um pouco de Neruda...

Não tenho nunca mais, não tenho sempre. Na areia
a vitória deixou seus pés perdidos.
Sou um pobre homem disposto a amar seus semelhantes.
Não sei quem és. Te amo. Não dou, não vendo espinhos.

Alguém saberá talvez que não teci coroas
sangrentas, que combati o engano,
e que em verdade enchi a preamar de minha alma.
Eu paguei a vileza com pombas.

Eu não tenho jamais porque distinto
fui, sou, serei. E em nome
de meu mutante amor proclamo a pureza.

A morte é só pedra do esquecimento.
Te amo, beijo em tua boca a alegria.
Tragamos lenha. Faremos fogo na montanha.

(Pablo Neruda. Cem sonetos de amor.)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Saudades de tempos antigos...
De coisas vividas...
Dos machucados que fiz pela vida...
As aventuras... os amores...
Os desenhos antigos...
A casa velha...
As roupas e estilos...
Os doces... as musicas...
Amigos que se foram...
E os que ainda estão por ai...
saudades imensas...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

As vezes gostaria de ter meu coração livre...
Faz algum tempo que me dedico muito ao amor...
Tenho aprendido muito, isso é fato... mas também...
tenho me machucado muito...

Quero ver... quero o cheiro...
Quero a cor... quero o beijo...
Quero os passos... quero o sonho...
Quero o céu...vento e as estrelas...
Quero te-lá...
Quero a arte... quero os ombros...
Quero a paz... quero logo...
Quero dar amor... receber o amor...
Meu mundo é cheio de quereres...
Quero entender minha confusão...
Quero ver... onde isso vai dar...
A ansiedade me corroe...
Espero ansiosamente por uma palavra,
de repente, como se o mundo fosse acabar.
Carrego angustias e dores... me persegue.
A flor que eu tanto cuido e rego não se manifesta...
Ta tudo quieto...
As palavras não tem sons agora...
O silêncio me perturba...
Milhões de pensamentos me atormentam...
No meio desse silêncio meu coração grita e chora,
pedindo tua mão para um carinho...
O silêncio que perturba invade novamente...
Eu com a minha ansiedade tento...
Tento esperar por algum conforto... desse seu amor...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Em um canto da sala escura um cigarro é aceso:
- Então... você a ama não é? NÃO É???
Do outro lado da sala escura um copo de pinga é virado:
- HAHAHAHA, que gosto tem pra você saber isso?
- Nunca terá a alma dela...
- Nem eu nem você nem ninguém a alma dela é livre entendeu!!! Eu quero... eu quero seu amor...
- ôôôh!!! Que lindo, HAHAHAHA e ainda acha que vai conseguir? HAHAHAHA!!! Ela nem sabe que você existe!!!
- Sabe... sabe sim eu sei... eu sinto, eu só quero seu amor... mas já me entristeço...
- HAHAHAHA Que bom que sabe que é i.m.p.o.s.s.í.v.e.l!!!
- NÃO!!! É... quase impossível...
- Então é impossível.
- É quase...
- E qualé a diferença???
- É quase... o coração dela está fechado... tem medo dos amores... e com razão não é mesmo? você alma maldita e impiedosa fez isso, mas não acabarei contigo num ato brutal de violência como o meu peito pede em brasa... acabarei com você com o meu amor... esse amor puro e ardente como lava fresca derretida.
Sim o possível e impossível será feito... sim trarei o céu a lua e todas as estrelas se assim ela desejar e se meu amor aceitar satisfaço meu coração eternamente... doando e recebendo amor sempre...Ah se isso acontecesse dentro do meu peito meu coração não se agüentaria de tanta alegria...
Só assim alma negra desprovida de sentimentos eu te derrotaria...
Escrevendo eu sigo a vida...
Lapes, papel, teclados e pensamentos...
O que escrevo vem beeem de dentro...
As vezes com desespero e dor...
Mas nunca sem amor...
Amor nunca me falta...
Amor...sim o amor...
Ele machuca as vezes...
Mas é inevitalvel...
Ah o amor... meu conbustivel inevitavel...
Sempre me causando problemas...
E eu sempre a procura-lo...

domingo, 3 de janeiro de 2010


Existe uma felicidade hoje...meu coração não está cabendo no meu peito.
A loucura como sempre invadindo e se espreguiçando dentro do meu ser.
As saudades são muitas mas a felicidade de hoje está bem maior.
As flores do campo estão todas por ai exalando seu perfume fresco do campo.
Só sinto por não poder tocá-las agora...
A bailarina é iluminada pelo sol dançando com paixão pelas florestas e bosques inexploráveis.
As nuvens mudam de lugar a todo instante como se brincassem de pique esconde.
Os leões rugem do alto da montanha como se amanhã não existisse.
O vento passa pelo meu corpo trazendo a paz que há muito não havia.
Sim...eu me encontro lá deitada sobre a rede balançando ao pé da cachoeira...

...soneto XVII...

Posto aqui esse soneto que uma florzinha de verão me pediu...

NÃO TE AMO como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

(Pablo Neruda: Cem sonetos de amor XVII)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O mundo já ta outro...
Chega um novo ano...
O primeiro gole é tomado...
O primeiro cigarro é aceso...
Mas as coisas que importam... é meus caros não mudam...sim aquele sentimento irritante ainda perciste sentado no sofá dando risada de suas próprias piadinhas sem graça... e você? você continua ai sentado olhando pro céu pedindo ajuda, pedindo por favor que algo sejá diferente, que algo valha a pena, que aquele chero volte... que os passos de dança recomecem com mais força...paixão...a...amor...
E você cai... cai com uma vontade tremenda de se levantar desse abismo...sorrindo olha aquelas pessoas maravilhosas a sua volta e se prepara para o salto... aquele salto que lava a alma...sim o salto que você sabe que te deixara com o peito aberto e então... as lagrimas começam a brotas de seus olhos...sim é o medo...aquele medo que te da um friozinho cortante e fatal na boca do seu estomago...você sabe que te deixara com o peito aberto...você sabe que te deixara com o peito aberto...você sabe que te deixara com o peito aberto...o medo... a angustia e caindo o pano o salto é dado...