quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O dia hoje nem começou e eu escrevo...
Escrevo porque pra mim é o que me resta...
o que me basta... o que anda me alimentando
e me cuidando...
O mundo é feito de poços muito fundos e
florestas lindas e inimaginaves...
As ideias e decisões são jogadas por esse mundo
dentro do labirinto cerebral de cada ser humano...
A intensidade do senti faz com que o corpo
tenha que responder...
As respostas muitas vezes não são aceitas pelo
outro corpo, mas o labirinto cerebral recebe...
se alimenta...se machuca e destrói o primeiro
corpo... que se afasta... que não joga mais
respostas e tenta sofrer calado...




                                          Me deixa ser livre...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Comentarios a parte...

Acreditar nas loucuras é facíl e reciproco...



O difícil é chegar ao alto das montanhas e não quebrar as asas... essas que foram quebradas e regeneradas varias e varias vezes...


Tomo seus escritos como um vampiro faminto em que seduz sua presa e se alimenta...


A casa verde é onde devemos...


O Alienista devoraremos...

Escrevo para poder jogar no mundo um
pouco de mim...
Se nisso existe alguma importância, o
corpo que escreve já não sabe...
O que importa é que parte de mim
esta jogada no mundo...
As palavras... versos... frases...
A expressão de um corpo que grita...
chora... sorri...
A calmaria inquieta de amores inconstantes...
O romantismo boémio que se mistura com
o farfalhar de um milhão de fagulhas dilacerantes...
Aos meus ouvidos já gritaram intensa...
Ao meu peito já jogaram Flores e pedras...
em minhas mão depositaram preciosidades...
A cabeça sempre coberta de tintas coloridas e
blocos de concreto...
Na mente e na alma... Salvador Dali dançando
tango com a amada Frida sobre o jardim coberto
com a mesma Flor...
Escrevo para poder jogar no mundo um pouco
de mim... sem fim... capim...
Apenas um ponto sobre o vasto...
A mim...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Minha visão sobre as coisas ou simples desabafo...



15 de Setembro de 2010

É tão ruim amar uma pessoa confusa, uma pessoa tão diferente mas ao mesmo tempo tão igual...
De repente hoje parece que as chances de alguma coisa já não existem mais... amanhã não se sabe...
Estou muito esgotada de toda essa realidade/sonho...
Gostaria que esse amor todo me abandonasse, gostaria que essa frase que escrevi se tornasse realidade...
Eu poderia pedir sim que ela me amasse mas não, peço que esse amor me deixe hoje... porque amanhã não já não se sabe.
As vezes uma parede enorme e muito dura se coloca entre nós...
Eu como romântica, patética e impulsiva me jogo sobre a parede tentando destrui-la com meus próprios punhos que só se ferem e obtém poucos resultados...
Ela como racional, fria e enraizada sobre a terra, observa as tentativas, analisa ao pé da letra, sofre calada e se afasta mais um pouco... hora com o corpo hora com as palavras...
Ah!!! Não sei, só sinto que estou cansada... hoje percebo que os ferimentos do meu corpo pela parede, tem sido invão e que não quero mais lutar em meio a toda essa escuridão...
Da minha boca poucas palavras quero que saia... e muito menos do coração hoje... amanhã já não se sabe...
Mais uma vez a pequena caixa de Pandora aguarda meu coração...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010







E vamos falar sobre aniversários...
O dia em que nascemos tem significados
os quais as vezes não percebemos...
Algumas pessoas entristecem outras
comemoram Publicar postagemmais um...
Existem os amigos as familias todos
preocupados em poder dizer parabéns...
com um toque de bolo nos finais...


E termino dizendo:
- Parabéns a Flor que nascera amanhã outra vez...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010


(Chico Buarque - Atrás da porta / Interprete: Elis Regina) 

Sentada sobre o desfiladeiro
penso nos corrosivos da alma...
Os frutos amadurecem e os já
amadurecidos apodrecem...
A presença das sombras
consegue nitidamente incomodar...
Cansada das definições e limitações
impostas por aqueles que são os
amores...
Meu coração já não consegue mais
sentir alguma dor... esta amortecido
e mortificado pelas dores que habitam
tempos a fio...
As cicatrizes a todo momento se abrem
e se fecham dolorosamente fazendo meu
sangue gelar...
Os ares se perdem a todo momento e a cabeça
nunca para de gritar...
O cansaço já saturou e a voz não consegue sair
da garganta que se fecha e engole em seco...
Não consigo entender por que eu mesma
ato minhas mãos e me deixo chicotear...
Gostaria de ter mais algumas conversas
com a misteriosa liberdade que se coloca
as vezes... ela nunca fica... apenas gosta de me
visitar de vez enquanto...
Preciso de mais espaço no meu pequeno palco
improvisado pois as atuações que se colocam
ainda conseguem me desestruturar de formas
estranhas...
Sinto a maldita necessidade de gritar o que
meu peito sussurra aos meus ouvidos...
Amaldiçoada... amaldiçoada é como eu me sinto...

A dependência me esgota como se fosse uma droga pesada,
um câncer que cozinha minhas entranhas sujando
meu ser do puro vermelho sangue...