Pra que utilizar de palavras tão grosseiras?
Palavras pesadas...
As mãos tão delicadas se colocaram pesadamente
sobre meu colarinho.
Realmente agora entendo quando dizem
que se pode esperar...
Mas ainda sim é inacreditável...
Me despeço das brigas... das discussões... dos momentos
de tensões criados pelo pó de baixo do sofá...
Tudo acabou passando dos limites sendo que os limites
já tinha sido estendido mais alguns cm...
Eu não tenho mais nenhuma cobrança a fazer...
nem um puxãozinho de orelha...
Nem uma preocupação corriqueira nem uma vontade...
Sim infelizmente... o meu descuido incomoda e o meu cuidado
mais ainda...
Me coloquei em cima do muro... nem de um lado nem de outro...
Nem esquerda nem direita... nem puxão ou pegada leve...
Joguei todas as cartas do meu tarô ao vento... não me decido mais
por nada apenas espero no silêncio de mim mesma...
Apenas espero o destino resolver pelos seus filhos agora vendados...
Sim estranhamente dentro de mim nesse momento tudo esta em absoluto silêncio...
Nem uma briga travada entre a mente e o coração...
Os dois simplesmente emudeceram num estado de choque profundo...
Melhor assim...
Finalmente não quis mais ficar de pé me sentei na cadeira de balanço
para poder facilitar os pensamentos de
ficarem no lugar...
Minha teimosia se extinguiu nem ela esta afim de brigar...
As lágrimas de meus olhos secaram e minhas mão se esconderam...
Talvez essa tenha sido a grande cena final esperada.
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
(Nosso estranho amor - Caetano Veloso)
O coração a todo instante sussurrava aos ouvidos
alguns dizeres de alguém que o encantara...
Sussurrou por dias e noites sem cessar...
Sussurrou até o corpo não mais obedecer...
Sussurrou até a mente se convencer de que
aquele alguém encantador era bom o suficiente
para entrar em seu louco universo...
Sussurrou tanto que aquele corpo padecia em
silêncio ao ver aquele alguém...
que se desesperava ao sentir aquele cheiro...
Sussurrou tanto que fez aquele corpo agora já
entregue a todos os encantos acreditar que
seria possível...
Então o corpo entregue sussurrou aos ouvidos encantadores
os sussurros sinceros de seu coração...
O mundo se derreteu os sussurros que agora já aviam se
transformado em sentimento puro e sólido explodiram no
peito do corpo padecido...
Aqueles sussurros já não eram mais interessantes a mente
se perdeu o coração arrependido chorava dolorido sem razão
pois agora já não conseguia se livrar daqueles sussurros era
tarde de mais avia se transformado em uma maldição...
Pois o que aquela pessoa encantadora avia dito ao ouvir aqueles
sussurros é que ali em seu corpo, mente, alma e coração ninguém avia sussurrado
nada sobre o corpo que padecia...
Ali não avia amor apenas uma grande e dolorosa ida sem volta as desilusões...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A festa acabou...
A banda parou
e a realidade nua
e crua voltou...
O amor não morreu...
A boca não se calou...
O olho não secou...
Mas o mundo todo caiu...
Você não me amou...
O carteiro chegou...
O jardim explodiu...
Minha mão se calou...
Outro peito amou...
A gravida pariu...
Seu olhar não ficou...
A gente dançou e o
velho sorriu...
Tua mão não ficou
meu peito chorou
e todo mundo viu....
A banda parou
e a realidade nua
e crua voltou...
O amor não morreu...
A boca não se calou...
O olho não secou...
Mas o mundo todo caiu...
Você não me amou...
O carteiro chegou...
O jardim explodiu...
Minha mão se calou...
Outro peito amou...
A gravida pariu...
Seu olhar não ficou...
A gente dançou e o
velho sorriu...
Tua mão não ficou
meu peito chorou
e todo mundo viu....
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhar os meus sonhos
por fim...
(Cartola)
Chorei e minhas lágrimas aqui
não serão especificadas...
Talvez nunca sejam...
Apenas escorrem pelo
rosto que se cansou...
O corpo... cansado...
A mente... cansada...
Mas me pergunto por
diversas vezes por que
mesmo assim as dores
são tão intensas?
Não gostaria mais de utilizar
algumas palavras gastas de meu
trágico vocabulário mas é inevitável...
Talvez apenas devesse sofrer e um
grande ponto final...
Insisto em querer saber as falhas
de minha construção... as grandes
falhas do meu peito em carne viva...
As falhas humanas e naturais de
minha alma insana...
Hoje não me colocaram em lugar algum
eu me coloquei...
Me coloquei em um profundo poço sem
fundo... sujo... escuro... cheio de lodo...
A saída desse poço esta guardada em
profundo estado de inconsciência é
por isso que existem ainda as perguntas
sem respostas e lágrimas...
Talvez eu não devesse me aproximar...
Não sei... apenas preferindo a distância...
Não quero que aja final apenas...
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhar os meus sonhos
por fim...
(Cartola)
Chorei e minhas lágrimas aqui
não serão especificadas...
Talvez nunca sejam...
Apenas escorrem pelo
rosto que se cansou...
O corpo... cansado...
A mente... cansada...
Mas me pergunto por
diversas vezes por que
mesmo assim as dores
são tão intensas?
Não gostaria mais de utilizar
algumas palavras gastas de meu
trágico vocabulário mas é inevitável...
Talvez apenas devesse sofrer e um
grande ponto final...
Insisto em querer saber as falhas
de minha construção... as grandes
falhas do meu peito em carne viva...
As falhas humanas e naturais de
minha alma insana...
Hoje não me colocaram em lugar algum
eu me coloquei...
Me coloquei em um profundo poço sem
fundo... sujo... escuro... cheio de lodo...
A saída desse poço esta guardada em
profundo estado de inconsciência é
por isso que existem ainda as perguntas
sem respostas e lágrimas...
Talvez eu não devesse me aproximar...
Não sei... apenas preferindo a distância...
Não quero que aja final apenas...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Agora quis escrever...
Sim sem mais nem menos escrevo
algumas palavras soltas...
Minha escrita esta mais estranha que nunca...
Apenas não a um assunto que seja bom
o suficiente para ser escrito...
Exigências muitas...
Mas ainda sim nenhum assunto interessante...
Será que isso pode ser prejudicial?
E se não houver mais uma volta da escrita?
Então pelo menos que ela se revolte
que seja forte...
Que continue iludindo e se iludindo...
Seduzindo pelo menos a mim que escreve
e escolhe cada uma dessas palavras...
Eu sei já sinto que vou ser abandonada nesse mundo virtual
de poemas... e poesias insanas...
Te digo como isso é injusto comigo...
Não... não falarei dos assuntos amargos
que saem da sua boca pois já sei de cór
só acho injusto mas sei que é necessário
por isso me despeço da pagina do seu
jardim...
Visite meu planeta me traga saudades do que
escreveu...
Peço também que o abandono não seja
eterno enquanto dure mas sim breve...
Quis escrever mas agora já se foi o tempo...
Sim sem mais nem menos escrevo
algumas palavras soltas...
Minha escrita esta mais estranha que nunca...
Apenas não a um assunto que seja bom
o suficiente para ser escrito...
Exigências muitas...
Mas ainda sim nenhum assunto interessante...
Será que isso pode ser prejudicial?
E se não houver mais uma volta da escrita?
Então pelo menos que ela se revolte
que seja forte...
Que continue iludindo e se iludindo...
Seduzindo pelo menos a mim que escreve
e escolhe cada uma dessas palavras...
Eu sei já sinto que vou ser abandonada nesse mundo virtual
de poemas... e poesias insanas...
Te digo como isso é injusto comigo...
Não... não falarei dos assuntos amargos
que saem da sua boca pois já sei de cór
só acho injusto mas sei que é necessário
por isso me despeço da pagina do seu
jardim...
Visite meu planeta me traga saudades do que
escreveu...
Peço também que o abandono não seja
eterno enquanto dure mas sim breve...
Quis escrever mas agora já se foi o tempo...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Apenas descobri que quanto mais se convive e conhece uma pessoa menos coisas sobre ela realmente você saberá...
Desilusões na dança de roda se colocaram...
Sem problemas aqui nós dançamos aquilo que se toca na vitrola de Dali...
Ontem as esperanças se jogaram do abismo... eu não pude fazer nada...
na verdade eu não quis fazer nada se não apenas observar a trágica cena que na minha opinião ainda foi bem fraquinha, algumas palmas foram gastas e as pessoas foram se retirando...
Ainda sim meia dúzia de gatos pingados que ali ficaram discutiam sobre as dores da alma e amores rotos...
Então me desliguei... assuntos passados ficam com titio passado...
Vamos ver as janelas?
Vamos pular pelas janelas?
Vamos danças nas janelas?
Ai! Apenas convites sem importância eu me vou agora e talvez nem volte e nem olhe pra trás...
Minha dança não pode retroceder ao começo pois agora já aprendi até a metade o corpo me pede os passos que não alcancei ainda... ansiedade corrosiva...
Esperar também é tolice, tenho que aprender a dançar solo...
Alto conhecimento de decadências nostálgicas...
As luzes se ascendem e apagam o tempo todo!
Troquem as lampâdas nada de choramingos com problemas resolviveis...
Me de uma cadeira pois agora me cansei preciso sentar com as pernas pro ar
e renovar a sensação perdida...
Não tente prender nem persuadir os pequenos pássaros pois esses são muito faladores em momentos e muito discretos em outros...
Não se esqueça minha cara que eu ainda posso voar mais longe do que se é imaginado de sua visão enraizada na terra...
Desculpa apenas preciso de um cigarro...
Desilusões na dança de roda se colocaram...
Sem problemas aqui nós dançamos aquilo que se toca na vitrola de Dali...
Ontem as esperanças se jogaram do abismo... eu não pude fazer nada...
na verdade eu não quis fazer nada se não apenas observar a trágica cena que na minha opinião ainda foi bem fraquinha, algumas palmas foram gastas e as pessoas foram se retirando...
Ainda sim meia dúzia de gatos pingados que ali ficaram discutiam sobre as dores da alma e amores rotos...
Então me desliguei... assuntos passados ficam com titio passado...
Vamos ver as janelas?
Vamos pular pelas janelas?
Vamos danças nas janelas?
Ai! Apenas convites sem importância eu me vou agora e talvez nem volte e nem olhe pra trás...
Minha dança não pode retroceder ao começo pois agora já aprendi até a metade o corpo me pede os passos que não alcancei ainda... ansiedade corrosiva...
Esperar também é tolice, tenho que aprender a dançar solo...
Alto conhecimento de decadências nostálgicas...
As luzes se ascendem e apagam o tempo todo!
Troquem as lampâdas nada de choramingos com problemas resolviveis...
Me de uma cadeira pois agora me cansei preciso sentar com as pernas pro ar
e renovar a sensação perdida...
Não tente prender nem persuadir os pequenos pássaros pois esses são muito faladores em momentos e muito discretos em outros...
Não se esqueça minha cara que eu ainda posso voar mais longe do que se é imaginado de sua visão enraizada na terra...
Desculpa apenas preciso de um cigarro...
Coloquei meus pensamentos para secar no varal das ilusões...
Tranquei meus sentimentos no armário das almas cansadas...
Destruí os muros labirinticos...
Amarrei minhas mãos com as correntes da desilusão...
Lavei meus olhos com as aguas da realidade...
E por fim joguei as esperanças pela janela...
Os lápis estão todos desapontados...
Tranquei meus sentimentos no armário das almas cansadas...
Destruí os muros labirinticos...
Amarrei minhas mãos com as correntes da desilusão...
Lavei meus olhos com as aguas da realidade...
E por fim joguei as esperanças pela janela...
Os lápis estão todos desapontados...
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