A parte de um desejo...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto os olhos não vêem, o coração sente
o gosto doce...
Partes de um desejo...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto o coração sente um gosto doce
os olhos não vêem...
Partes e desejos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto um gosto doce sente o coração,
não vêem os olhos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
A parte de um desejo...
O gosto...
Partes de um desejo...
O coração sente...
Partes e desejos...
Os olhos não vêem...
A um desejo de parte...
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
sexta-feira, 25 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Se me visse assim desse jeito que me vem ao pensamento
talvez o mundo todo de cabeça pra baixo ficasse
e eu te confundisse e amedrontasse...
Curioso que exatamente isso é o que rola agora...
Nem quero corpos, nem danças de passos acostumados...
Simplesmente descobri os meus olhos e encontrei a parte
da vida em que estava fora do meu livro...
Apenas deixe que eu apóie o meu corpo em suas costas para acompanhar
sua pequena dança de passos miúdos...
talvez o mundo todo de cabeça pra baixo ficasse
e eu te confundisse e amedrontasse...
Curioso que exatamente isso é o que rola agora...
Nem quero corpos, nem danças de passos acostumados...
Simplesmente descobri os meus olhos e encontrei a parte
da vida em que estava fora do meu livro...
Apenas deixe que eu apóie o meu corpo em suas costas para acompanhar
sua pequena dança de passos miúdos...
terça-feira, 15 de março de 2011
A menina levantou logo cedo com sua roupa de dançar...
Desceu as escadarias criando movimentos plásticos
transando com o mundo e todo mundo...
Saiu pelas ruas puxando as pessoas para dançar
o seu bolero de ravel particular...
Dobrou as esquinas contemporânea-mente se achando
num tango argentino em plena praça da estação...
Terminou com uma valsa de Viena nas escadarias
do Carmo beijando os lábios de seu próprio eu
projetado nas asas de uma borboleta colorida...
Sorriu e disse adeus...
Desceu as escadarias criando movimentos plásticos
transando com o mundo e todo mundo...
Saiu pelas ruas puxando as pessoas para dançar
o seu bolero de ravel particular...
Dobrou as esquinas contemporânea-mente se achando
num tango argentino em plena praça da estação...
Terminou com uma valsa de Viena nas escadarias
do Carmo beijando os lábios de seu próprio eu
projetado nas asas de uma borboleta colorida...
Sorriu e disse adeus...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Quis escrever alguma coisa que valesse a pena mas não sei se isso foi conseguido...
Talvez tudo que eu escreva valha a pena ou talvez não valha nem o gasto de meus
dedos sobre esse teclado...
Escrevi de dores... escrevi de amores... escrevi de você sentada na calçada de pernas
cruzadas... você sim o meu lirismo em desconstrução... eterno definhamento...
Escrevi sobre passos... janelas... paredes de concreto...
Amei loucamente os detalhes do mundo e de todo mundo...
Criei um universo surreal que não consigo deixa-lo... nem quero deixa-lo...
Conversei com o silêncio com a liberdade desejada... encontrada...
Teses e teses foram escritas sobre jardins, flores, espinhos e pássaros...
E mais que tudo isso falei de olhos, falei de almas que se relacionaram,
se perderam e não se deixaram...
Enganei leitores dizendo a verdade nua e crua...
Plantei esperanças depois as matei e joguei-as pelo vasto oco de universos
que nem eu me conheço...
Me joguei... me jogaram... te joguei...
Fui e voltei do infinito dançando perdendo e achando minhas forças...
Escrevi sobre Frida... Dali e tudo aquilo que achei que valesse a pena...
Mas mesmo assim acho que o entendimento sobre qualquer de meus assuntos
foram meus...
A penas isso e um grande ponto final.
Talvez tudo que eu escreva valha a pena ou talvez não valha nem o gasto de meus
dedos sobre esse teclado...
Escrevi de dores... escrevi de amores... escrevi de você sentada na calçada de pernas
cruzadas... você sim o meu lirismo em desconstrução... eterno definhamento...
Escrevi sobre passos... janelas... paredes de concreto...
Amei loucamente os detalhes do mundo e de todo mundo...
Criei um universo surreal que não consigo deixa-lo... nem quero deixa-lo...
Conversei com o silêncio com a liberdade desejada... encontrada...
Teses e teses foram escritas sobre jardins, flores, espinhos e pássaros...
E mais que tudo isso falei de olhos, falei de almas que se relacionaram,
se perderam e não se deixaram...
Enganei leitores dizendo a verdade nua e crua...
Plantei esperanças depois as matei e joguei-as pelo vasto oco de universos
que nem eu me conheço...
Me joguei... me jogaram... te joguei...
Fui e voltei do infinito dançando perdendo e achando minhas forças...
Escrevi sobre Frida... Dali e tudo aquilo que achei que valesse a pena...
Mas mesmo assim acho que o entendimento sobre qualquer de meus assuntos
foram meus...
A penas isso e um grande ponto final.
quinta-feira, 10 de março de 2011
O carnaval se foi mais uma vez...
A grande festa da carne onde
todos os demônios se colocam
pra fora de seus infernos...
A orgia nitidamente colocada
se espalha pela imensidão de
corpos que se desnudam...
O álcool que acompanha
as noites molhadas de suor...
chuva e quereres...
O carnaval se foi...
Agora voltemos do ponto
em que partimos e vamos
caminhar pois o mundo agora
sim volta a girar normalmente...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Entraram no apartamento...
Acenderam um cigarro...
aquele rock 60...
Se embriagaram...
Se intoxicaram deles mesmos
nas multidões de risos, balbúrdias
e pulinhos na varanda...
Quebraram a estátua de bailarina
que ficava na mesa de centro da sala...
Entraram em parafuso na cozinha
discutindo Napoleão...
Perguntaram por Sabrina as 3:30...
Jogaram seus corpos uns nos outros
procurando entender a si mesmo...
Quiseram afogar as questões afogadas na
privada do segundo andar...
Dançaram as 4:15 com vontade de deixar
o amanhã morrendo na banheira...
Escreveram no corrimão das escadas
com o batom de Juliana só de sacanagem...
Se olharam no sofá mas não surgiu aquela
coragem de dizer alguma coisa que valesse
apena pesada de conhecimento humano...
Deitaram na garagem olharam pro teto
tentando entender as vidraças quebradas do
seu Zé...
Deixaram a sujeira... a energia corriqueira...
A lembrança esquecivel...
Bateram a porta e sairam...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Borboletas no quintal da frente...
Borboletas coloridas revoando minhas
janelas...
Borboletas pelo novo caminho que vai
sendo construído de olhos vendados...
Borboletas que simbolizam a libertação
de dias negros...
Borboletas tão delicadas indo e vindo
no vento...
Borboletas azuis dançando por todo
meu corpo... meus pequenos passos de borboletas...
Espero a transformação de minha alma em belas borboletas...
terça-feira, 1 de março de 2011
Hoje eu endureço...
Me coloco do avesso...
O coração recheado de amores
se congela... não quero mais
o amor e enquanto ele se empurrar
pra dentro de mim eu o empurrarei
com toda minha força pra longe...
Não foram apenas experiências ruins
foram experiências que me dilaceraram
toda por dentro...
E pergunto quem vai se agachar e pegar
os meus pedaços?
Silêncio...
Os intensos não deveriam amar nunca
isso seria uma grande dor a menos...
Não quero mais o amor como meu guia
de movimento...
De preferência não me toquem nem se aproximem
do meu coração porque agora eu não deixo não...
Ficarei muito atenta com a paixão sorrateira
tentando entrar silenciosamente pelo meu corpo...
Espero conseguir chegar a um tipo de amnésia
esquecendo o amor..
Esquecer tudo que me machucou tanto...
Esquecer dos cuidados carinhosos que nunca
foram totalmente bem aceitos...
Esquecer de você no mundo dos amores impossíveis...
Esquecer que existe tudo isso...
Apenas esquecer...
Nem flores nem espinhos nem pássaros muito menos jardins...
Eu quero apenas brincar com as borboletas...
Me coloco do avesso...
O coração recheado de amores
se congela... não quero mais
o amor e enquanto ele se empurrar
pra dentro de mim eu o empurrarei
com toda minha força pra longe...
Não foram apenas experiências ruins
foram experiências que me dilaceraram
toda por dentro...
E pergunto quem vai se agachar e pegar
os meus pedaços?
Silêncio...
Os intensos não deveriam amar nunca
isso seria uma grande dor a menos...
Não quero mais o amor como meu guia
de movimento...
De preferência não me toquem nem se aproximem
do meu coração porque agora eu não deixo não...
Ficarei muito atenta com a paixão sorrateira
tentando entrar silenciosamente pelo meu corpo...
Espero conseguir chegar a um tipo de amnésia
esquecendo o amor..
Esquecer tudo que me machucou tanto...
Esquecer dos cuidados carinhosos que nunca
foram totalmente bem aceitos...
Esquecer de você no mundo dos amores impossíveis...
Esquecer que existe tudo isso...
Apenas esquecer...
Nem flores nem espinhos nem pássaros muito menos jardins...
Eu quero apenas brincar com as borboletas...
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