Sentimento...
Sensação de vazio...
Saudade que mata...
Morte do que se sente.
Morte de minha alma
que não crê absorta.
A perna esquerda que se arrasta
tentando se reerguer de uma avalanche.
A perna direita se perdeu.
Agora o que resta são os movimentos
dos braços.
Quando olhas no meu olho eu não consigo,
viro o rosto.
Cansada de correr e correr e correr dentro
desse túnel infinito.
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
quarta-feira, 28 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Me sinto no ritmo dessa musica nesse exato momento...
Correnteza
(Djavan)
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor (bis)
Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou, a correnteza levou
A correnteza levou
E choveu uma semana e eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou
Depois da chuva passada
céu azul se apresentou
Lá à beira da estrada, vem vindo o meu amor
A correnteza do rio vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
sonhando com nosso amor
Sonhando com nosso amor
Sonhando com nosso amor
Oh, dandá, oh, dandá.
terça-feira, 20 de março de 2012
Alguns olhares...
Algumas palavras ditas
ao telefone.
Antes disso estava sonhando
com você.
Confesso que isso tem me
incomodado um pouco, pois
você insiste em fazer algumas
participações especiais neles.
Essa noite fomos para um país
estrangeiro.
Chegamos a noite e estávamos
numa daquelas praças maravilhosas
de lá, por alguns instantes você saiu,
eu fiquei lá, observando aquele lugar,
sem acreditar que realmente estávamos
lá. Logo você voltou, estava emocionada.
Olhando suas lagrimas as enxuguei
delicadamente com meus dedos. Você
também não conseguia acreditar, me dizia
estar emocionada de ver as primeiras flores
daquele lugar, que a energia do lugar era
incrível e que se arrependia de não ter
ido antes comigo... nos abraçamos.
Despertei.
A ansiedade no meu peito: é pelo que
esta escondido nessas imagens.
O que incomoda: é sua presença neles.
O que me dilacera: é meu inconsciente/
consciente que não me deixa.
Que não te deixa.
Algumas palavras ditas
ao telefone.
Antes disso estava sonhando
com você.
Confesso que isso tem me
incomodado um pouco, pois
você insiste em fazer algumas
participações especiais neles.
Essa noite fomos para um país
estrangeiro.
Chegamos a noite e estávamos
numa daquelas praças maravilhosas
de lá, por alguns instantes você saiu,
eu fiquei lá, observando aquele lugar,
sem acreditar que realmente estávamos
lá. Logo você voltou, estava emocionada.
Olhando suas lagrimas as enxuguei
delicadamente com meus dedos. Você
também não conseguia acreditar, me dizia
estar emocionada de ver as primeiras flores
daquele lugar, que a energia do lugar era
incrível e que se arrependia de não ter
ido antes comigo... nos abraçamos.
Despertei.
A ansiedade no meu peito: é pelo que
esta escondido nessas imagens.
O que incomoda: é sua presença neles.
O que me dilacera: é meu inconsciente/
consciente que não me deixa.
Que não te deixa.
sábado, 17 de março de 2012
Tudo anda meio azul e redondo...
Azul, redondo e cabelos compridos...
Recortes de revistas nas paredes.
Necessidade de imagens que me
leve ao outro. Nesse instante sinto
necessidade de dar uma cambalhota
e sentir aquela sensação do momento
em que estamos de cabeça para baixo.
Tenho ficado muito de cabeça pra baixo...
é sensação anda me dando conforto, um
pouco de loucura e vida.
Azul, redondo e cabelos compridos...
Recortes de revistas nas paredes.
Necessidade de imagens que me
leve ao outro. Nesse instante sinto
necessidade de dar uma cambalhota
e sentir aquela sensação do momento
em que estamos de cabeça para baixo.
Tenho ficado muito de cabeça pra baixo...
é sensação anda me dando conforto, um
pouco de loucura e vida.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Talvez agora eu vá escrever alguma coisa
poeticamente poética.
(s.f. Arte de elaborar composições poéticas. / Tratado de versificação.
poeticamente poética.
(s.f. Arte de elaborar composições poéticas. / Tratado de versificação.
/ Conjunto de recursos expressivos,
especialmente quanto à técnica do verso,
de um escritor, de uma época.)
Algumas milhares de palavras que talvez
nem Aurélio saiba da existência delas.
Palavras esquisitas, esquecidas, palavrasque muitas vezes,
e de formas diferentes, com sentidosdiferentes foram ditas.
As palavras poéticas de carinho...
As palavras de atenção, ciumes ou
a tentativa de razão, palavras meio vazias
que só fazem sentido depois do sentido.
Algumas palavras cheias de vida, palavras de
felicidade alegria, palavras de festas e danças,
palavras que são ditas com olhares, um tipo
de telepatia.
Palavras escorridas pelos corrimãos de madeira
maciça, palavras atiradas ao vento, não tem sabor de palavra,
mas ainda sim palavra..
Uma palavra de amigo no meio
daquela escuridão e dragões esverdeados ao fundo doburaco negro.As palavras somem, ficam guardadas num lugar meioabismo...Só retornam depois dos minutos que não se sustentam,as letras não conseguem sair da boca.PALAVRAS!!! Por fim grita.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Queria apenas dar amor...
Receber carinho...
Encontrar vários pontos
de luz...
Mas agora o que acontece
é que tudo que sai da minha boca,
do meu corpo, incomoda, machuca,
é motivo pra acumulo de angustias.
Eu não quero mais essa nuvem preta
sobre minha vida.
A minha proposta desde o inicio sempre
foi muito clara, apenas o amor, o cuidado
mesmo que de um jeito desajeitado é o
meu jeito, eu me esforço pra entender o
seu então se esforce e entenda o meu.
Não quero discutir agora nada sobre
nada.
Me deixa respirar pois eu estou te
deixando livre pra respirar.
A unica coisa que tenho implorado
é a felicidade tanto a minha quanto
a sua.
Chega de conflitos que nem existem.
Receber carinho...
Encontrar vários pontos
de luz...
Mas agora o que acontece
é que tudo que sai da minha boca,
do meu corpo, incomoda, machuca,
é motivo pra acumulo de angustias.
Eu não quero mais essa nuvem preta
sobre minha vida.
A minha proposta desde o inicio sempre
foi muito clara, apenas o amor, o cuidado
mesmo que de um jeito desajeitado é o
meu jeito, eu me esforço pra entender o
seu então se esforce e entenda o meu.
Não quero discutir agora nada sobre
nada.
Me deixa respirar pois eu estou te
deixando livre pra respirar.
A unica coisa que tenho implorado
é a felicidade tanto a minha quanto
a sua.
Chega de conflitos que nem existem.
terça-feira, 13 de março de 2012
Andando pelos novos corredores
de novas estruturas teatrais te vi.
Não sei o que senti, se uma mistura
de oi com adeus ou até logo.
Você nem me viu.
Continuei caminhando em direção
a corredores antigos, então me lembrei
de épocas passadas e percebi como
aquilo tudo que havia passado já teve algum
sentido um dia...
Mas e hoje, qual o sentido
Espero que os valores do que se foi
sentido permaneçam intactos como
pra mim estão.
Não consigo lidar muito bem com a frieza dos
outros porém já não reclamo mais pois
eu também ando muito fria, o coração
esta quente mas o meu corpo esta com
uma barreira fina de gelo.
Não estou triste nem confusa apenas
estou por aqui observando a absorvendo.
Sendo observada.
de novas estruturas teatrais te vi.
Não sei o que senti, se uma mistura
de oi com adeus ou até logo.
Você nem me viu.
Continuei caminhando em direção
a corredores antigos, então me lembrei
de épocas passadas e percebi como
aquilo tudo que havia passado já teve algum
sentido um dia...
Mas e hoje, qual o sentido
Espero que os valores do que se foi
sentido permaneçam intactos como
pra mim estão.
Não consigo lidar muito bem com a frieza dos
outros porém já não reclamo mais pois
eu também ando muito fria, o coração
esta quente mas o meu corpo esta com
uma barreira fina de gelo.
Não estou triste nem confusa apenas
estou por aqui observando a absorvendo.
Sendo observada.
domingo, 11 de março de 2012
(Auto) Biografia.
Senta na cadeira de frente para o encosto,
pernas cruzadas no encosto, as mãos indo em direção ao rosto
levemente porem muito forte, retira tudo aquilo
que não quer nela, no corpo dela, abraça bruscamente
o encosto da cadeira, lentamente vai escorrendo sua perna e
seu pé direito para fora da cadeira na lateral para baixo,
coloca o pé no chão, o corpo continua na mesma posição
inicial mas agora com o pé para fora dessa esfera, poe finalmente
o pé no chão em seguida coloca o outro até ficar de pé em
plano baixo com as costas para o alto, passa as mão sobre as
pernas querendo novamente arrancar, limpar alguma coisa
de seu corpo, até que as mão, se desencontram das pernas e se
encontram com a liberdade, o relaxamento, a cabeça esta virada para cima
junto com o colo, as costas totalmente viradas para o chão.
Ela vê as estrelas, ela sente essa liberdade por alguns instantes
até que seu corpo se fecha de cócoras, as palmas das
mãos bem abertas no chão procurando raízes, procurando
a segurança da mãe terra, acha uma garrafa em baixo de
sua cadeira, derruba a cadeira deixando essa garrafa a mostra,
encontra mais adiante uma foto de uma pequena garotinha
de não mais que quatro anos de idade sorrindo gostosamente,
é ela mesma... então uma nostalgia a invade, uma saudade absurda
de seus tempos de infância explode em seu peito chegando até
a machuca-la, nesse momento ela já não sabe se sorri ou se chora,
esta deitada ao lado da fotografia a observando quando de repente
ela se pega olhando para o céu com vontade de o ver como ela
o via antigamente. Novamente suas mão vão ao seu rosto tentando
limpar alguma coisa que a incomoda, ela se levanta olhando para o
céu sem se quer se preocupar com o que esta a sua frente, nesse momento,
o mais importante para ela são as estrelas que a envolvem por toda
parte...
pernas cruzadas no encosto, as mãos indo em direção ao rosto
levemente porem muito forte, retira tudo aquilo
que não quer nela, no corpo dela, abraça bruscamente
o encosto da cadeira, lentamente vai escorrendo sua perna e
seu pé direito para fora da cadeira na lateral para baixo,
coloca o pé no chão, o corpo continua na mesma posição
inicial mas agora com o pé para fora dessa esfera, poe finalmente
o pé no chão em seguida coloca o outro até ficar de pé em
plano baixo com as costas para o alto, passa as mão sobre as
pernas querendo novamente arrancar, limpar alguma coisa
de seu corpo, até que as mão, se desencontram das pernas e se
encontram com a liberdade, o relaxamento, a cabeça esta virada para cima
junto com o colo, as costas totalmente viradas para o chão.
Ela vê as estrelas, ela sente essa liberdade por alguns instantes
até que seu corpo se fecha de cócoras, as palmas das
mãos bem abertas no chão procurando raízes, procurando
a segurança da mãe terra, acha uma garrafa em baixo de
sua cadeira, derruba a cadeira deixando essa garrafa a mostra,
encontra mais adiante uma foto de uma pequena garotinha
de não mais que quatro anos de idade sorrindo gostosamente,
é ela mesma... então uma nostalgia a invade, uma saudade absurda
de seus tempos de infância explode em seu peito chegando até
a machuca-la, nesse momento ela já não sabe se sorri ou se chora,
esta deitada ao lado da fotografia a observando quando de repente
ela se pega olhando para o céu com vontade de o ver como ela
o via antigamente. Novamente suas mão vão ao seu rosto tentando
limpar alguma coisa que a incomoda, ela se levanta olhando para o
céu sem se quer se preocupar com o que esta a sua frente, nesse momento,
o mais importante para ela são as estrelas que a envolvem por toda
parte...
É isso, sempre começos e finais
as avessas...
Agora me sinto um pouco estranha
liberta e desnuda...
Os sentimentos a flor da pele,
uma grande sensibilidade mas ao
mesmo tempo com muita força e
paciência para lidar com assuntos
que parecem nem ser mais tão interessantes
e sim uma perda de tempo...
Não quero olhar janelas, nem abrir porta,
ou sair voando por ai apenas quero o alto
conhecimento e claro o teatro, as pessoas queridas
que vem me ver em minha morada, além disso eu não
quero não.
as avessas...
Agora me sinto um pouco estranha
liberta e desnuda...
Os sentimentos a flor da pele,
uma grande sensibilidade mas ao
mesmo tempo com muita força e
paciência para lidar com assuntos
que parecem nem ser mais tão interessantes
e sim uma perda de tempo...
Não quero olhar janelas, nem abrir porta,
ou sair voando por ai apenas quero o alto
conhecimento e claro o teatro, as pessoas queridas
que vem me ver em minha morada, além disso eu não
quero não.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Um ponto...
Um ponto daqueles que vai
ao final da frase,
ao final do texto,
ao final do discurso, do poema.
O ponto que vem entre o final e
o levantar-se da cadeira para ir
a cozinha tomar um café.
Foi dado o ponto final, o grande cheque e mate
tão esperado...
Um ciclo foi fechado para outro
poder se abrir...
A lua amarela, grande e cheia veio me dizer...
Vênus se alinhou e me trouxe o ponto.
Um ponto daqueles que vai
ao final da frase,
ao final do texto,
ao final do discurso, do poema.
O ponto que vem entre o final e
o levantar-se da cadeira para ir
a cozinha tomar um café.
Foi dado o ponto final, o grande cheque e mate
tão esperado...
Um ciclo foi fechado para outro
poder se abrir...
A lua amarela, grande e cheia veio me dizer...
Vênus se alinhou e me trouxe o ponto.
terça-feira, 6 de março de 2012
Pensei...
As vezes dizemos meias bobagens...
Me sinto invadida por sentimentos ácidos
as vezes...
Nesse momento percebo que as vezes o ser humano
é de mais para mim...
Eu humana e humanos...
Alheios, desconhecidos que conheço a muito...
A cabeça as vezes tem que ser colocada no lugar...
No lugar onde existe a tranquilidade e paz do caos
humano, das interpretações de palavras e gestos...
Ações... ações que são feitas tanto pelo meu corpo
quanto o corpo do outro que as vezes não são entendidas nem
por quem esta fazendo...
Agora mais que nunca quero me encontrar num ponto qualquer
que não esses pontos milhares que foram jogados...
Preciso escutar um pouco mais a menina de dentro da menina...
Preciso olhar mais para os meus lados e não ser ansiosa ao olhar
o outro lado da rua sem se quer perceber os lados.
Se energias negativas foram semeadas a pouco que se desfaça esse grande
feitiço errado...
Eu quero a paz, amor e a hipocrisia dos alheios pois
Alheios e hipócritas somos todos.
As vezes dizemos meias bobagens...
Me sinto invadida por sentimentos ácidos
as vezes...
Nesse momento percebo que as vezes o ser humano
é de mais para mim...
Eu humana e humanos...
Alheios, desconhecidos que conheço a muito...
A cabeça as vezes tem que ser colocada no lugar...
No lugar onde existe a tranquilidade e paz do caos
humano, das interpretações de palavras e gestos...
Ações... ações que são feitas tanto pelo meu corpo
quanto o corpo do outro que as vezes não são entendidas nem
por quem esta fazendo...
Agora mais que nunca quero me encontrar num ponto qualquer
que não esses pontos milhares que foram jogados...
Preciso escutar um pouco mais a menina de dentro da menina...
Preciso olhar mais para os meus lados e não ser ansiosa ao olhar
o outro lado da rua sem se quer perceber os lados.
Se energias negativas foram semeadas a pouco que se desfaça esse grande
feitiço errado...
Eu quero a paz, amor e a hipocrisia dos alheios pois
Alheios e hipócritas somos todos.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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