terça-feira, 26 de abril de 2016

Nem linhas, nem escrita, nem voz...
Nem desejos e desgostos...
Um vasto nada a declarar
se impele em minha pele,
pelos tendões...
A musica parada no tempo,
na vitrola girando sem tocar...
O corpo desarmado de amor
deságua na piscina do vazio.
O sangue quente por natureza
ecoando em minhas veias azuladas
pede um movimento para que o
coração possa continuar sua caminhada
 Corpo que não para pra pensar, pensa sem
querer, morre de passado aqui presente...
Sem olhares, sem tocar, sem ver ou ouvir
engatinhando pelo escuro sem segurança
sem despedida, sem verdade apenas pequenos
instantes de saudades...