Bom já que a Zana lançou o desafio ta ai respondido!!!!!!!
7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:
1) Fazer Faculdades de Cênicas
2) Casar
3) Fazer Sucesso
4) Ir em uma RAVE
5) Viajar pra fora do Brasil
6) Conhecer uma boa parte do Brasil
7) Falar diversas línguas
7 coisas que mais digo:
1) Tipo...
2) Cacilda
3) O Viado
4) Saaaaaaabe!!!!
5) mó
6) affffff
7) palavrão em geral XD
7 coisas que eu faço bem:
1) Teatro
2) Cozinhar
3) cantar
4) escrever (bom pelo menos eu gosto do que escrevo hehe)
5) dançar
6) Falar haahauau!!!
7) Esse fica em aberto
7 coisas que eu adoro:
1) Teatro
2) Escrever no meu Blog
3) sair com meus amigos pra dar risada e falar merda!
4) Minha família
5) Um filminho de baixo das coberta
6)Escutar uma musiquinha
7) Dançar
7 coisas que eu odeio:
1) falsidade
2) Opressão
3) A não liberdade
4) Guerra
5) Gente metida
6) Lavar louça
7) Amizades falsas
7 coisa que eu não faço:
1) Arrumar a cama
2) assistir novela
3) comer jiló
4) sair de shorts no inverno
5) Mentir pra amigos
6) dar esmola
7) pular de um penhasco
7 amigos para continuar esse jogo:
Henrique
Marcio
Dän
Mel
Jojo
Vitor
Diogo
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
quinta-feira, 31 de maio de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
TEatro Indiano

Kathakali,o teatro sagrado
ORIGEM:
Segundo lendas hindus Vishnu reencarnou na terra pela sexta vez na forma de Parasurama, para proteger a supremacia espiritual e social da casta dos Brâmanes. Após inúmeras guerras, ele finalmente resolveu abandonar sua trajetória sangrenta e, em forma simbólica, lançou seu machado ao mar. Com o golpe, a arma caiu no sul da índia e sua violência fez emergir uma faixa de terra a qual Parasurama chamou de Malabar. Para povoar essa terra sagrada, foram levadas famílias de Brâmanes que formaram uma sociedade extremamente religiosa e ritualística. Hoje em dia Malabar é chamada de Kerala (a terra dos templos).
O intenso comércio de especiarias e o ouro negro atraiam viajantes de todo o mundo, misturando assim diferentes culturas à forte religiosidade do lugar e o gosto por grandes rituais com a constante presença de elementos dramáticos, fazendo surgir assim a mais rica forma teatral da Índia : O teatro Kathakali.
O intenso comércio de especiarias e o ouro negro atraiam viajantes de todo o mundo, misturando assim diferentes culturas à forte religiosidade do lugar e o gosto por grandes rituais com a constante presença de elementos dramáticos, fazendo surgir assim a mais rica forma teatral da Índia : O teatro Kathakali.
CARACTERÍSTICAS:
É o estilo de dança-teatral mais popular da Índia
É um espetáculo raro, inclusive na Índia. Lá ela acontece após a época das monções, em celebrações religiosas de agradecimento.
É exclusivo para homens
Existe exatamente como visto hoje há pelo menos 400 anos
O teatro-dança de Kathakali recebe inclusive influência das antigas artes marciais de Kerala
Existem muitas passagens com reflexões morais e de sabedoria que sempre são faladas pelos personagens mais importantes e em sânscrito, uma língua que não é mais comum na Índia desde o ano 300 a.C, mas é considerada nobre e sagrada, falada até hoje pelos brâmanes. Enquanto os deuses, heróis e personagens importantes falam no dialeto aristocrático, as mulheres, escravos e personagens menores falam o dialeto da classe baixa. As peças terminam assim como começam: com uma prece.
Não há valorização de expressões ou ações nas peças hindus. A tristeza é representada por uma leve melancolia. Beijar, comer, dormir ou gritar é considerado indelicado.
Como nas peças gregas, havia um freqüente contato entre a Terra e o Céu.
Na Índia não existem palavras distintas para dança e teatro, nem em sânscrito ou em qualquer dialeto falado pelo país. Daí percebe-se o quão profundamente ligadas essas duas artes estão neste país que as vê como um só.
É o estilo de dança-teatral mais popular da Índia
É um espetáculo raro, inclusive na Índia. Lá ela acontece após a época das monções, em celebrações religiosas de agradecimento.
É exclusivo para homens
Existe exatamente como visto hoje há pelo menos 400 anos
O teatro-dança de Kathakali recebe inclusive influência das antigas artes marciais de Kerala
Existem muitas passagens com reflexões morais e de sabedoria que sempre são faladas pelos personagens mais importantes e em sânscrito, uma língua que não é mais comum na Índia desde o ano 300 a.C, mas é considerada nobre e sagrada, falada até hoje pelos brâmanes. Enquanto os deuses, heróis e personagens importantes falam no dialeto aristocrático, as mulheres, escravos e personagens menores falam o dialeto da classe baixa. As peças terminam assim como começam: com uma prece.
Não há valorização de expressões ou ações nas peças hindus. A tristeza é representada por uma leve melancolia. Beijar, comer, dormir ou gritar é considerado indelicado.
Como nas peças gregas, havia um freqüente contato entre a Terra e o Céu.
Na Índia não existem palavras distintas para dança e teatro, nem em sânscrito ou em qualquer dialeto falado pelo país. Daí percebe-se o quão profundamente ligadas essas duas artes estão neste país que as vê como um só.
PALCO e MÚSICA:
Na Índia acredita-se que todo palco seja sagrado pois é um local escolhido pelos deuses para que se dê a eterna luta entre o bem e o mal. Por o Kathakali ser essencialmente hindu tudo nele é cheio de significados religiosos e realizado como um ritual.
O palco é simples. Á frente usa-se uma lamparina alimentada por óleo de coco.
Por ser ritual, antes da peça começar, o vocalista inicia uma canção invocatória acompanhado por címbalos e percussão.
Durante o ritual de inicialização, um ator permanece por trás das cortinas realizando uma performance .
Na Índia acredita-se que todo palco seja sagrado pois é um local escolhido pelos deuses para que se dê a eterna luta entre o bem e o mal. Por o Kathakali ser essencialmente hindu tudo nele é cheio de significados religiosos e realizado como um ritual.
O palco é simples. Á frente usa-se uma lamparina alimentada por óleo de coco.
Por ser ritual, antes da peça começar, o vocalista inicia uma canção invocatória acompanhado por címbalos e percussão.
Durante o ritual de inicialização, um ator permanece por trás das cortinas realizando uma performance .
MAQUIAGEM E FIGURINO:
A maquiagem determina, no kathakali a natureza dos personagens.
Cada personagem têm uma roupa e maquiagem específica. Ambos são altamente elaborados.
O ator leva três horas e meia só pra se maquiar e duas horas para se vestir antes de cada apresentação.
A maquiagem determina, no kathakali a natureza dos personagens.
Cada personagem têm uma roupa e maquiagem específica. Ambos são altamente elaborados.
O ator leva três horas e meia só pra se maquiar e duas horas para se vestir antes de cada apresentação.
AS CORES: 
Verde: herói
Bigode, protuberância no nariz ou no centro da testa (Chuttippu): demônio-guerreiro
Bigode branco (veluppu-tadi): personagem Hanuman, do épico Ramayana, que possui boa natureza
Bigode preto (karuppu-tadi): selvagem com características heróicas
Bigode Vermelho (Chokanna-Tadi): características terríveis e destrutivas
Maquiagens onde há o predomínio de preto: moradores das florestas, caçadores e demônios femininos

Verde: herói
Bigode, protuberância no nariz ou no centro da testa (Chuttippu): demônio-guerreiro
Bigode branco (veluppu-tadi): personagem Hanuman, do épico Ramayana, que possui boa natureza
Bigode preto (karuppu-tadi): selvagem com características heróicas
Bigode Vermelho (Chokanna-Tadi): características terríveis e destrutivas
Maquiagens onde há o predomínio de preto: moradores das florestas, caçadores e demônios femininos
PERSONAGENS: (3 tipos em geral)
Sattvik (denominado Pacha) - nobre, heróico, generoso e refinado ex: Rama e Krishna
Rajasik (denominado Kathi) - não só heróis e sim pertencentes a classe dos demônios guerreiros ex: Kamsa e Ravana
Tamasik (denominado Kari) - caçadores, moradores da floresta e demônios femininos
Sattvik (denominado Pacha) - nobre, heróico, generoso e refinado ex: Rama e Krishna
Rajasik (denominado Kathi) - não só heróis e sim pertencentes a classe dos demônios guerreiros ex: Kamsa e Ravana
Tamasik (denominado Kari) - caçadores, moradores da floresta e demônios femininos
ATOR:
No kathakali temos então o Ator-bailarino e ainda com características de guerreiro. Devido a influencia religiosa, ator do kathakali é também um ator-sacerdote e, por isso, deve ser capaz de responder cada aspecto da sua vida num equilíbrio constante de sua arte que é sempre regida harmoniosamente pelos elementos.
A formação física destes atores obedece ainda a antiga tradição de guerreiros e artistas marciais de Kerala.
Em nenhuma outra forma teatral do mundo pode-se encontrar tamanha complexidade e precisão na formação técnica do ator quanto no Kathakali.
Para ser ator de Kathakali os pretendentes passam por rigoroso treinamento com dedicação exclusiva, durante anos, quase sob regime militar que começa aos 8 anos. Tudo isso serve para desenvolver uma cadeia muscular antinatural e rigorosamente definida com a finalidade de permitir o intenso fluxo de energia, assim como ter um corpo que suporte essa carga. Há a remodelagem da estrutura corporal do ator com um dia que começa às 4h da manhã com massagens, exercícios físicos e de olhos, treinamento de passos, coreografias e memorização dos textos clássicos e prática de ritmos. As intermináveis repetições associadas à severidade com que os erros são punidos moldam e disciplinam a concentração e a mente. O descanso é quinzenal, porque é obvio que os hindus não têm motivos para guardar o Domingo. Todo o processo é supervisionado por um Guru (que significa aquele que dispersa a sombra).
O indiano Nanda Kumaran levou 17 anos estudando a arte sagrada Kathakali. "Deixei de ser estudante aos 31 anos. Só depois do meu casamento é que o guru me deu permissão para deixar de ser aluno".
"Se o bailarino é aquele que busca o ar, que anseia pelo espaço, pelo etéreo, o ator vai de encontro a terra, que castiga sob seus pés para retirar dela sua energia. Suas mãos buscam o céu e seus pés agarram e excitam aterra. Se a ação do guerreiro é como a do fogo, que destrói enquanto queima, nem bom nem mau, consumindo a si mesmo sem hesitar, o sacerdote se relaciona coma água, com a qual purifica e santifica. Enquanto o fogo guerreiro se move impetuosamente e age buscando cumprir seu papel sem apegos, a água sacerdotal busca a serenidade e, ainda que seja perturbada, sua natureza a guia na direção da paz."(The Mirror of Gesture: Abhinaya Darpana of Nandikesvara)
"Por ser o Kathakali uma dança sagrada e ritual para os hindus, ela se torna uma ambigüidade por demais complexa para os ocidentais. O ocidente não entende uma arte espiritual. É um povo adiantado materialmente, mas muito atrasado espiritualmente. O Teatro é uma manifestação da alma e por isso requer devoção e fervor, pois é necessário sempre mergulhar profundamente nas coisas às quais nos dedicamos. O ocidente nos pede minerais, água, gases. Mas devemos escavar em busca de petróleo. Porque gases, minerais e água devem ser simplesmente a conseqüência dessa busca. É sempre na intenção do petróleo que devemos escavar o que almejamos. Se eu decidisse doas um milhão de rúpias a alguém, em notas de uma rúpia, eu precisaria de um milhão de notas. Mas se preferisse doar essa quantia em ouro, bastaria um pequeno pedaço e ele teria o mesmo milhão."(Agandanadam, velho sábio hindu)
No kathakali temos então o Ator-bailarino e ainda com características de guerreiro. Devido a influencia religiosa, ator do kathakali é também um ator-sacerdote e, por isso, deve ser capaz de responder cada aspecto da sua vida num equilíbrio constante de sua arte que é sempre regida harmoniosamente pelos elementos.
A formação física destes atores obedece ainda a antiga tradição de guerreiros e artistas marciais de Kerala.
Em nenhuma outra forma teatral do mundo pode-se encontrar tamanha complexidade e precisão na formação técnica do ator quanto no Kathakali.
Para ser ator de Kathakali os pretendentes passam por rigoroso treinamento com dedicação exclusiva, durante anos, quase sob regime militar que começa aos 8 anos. Tudo isso serve para desenvolver uma cadeia muscular antinatural e rigorosamente definida com a finalidade de permitir o intenso fluxo de energia, assim como ter um corpo que suporte essa carga. Há a remodelagem da estrutura corporal do ator com um dia que começa às 4h da manhã com massagens, exercícios físicos e de olhos, treinamento de passos, coreografias e memorização dos textos clássicos e prática de ritmos. As intermináveis repetições associadas à severidade com que os erros são punidos moldam e disciplinam a concentração e a mente. O descanso é quinzenal, porque é obvio que os hindus não têm motivos para guardar o Domingo. Todo o processo é supervisionado por um Guru (que significa aquele que dispersa a sombra).
O indiano Nanda Kumaran levou 17 anos estudando a arte sagrada Kathakali. "Deixei de ser estudante aos 31 anos. Só depois do meu casamento é que o guru me deu permissão para deixar de ser aluno".
"Se o bailarino é aquele que busca o ar, que anseia pelo espaço, pelo etéreo, o ator vai de encontro a terra, que castiga sob seus pés para retirar dela sua energia. Suas mãos buscam o céu e seus pés agarram e excitam aterra. Se a ação do guerreiro é como a do fogo, que destrói enquanto queima, nem bom nem mau, consumindo a si mesmo sem hesitar, o sacerdote se relaciona coma água, com a qual purifica e santifica. Enquanto o fogo guerreiro se move impetuosamente e age buscando cumprir seu papel sem apegos, a água sacerdotal busca a serenidade e, ainda que seja perturbada, sua natureza a guia na direção da paz."(The Mirror of Gesture: Abhinaya Darpana of Nandikesvara)
"Por ser o Kathakali uma dança sagrada e ritual para os hindus, ela se torna uma ambigüidade por demais complexa para os ocidentais. O ocidente não entende uma arte espiritual. É um povo adiantado materialmente, mas muito atrasado espiritualmente. O Teatro é uma manifestação da alma e por isso requer devoção e fervor, pois é necessário sempre mergulhar profundamente nas coisas às quais nos dedicamos. O ocidente nos pede minerais, água, gases. Mas devemos escavar em busca de petróleo. Porque gases, minerais e água devem ser simplesmente a conseqüência dessa busca. É sempre na intenção do petróleo que devemos escavar o que almejamos. Se eu decidisse doas um milhão de rúpias a alguém, em notas de uma rúpia, eu precisaria de um milhão de notas. Mas se preferisse doar essa quantia em ouro, bastaria um pequeno pedaço e ele teria o mesmo milhão."(Agandanadam, velho sábio hindu)
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Teatro Tradicional Japonês

Uma de suas características é a aliança de drama com música e dança. O teatro japonês em muito difere do ocidental, podendo se aproximar, quando muito, aos formatos das óperas e dos musicais.
A primeira referência a uma performance teatral pode ser encontrada no Kojiki (Relatos dos Fatos Antigos), registro mais antigo do Japão datado provavelmente de 712. A apresentação referida na obra seria a dança realizada por Amano-Uzume-no-Mikoto para atrair Amaterasu, a deusa-sol, para fora da caverna onde se escondera por causa dos malfeitos de seu irmão, Susanoo-no Mikoto. Tal dança teria dado origem às manifestações do corpo mais antigas genuinamente japonesas, como, por exemplo, o kagura (dança xintoísta executada para acalmar ou homenagear os deuses). Somando-se a outras danças importadas, como o gigaku (dança budista de origem indiana que chegou ao Japão via Coréia) e o bugaku (dança budista trazida da China), além de a danças locais populares, como o dengaku e o sarugaku, tornaram-se elementos essenciais dos quatro estilos principais de drama no Japão: nô, kyogen, kabuki e bunraku.
Nô
Nô é hoje a forma mais antiga, e talvez a mais famosa, de arte dramática japonesa. Caracteriza-se por marcar o auge das “danças-drama” que o precederam, tendo sido criado no século XIV por Kan’ami Kiyotsugi (1333–1384) e seu filho Zeami Motokiyo (1363–1444). O nô é conhecido no mundo principalmente pelo uso de máscaras que cobrem apenas o rosto, deixando orelhas e pescoço à vista, e por suas vestes luxuosas e movimentos lentos. Existem hoje, aproximadamente 250 peças para nô, sendo Zeami o autor mais prolífico, mas apenas metade delas são encenadas com freqüência. A ação no nô é relembrada, ou seja, a peça é sempre uma recordação poética. Por isso, as ações nem sempre são realizadas perante o público (sendo apenas referidas) e os movimentos são tão estilizados que um passo lento apenas poderia representar toda uma jornada. Apesar de hoje existirem grupos femininos de nô, a maioria dos atores e músicos do espetáculo ainda é composto por homens, como antes.
Nô é hoje a forma mais antiga, e talvez a mais famosa, de arte dramática japonesa. Caracteriza-se por marcar o auge das “danças-drama” que o precederam, tendo sido criado no século XIV por Kan’ami Kiyotsugi (1333–1384) e seu filho Zeami Motokiyo (1363–1444). O nô é conhecido no mundo principalmente pelo uso de máscaras que cobrem apenas o rosto, deixando orelhas e pescoço à vista, e por suas vestes luxuosas e movimentos lentos. Existem hoje, aproximadamente 250 peças para nô, sendo Zeami o autor mais prolífico, mas apenas metade delas são encenadas com freqüência. A ação no nô é relembrada, ou seja, a peça é sempre uma recordação poética. Por isso, as ações nem sempre são realizadas perante o público (sendo apenas referidas) e os movimentos são tão estilizados que um passo lento apenas poderia representar toda uma jornada. Apesar de hoje existirem grupos femininos de nô, a maioria dos atores e músicos do espetáculo ainda é composto por homens, como antes.
Kyogen
As peças de kyogen eram pequenas encenações cômicas representadas entre as partes mais soturnas de nô. Adaptado ao nô com o intuito de lhe aliviar a formalidade e o peso, o kyogen permanece vivo como um estilo teatral autônomo hoje em dia. Restaram, até a contemporaneidade, aproximadamente 250 peças de kyogen, cujos temas variam em torno de sátiras de senhores feudais, aparições de demônios e paródias de nô famosos ou de ensinamentos do budismo. Nô e kyôgen pertencem, portanto, a uma única tradição de encenação, sendo, no entanto, estilos teatrais completamente distintos.
Assim como o kyôgen e o nô estão ligados, o bunraku e o kabuki também dividem muitos elementos. Ambos têm como origem básica a primeira forma de arte-narrativa japonesa, realizada pelos biwa-hôshi, sacerdotes cegos tocadores de biwa (alaúde japonês), que cantavam as histórias do Heike Monogatari (“Narrativas do Clã Taira”), obra da literatura japonesa do século XIII acerca da guerra entre os clãs Taira e Minamoto, ocorrida em 1185. Tal atividade, que se tornou imensamente popular, deu origem ao jôruri, estilo de narrar entoando histórias acompanhadas do recém-importado instrumento musical shamisen (banjo japonês).
As peças de kyogen eram pequenas encenações cômicas representadas entre as partes mais soturnas de nô. Adaptado ao nô com o intuito de lhe aliviar a formalidade e o peso, o kyogen permanece vivo como um estilo teatral autônomo hoje em dia. Restaram, até a contemporaneidade, aproximadamente 250 peças de kyogen, cujos temas variam em torno de sátiras de senhores feudais, aparições de demônios e paródias de nô famosos ou de ensinamentos do budismo. Nô e kyôgen pertencem, portanto, a uma única tradição de encenação, sendo, no entanto, estilos teatrais completamente distintos.
Assim como o kyôgen e o nô estão ligados, o bunraku e o kabuki também dividem muitos elementos. Ambos têm como origem básica a primeira forma de arte-narrativa japonesa, realizada pelos biwa-hôshi, sacerdotes cegos tocadores de biwa (alaúde japonês), que cantavam as histórias do Heike Monogatari (“Narrativas do Clã Taira”), obra da literatura japonesa do século XIII acerca da guerra entre os clãs Taira e Minamoto, ocorrida em 1185. Tal atividade, que se tornou imensamente popular, deu origem ao jôruri, estilo de narrar entoando histórias acompanhadas do recém-importado instrumento musical shamisen (banjo japonês).
Bunraku
Bunraku nomeia as apresentações de bonecos japoneses. Bunraku, como se conhece hoje, é o resultado da junção da parte dramática jôruri com a encenação por bonecos. Também chamado de ningyô jôruri, o teatro de bonecos foi extremamente popular nos séculos XVII e XVIII, principalmente em Kansai (região de Osaka e Kyoto). Cada boneco da peça é controlado por três manipuladores visíveis ao público. Apenas o manipulador principal mostra seu rosto ao público. Os outros dois aparecem vestidos completamente de preto usando um capuz, também negro, sobre o rosto. O manipulador principal controla a cabeça e o braço direito do boneco; o segundo controla apenas o braço esquerdo; o terceiro manipula os pés. Os bonecos de personagens femininas em geral não possuem pés, cabendo, então, ao terceiro que manipule o quimono para emular o movimento das pernas.
Bunraku nomeia as apresentações de bonecos japoneses. Bunraku, como se conhece hoje, é o resultado da junção da parte dramática jôruri com a encenação por bonecos. Também chamado de ningyô jôruri, o teatro de bonecos foi extremamente popular nos séculos XVII e XVIII, principalmente em Kansai (região de Osaka e Kyoto). Cada boneco da peça é controlado por três manipuladores visíveis ao público. Apenas o manipulador principal mostra seu rosto ao público. Os outros dois aparecem vestidos completamente de preto usando um capuz, também negro, sobre o rosto. O manipulador principal controla a cabeça e o braço direito do boneco; o segundo controla apenas o braço esquerdo; o terceiro manipula os pés. Os bonecos de personagens femininas em geral não possuem pés, cabendo, então, ao terceiro que manipule o quimono para emular o movimento das pernas.
Kabuki
O kabuki alia o jôruri à representação de atores. Entretanto, o jôruri vai sofrer modificações nesse processo de evolução. No bunraku, o “cantor” de jôruri (tayû) narra os fatos e interpreta os diálogos de todas as personagens, cabendo ao coro as partes enfáticas. No kabuki, o “cantor”, além de informar ao público informações relevantes para a compreensão do enredo, serve de consciência para as personagens, já que os diálogos são interpretados pelos próprios atores. Com gestos mais agressivos do que no nô, os atores de kabuki não utilizam máscaras, mas se apresentam com maquiagem e vestes altamente elaboradas, não importando o tipo de personagem. Mesmo um personagem falecido aparece perante o público com maquiagem de cores vivas.
Durante o século XVII e XVIII houve certa rivalidade entre o kabuki e bunraku, mesmo sendo eles tão próximos em dramaturgia e encenação.

Durante o século XVII e XVIII houve certa rivalidade entre o kabuki e bunraku, mesmo sendo eles tão próximos em dramaturgia e encenação.
domingo, 20 de maio de 2007
Comédia

A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.
Porém, a importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto "As Rãs", de Aristófanes).
Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entrenimento.
Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como "drama") ou da comédia. Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: "Morrer é fácil, difícil é fazer comédia". De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como "timing") especial que não é dominado por todos.
É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é nescessário re/conhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano - os homens comuns - a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele. As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.
Porém, a importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto "As Rãs", de Aristófanes).
Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entrenimento.
Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como "drama") ou da comédia. Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: "Morrer é fácil, difícil é fazer comédia". De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como "timing") especial que não é dominado por todos.
É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é nescessário re/conhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano - os homens comuns - a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele. As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Drama

O Drama faz parte das nossas vidas, as vezes utilizamos de um "drama" para que as pessoas se sensibilizem parem e pensem "Será que só minha vida é uma merda?" Ser´ que só eu tenho problemas?"
Teatralmente...
Tragédia é uma forma de drama, que se caracteriza por sua seriedade e dignidade, freqüentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade. Suas origens são obscuras, mas é certamente derivada da rica poética e tradição religiosa da Grécia Antiga. Suas raízes podem ser rastreadas mais especificamente nos ditirambos, os cantos e danças em honra ao deus grego Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco). Dizia-se que estas apresentações etilizadas e extáticas foram criadas pelos sátiros, seres meio bodes que cercavam Dionísio em suas orgias, e as palavras gregas tragos (bode) e aeiden (cantar) foram combinadas na palavra tragoidia (algo como "canções dos bodes"), da qual a palavra tragédia é derivada.
O filósofo Aristóteles teorizou que a tragédia resulta numa catarse da audiência e isto explicaria o motivo dos humanos apreciarem assistir ao sofrimento dramatizado. Entretanto, nem todas as peças que são largamente reconhecidas como tragédias resultam neste tipo de final catártico - algumas tem finais neutros ou mesmo finais dubiamente felizes. Determinar exatamente o que constitui uma tragédia é um assunto freqüentemente debatido. Alguns sustentam que qualquer história com um final triste é uma tragédia, enquanto outros exigem que a história preencha um conjunto de requisitos (em geral baseados em Aristóteles) para serem consideradas tragédias.
A literatura grega reúne três grandes tragediólogos cujos trabalhos que ainda existem: Sófocles, Eurípedes e Ésquilo. O maior festival da tragédia grega era a Dionísia, na qual os proeminentes tragediólogos geralmente concorriam ao prêmio com três tragédias e uma peça satírica cada.
Aristóteles dedicou boa parte de sua obra A Poética aos estudo e análise da tragédia, que tinha grande papel na cultura grega, e posteriormente, ocidental. Apesar de descritivo, seu trabalho foi posteriormente tomado como prescritivo por muitos estudiosos.
Aristóteles descreve a tragédia como imitação de uma ação completa e elevada, em uma linguagem que tem ritmo, harmonia e canto. Afirma que suas partes se constituem de passagens em versos recitados e cantados, e nela atuam os personagens diretamente, não havendo relato indireto. Por isso é chamada (assim como a comédia) de drama. Sua função é provocar por meio da paixão e do temor a expurgação ou purificação dos sentimentos (catarse).
A tragédia clássica deve cumprir, ainda segundo Aristóteles, três condições: possuir personagens de elevada condição (heróis, reis, deuses), ser contada em linguagem elevada e digna e ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou vários personagens sacrificados por seu orgulho ao tentar se rebelar contra as forças do destino.
Aristóteles divide a tragédia em prólogo, episódio e êxodo. Segundo ele, a parte do coro se divide em pároclo e estásimo. A ordem seria o prólogo precedendo o pároclo (primeira entrada do coro), seguido de cinco episódios alternados com os estásimos e a conclusão com o êxodo, a intervenção final do coro, que não era cantada.
Apesar da abundante produção na antigüidade, a maior parte das tragédias gregas não sobreviveu até os nossos dias.
A impressão generalizada é de que, com o declínio de Atenas como cidade-estado, a tradição da tragédia desvaneceu. O erudito inglês Gilbert Murray usou a expressão “uma falha de nervos” na tentativa de demonstrar que, com a decadência dos assuntos externos, o alto idealismo descrito nas tragédias cedeu lugar ao ceticismo. Por outro lado, Friedrich Nietzsche, em sua obra O Nascimento da Tragédia (1872), aponta o otimismo de Sócrates como grande responsável por desviar a atenção dos gregos das tragédias para a filosofia. De qualquer forma, do período helenístico, restou-nos pouca coisa, com destaque para a tragédia conhecida como Exagoge, escrita por Ezequiel, um judeu de Alexandria.
Os romanos são acusados de não terem sido capazes de reavivar a tradição dramática, por terem se atido excessivamente às adaptações das tragédias gregas, mas sem revelar o mesmo sentimento trágico; e, por isso, tenderam mais ao melodrama.
Aristóteles dedicou boa parte de sua obra A Poética aos estudo e análise da tragédia, que tinha grande papel na cultura grega, e posteriormente, ocidental. Apesar de descritivo, seu trabalho foi posteriormente tomado como prescritivo por muitos estudiosos.
Aristóteles descreve a tragédia como imitação de uma ação completa e elevada, em uma linguagem que tem ritmo, harmonia e canto. Afirma que suas partes se constituem de passagens em versos recitados e cantados, e nela atuam os personagens diretamente, não havendo relato indireto. Por isso é chamada (assim como a comédia) de drama. Sua função é provocar por meio da paixão e do temor a expurgação ou purificação dos sentimentos (catarse).
A tragédia clássica deve cumprir, ainda segundo Aristóteles, três condições: possuir personagens de elevada condição (heróis, reis, deuses), ser contada em linguagem elevada e digna e ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou vários personagens sacrificados por seu orgulho ao tentar se rebelar contra as forças do destino.
Aristóteles divide a tragédia em prólogo, episódio e êxodo. Segundo ele, a parte do coro se divide em pároclo e estásimo. A ordem seria o prólogo precedendo o pároclo (primeira entrada do coro), seguido de cinco episódios alternados com os estásimos e a conclusão com o êxodo, a intervenção final do coro, que não era cantada.
Apesar da abundante produção na antigüidade, a maior parte das tragédias gregas não sobreviveu até os nossos dias.
A impressão generalizada é de que, com o declínio de Atenas como cidade-estado, a tradição da tragédia desvaneceu. O erudito inglês Gilbert Murray usou a expressão “uma falha de nervos” na tentativa de demonstrar que, com a decadência dos assuntos externos, o alto idealismo descrito nas tragédias cedeu lugar ao ceticismo. Por outro lado, Friedrich Nietzsche, em sua obra O Nascimento da Tragédia (1872), aponta o otimismo de Sócrates como grande responsável por desviar a atenção dos gregos das tragédias para a filosofia. De qualquer forma, do período helenístico, restou-nos pouca coisa, com destaque para a tragédia conhecida como Exagoge, escrita por Ezequiel, um judeu de Alexandria.
Os romanos são acusados de não terem sido capazes de reavivar a tradição dramática, por terem se atido excessivamente às adaptações das tragédias gregas, mas sem revelar o mesmo sentimento trágico; e, por isso, tenderam mais ao melodrama.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Teatro!!!
Teatro

As bacantes


A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões.
Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Térpis tornou-se o primeiro ator grego.
A Comédia na Grécia Antiga sustentava-se principalmente na sátira política. Aristófanes é o único autor de que nos chegaram obras completas. Existe ainda uma comédia praticamente completa (com lacunas mínimas) de Menandro.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões.
Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Térpis tornou-se o primeiro ator grego.
A Comédia na Grécia Antiga sustentava-se principalmente na sátira política. Aristófanes é o único autor de que nos chegaram obras completas. Existe ainda uma comédia praticamente completa (com lacunas mínimas) de Menandro.
As bacantes

As bacantes formavam o corpo de seguidoras de Dionísio, deslocando-se para onde ele fosse. Vestidas com roupas de linho, tendo sobre os ombros peles de corças pintalgadas e a cintura cingida por uma serpente, traziam sempre junto de si o tirso - insígnia das adoradoras de Baco. Tratava-se de um cajado com uma haste ornada com hera coberta com folhas de parra e cachos de uvas, que, além de as auxiliar nas caminhadas, era possuidor de recursos mágicos. Elas, acompanhadas ainda por sátiros e faunos, embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes, formavam uma espécie de trupe que acompanhava o deus do vinho nas suas aventuras, atuando igualmente como chamariz na conversão de outras mulheres por onde a procissão passava, atraindo-as para a vida lasciva. Evidentemente que o comportamento livre e desregrado delas causava apreensão, senão pânico, nos lugarejos e cidades onde o cortejo báquico passava. Eram mulheres possuídas, como se estivessem dopadas, em transe permanente, que, quando assaltadas por um furor qualquer, não conheciam limites ao descarregar a sua cólera. Por isso mesmo, obrigavam-se a procurar refúgio no alto das montanhas, onde podiam exercer sua estranha liturgia sem a presença de olhares de censura ou reprovação.
terça-feira, 8 de maio de 2007
Robótica!!!

Sujo são os olhos de quem só vê o que se é programado e literalmente socado em nossos cérebros...
Estamos tão acostumados ao programa de dentro da placa mãe que ninguém sabe o que realmente é...
Deito e vejo as nuvens e penso como pode? Giram sem estarem dentro desse programa tão fechado tão sufocante...
É isso...me sinto sufocada, sufocada por tantas atualizações banais, atualizações de poderosos de burocratas de merda...
De só fazer o que se é pedido, o que se é mandado, o que se é mastigado, o que se é programado...
Mudança? Para que? Estamos tão acostumados a comer e só receber o vomito em nossas bocas, em nossas mentes...

segunda-feira, 7 de maio de 2007
Momento Musica Poesia

Musica e poesia...
Deitam e rolam...
Num vasto Universo...
Sem medos...sem vergonhas...
Apenas deitam e rolam...
Brincam com a gente...
Isso tudo sem se dar conta...
Beijam se abraçam...
Num ritual chamanico...
Sem começo meio ou fim...
Mergulham num mundo...
De melodias e ritimos...
Fecha os olhos...
E confia no que escuta...
Isso é seu, pode sonhar...
Que é so seu agora...
Isso tudo...
Porque musica e poesia...
Deitam e rolam...
Num mundo que é nosso...
E pode sonhar que não se paga nada.
Deitam e rolam...
Num vasto Universo...
Sem medos...sem vergonhas...
Apenas deitam e rolam...
Brincam com a gente...
Isso tudo sem se dar conta...
Beijam se abraçam...
Num ritual chamanico...
Sem começo meio ou fim...
Mergulham num mundo...
De melodias e ritimos...
Fecha os olhos...
E confia no que escuta...
Isso é seu, pode sonhar...
Que é so seu agora...
Isso tudo...
Porque musica e poesia...
Deitam e rolam...
Num mundo que é nosso...
E pode sonhar que não se paga nada.
domingo, 6 de maio de 2007
Injusto
A vida as vezes pode ser tão injusta com a gente, por que nos afastar de pessoas que gostamos?
Por que de tantas saudades?
As vezes eu canso de tantos sentimentos, as vezes não sei o que quero, quer dizer as vezes não a maioria das vezes...
Queria escrever textos mais poéticos, com um pouco mais de conteúdo para vocês caros amigos, mas infelizmente é só isso que posso oferecer-lhes, não quero começar a pegar textos de lugares pois isso mais pra frente pode virar uma epidemia e eu não parar mais, quero criar meus próprios textos, mas isso é um trabalho muito árduo.
Não que as vezes alguns textos de outras pessoas não me atraia, porque existem muitas pessoas com textos realmente bons, estou falando isso porque não tenho o que fazer mesmo e porque EU QUERO CONSTRUIR MEUS PRÓPRIOS TEXTOS, cheio daquelas baboseiras em que todos mundo lê e tals, na verdade eu tenho o que fazer até para todos e um Beijos!
Por que de tantas saudades?
As vezes eu canso de tantos sentimentos, as vezes não sei o que quero, quer dizer as vezes não a maioria das vezes...
Queria escrever textos mais poéticos, com um pouco mais de conteúdo para vocês caros amigos, mas infelizmente é só isso que posso oferecer-lhes, não quero começar a pegar textos de lugares pois isso mais pra frente pode virar uma epidemia e eu não parar mais, quero criar meus próprios textos, mas isso é um trabalho muito árduo.
Não que as vezes alguns textos de outras pessoas não me atraia, porque existem muitas pessoas com textos realmente bons, estou falando isso porque não tenho o que fazer mesmo e porque EU QUERO CONSTRUIR MEUS PRÓPRIOS TEXTOS, cheio daquelas baboseiras em que todos mundo lê e tals, na verdade eu tenho o que fazer até para todos e um Beijos!
terça-feira, 1 de maio de 2007
Blo..blo...blo!!!
Assinar:
Postagens (Atom)