quinta-feira, 17 de maio de 2007

Drama




O Drama faz parte das nossas vidas, as vezes utilizamos de um "drama" para que as pessoas se sensibilizem parem e pensem "Será que só minha vida é uma merda?" Ser´ que só eu tenho problemas?"




Teatralmente...




Tragédia é uma forma de drama, que se caracteriza por sua seriedade e dignidade, freqüentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade. Suas origens são obscuras, mas é certamente derivada da rica poética e tradição religiosa da Grécia Antiga. Suas raízes podem ser rastreadas mais especificamente nos ditirambos, os cantos e danças em honra ao deus grego Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco). Dizia-se que estas apresentações etilizadas e extáticas foram criadas pelos sátiros, seres meio bodes que cercavam Dionísio em suas orgias, e as palavras gregas tragos (bode) e aeiden (cantar) foram combinadas na palavra tragoidia (algo como "canções dos bodes"), da qual a palavra tragédia é derivada.


O filósofo Aristóteles teorizou que a tragédia resulta numa catarse da audiência e isto explicaria o motivo dos humanos apreciarem assistir ao sofrimento dramatizado. Entretanto, nem todas as peças que são largamente reconhecidas como tragédias resultam neste tipo de final catártico - algumas tem finais neutros ou mesmo finais dubiamente felizes. Determinar exatamente o que constitui uma tragédia é um assunto freqüentemente debatido. Alguns sustentam que qualquer história com um final triste é uma tragédia, enquanto outros exigem que a história preencha um conjunto de requisitos (em geral baseados em Aristóteles) para serem consideradas tragédias.


A literatura grega reúne três grandes tragediólogos cujos trabalhos que ainda existem: Sófocles, Eurípedes e Ésquilo. O maior festival da tragédia grega era a Dionísia, na qual os proeminentes tragediólogos geralmente concorriam ao prêmio com três tragédias e uma peça satírica cada.
Aristóteles dedicou boa parte de sua obra A Poética aos estudo e análise da tragédia, que tinha grande papel na cultura grega, e posteriormente, ocidental. Apesar de descritivo, seu trabalho foi posteriormente tomado como prescritivo por muitos estudiosos.
Aristóteles descreve a tragédia como imitação de uma ação completa e elevada, em uma linguagem que tem ritmo, harmonia e canto. Afirma que suas partes se constituem de passagens em versos recitados e cantados, e nela atuam os personagens diretamente, não havendo relato indireto. Por isso é chamada (assim como a comédia) de drama. Sua função é provocar por meio da paixão e do temor a expurgação ou purificação dos sentimentos (catarse).
A tragédia clássica deve cumprir, ainda segundo Aristóteles, três condições: possuir personagens de elevada condição (heróis, reis, deuses), ser contada em linguagem elevada e digna e ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou vários personagens sacrificados por seu orgulho ao tentar se rebelar contra as forças do destino.
Aristóteles divide a tragédia em prólogo, episódio e êxodo. Segundo ele, a parte do coro se divide em pároclo e estásimo. A ordem seria o prólogo precedendo o pároclo (primeira entrada do coro), seguido de cinco episódios alternados com os estásimos e a conclusão com o êxodo, a intervenção final do coro, que não era cantada.
Apesar da abundante produção na antigüidade, a maior parte das tragédias gregas não sobreviveu até os nossos dias.
A impressão generalizada é de que, com o declínio de Atenas como cidade-estado, a tradição da tragédia desvaneceu. O erudito inglês Gilbert Murray usou a expressão “uma falha de nervos” na tentativa de demonstrar que, com a decadência dos assuntos externos, o alto idealismo descrito nas tragédias cedeu lugar ao ceticismo. Por outro lado, Friedrich Nietzsche, em sua obra O Nascimento da Tragédia (1872), aponta o otimismo de Sócrates como grande responsável por desviar a atenção dos gregos das tragédias para a filosofia. De qualquer forma, do período helenístico, restou-nos pouca coisa, com destaque para a tragédia conhecida como Exagoge, escrita por Ezequiel, um judeu de Alexandria.
Os romanos são acusados de não terem sido capazes de reavivar a tradição dramática, por terem se atido excessivamente às adaptações das tragédias gregas, mas sem revelar o mesmo sentimento trágico; e, por isso, tenderam mais ao melodrama.

4 comentários:

Anônimo disse...

meu!! que massa!! adorei!!bjus

micheL disse...

muito bom o post.. gostei!
passei para avisar que nosso
blog mudou, Thaissa! o "ÓiPrucêVê"
virou "Disritmia com Ketchup!"

espero sua visita por lá! beijo.

Anônimo disse...

OIE

ADOREI TEU BLOG...

MUITO BOM...


ADD EU AI

http://personalidadelivre.blogspot.com/


BJOOSSS

Vinnie Vieira disse...

drama é minha area...principalmente ser for performatica ai...to dentro hahah...bjos