sábado, 29 de maio de 2010

Sobre tudo aquilo que não deviamos falar...

Sentidos à flor da pele
que me mostram o visceral... os
trapézios...a nuca desnuda.
Os universos se confundem o
tempo todo... se gostam... se beijam
mas conseguem ser tão distantes,
contraditórios intensos...
Tem uma presença imposta pelas
partes que se mortificam entre
os venenos e licores... que se
desejam da forma em que apenas
a alma consegue compreender o
que a voz não consegue por pra
fora...
O interior se queima... o exterior
desdenha mas não se contém por
inteiro... os benditos e amaldiçoados
olhos que se entregam
sem conseguir perceber onde estão
se metendo... e como? e quando?
e da onde isso veio?
Cortando minhas veias manchando
o meu peito... Me deixando ali
caída entre a vida e os teus mistérios...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pele na pele...
a mão que percorre,
sentindo o gosto de
todo o corpo...
Os calores se confundem e
se completam... o suor
quente escorre pelos
corpos que se entregam
um ao outro...que se
dilaceram de prazeres...
Alguns momentos e o universo
todo se perdeu... só a o sentido...
A respiração mais acelerada
os corações desesperados
e os desejos transcendidos...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Um bloqueio se alastra sobre
o ser que sente, que pisa na terra
entra sobre as matas de oxossi,
os pés no chão minha roupa cultivada
com os cuidados de orixas... a cachaça
entra dentro de um ponto de linha
continua e transversal... á um consumo
de sulcos naturais e os rituais se
situam em minha alma... os cheiros,
ah os benditos cheiros... me tragam
o cheiro das ervas venenosas que
alastram meu ser incondicional mente...
Os bloqueios vem... de vez em quando eles
vem e corrompem meu universo ritualistico,
Nojo... Ahhh siiiim um nojo invade o meu
ser pelas visões que me habitam... as energias
que se carregam me anojam...
A pele, os lábios, as mãos, o ser a alma
são tocadas por labirintos grotescos
e nojentos... as imagens me chocam...
O amor, a paixão aquele tesão são
cancelados... me cancelaram dentro
do céu que antes via límpido e de
nuvens brancas...
Me perco e me vejo em lugares
obscuros... não me deixem
contrair essa doença...
me deixem viver naquele mundo
de cheiros e sabores incondicionais
A distancia talvez devesse ser essa,
de linhas listradas e invertidas...
observo-as e me encanto com o jogo
que as cores conseguem fazer... Frio no
estômago vontades inconstantes... imagens...
Os meus quereres não são diferenciáveis
dentro do baralho, mas os deveres me
oprimem de forma engraçada...
Não sucumbirei a você ser vivo que
tenta o meu consumo... andarei pelos
vales obscuros e bem iluminados que não
conheço, conhecimento é essencial para quem
sofre de dores no peito...
Venha descobrir a cor de minha alma a partir de algo...
Eu me deixo levar até o ponto que convém
aos condenados de alma branca...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Deixa eu decidir sé é cedo ou tarde
Espera eu considerar"
(Mariana Ayda)


Dias difíceis...
Não a um entendimento sobre
o meu lixo interior...
Onde estão os moradores do
meu pequeno planeta?
A cabeça a maior parte das
vezes virada para um
outro universo que não esse
de falatorios... coisas
desinteressantes...
É talvez estes seja meus dias
de coração duro para o material...
Algumas palavras simplesmente não
saem mais da minha boca por falta
de vontade ou porque as vezes é
como se eu falasse outra língua...
Me calo... me escondo... me tirem
desse mundo civilizado...
"Faça isso, pegue aquilo,
sugue um pouco disso"...
É o que me dizem... Não.
É o que minha mente... minha alma
meu corpo conseguem responder...
Os momentos de interiorização
são difíceis mas necessários...
Cobranças, caras e bocas
só me ajudam a ser mais aquilo
que eu esteja afim, ou seja o
inverso desse mundo...

domingo, 16 de maio de 2010

Indomável...a paciência
de explicações está mínima...
Uma vontade de que tudo
exploda...
Sem cuidado com as palavras
e suas conseqüências...
As vontades estão todas
inversas... do contra...
A introspecção... e aquele
silêncio estão muito presentes...
Não há um entendimento, não
há uma busca por ele...
O querer estar apenas com sigo...
Escutar e ter longas conversas
com o interior... a busca por esse...
As palavras só conseguem sair uma
única vez...
E nada mais...
Navegando por aprendizados
interiores e complexos...
Sentindo... sentido... sem aviso...
A não vontade de fazer aquelas
benditas coisas que devem
ser feitas...
Quero apenas o universo meu...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Os traços... os passos...
Os tropeços... os trancos e
os barracos... aquele ar respirável...
Andando sem pensar... sem ligar...
Uma vontade louca de voar...
Ouvindo aquele som... A brisa
que passa...
Esperando um dia voltar
aquela praça...
O céu azul sobre a grama verde...
Aqueles dias de inverno...
As risadas e conversas
todas soltas pelo ar...
Os olhares, as danças o
pequeno palco improvisado...
Abrem - se as portas para
o lindo quintal...
Quero ver o que a lá fora...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma história ra contar...

Aquela casa, aquele cheiro,
aquele dia, aquela tarde
sempre com aquele clima e
um cheiro de sol... A luz
entrava pela janela. Ele forte
sentado no sofá, cheiro de amor...
desejos...ela singela na cozinha
com um cheiro de tempero... segredos.
As crianças brincam com um girassol...
Os adultos se divertem
com vícios e os risos
no final...
E as crianças
brincam com um girassol...
Brincos, ritos, primos alegria
das construções...
E os céus se mostram como
ampulhetas do tempo prendendo
e mostrando o que mais gosto
Aquelas benditas fotografias...
Cores humores dolores...

(Thaissa Gömöry e Plinio Rezende)

domingo, 9 de maio de 2010

A menina anda rapidamente até
o lugar onde lhe conforta...
Senta, encosta na parede...
Tem dificuldades para respirar...
Na garganta é como se alguém a
estrangulasse incansavelmente...
No Peito a dor... é como se
apertassem seu coração de segundo
em segundo...
Um silêncio... as lágrimas lhe
escorrem silenciosamente...
A cabeça doe... ela não consegue
parar de pensar, as questões em
sua cabeça são inacabáveis e
gostam de machucar... por um
instante ela percebe que está
desmoronando sem conseguir
buscar forças... nada
naquele momento e sobre aqueles
sentimentos pode ajudar...
Ela pede ao seu próprio corpo
que a deixe respirar... relaxar...
Mas a menina sabe que só ela
esse problema pode solucionar
Pra menina é tão difícil,
seu coração é muito teimoso... arredio.
Promete que vai conseguir seu
coração domar buscando uma certeza
na qual ela nem sabe realmente onde
está... mas é preciso, é preciso
não se machucar...
Então a menina se levanta e
agora não mais chora, olha o caminho
por onde anda e se lembra das coisas
belas que nela mora...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Poema das ilusões sinceras...

Tão cliché... tão barato...
Me deixa em paz...
Eu quero ir embora...
Eu quero respirar...
Mas eu vou te encontrar...
Sim você que me ama de verdade...
Você que me quer por inteiro e
não pela metade...
Eu sei que você também me
procura, e com certeza nós vamos
nos encontrar, talvez eu ainda não
te conheça, mas talvez já... e quando
acontecer o que tanto esperamos,
não acreditaremos de tão maravilhoso
que será... sim pode, pode acreditar
me espere pois até mim você virá...
Com todo amor que existira Astronauta.