terça-feira, 25 de maio de 2010

Um bloqueio se alastra sobre
o ser que sente, que pisa na terra
entra sobre as matas de oxossi,
os pés no chão minha roupa cultivada
com os cuidados de orixas... a cachaça
entra dentro de um ponto de linha
continua e transversal... á um consumo
de sulcos naturais e os rituais se
situam em minha alma... os cheiros,
ah os benditos cheiros... me tragam
o cheiro das ervas venenosas que
alastram meu ser incondicional mente...
Os bloqueios vem... de vez em quando eles
vem e corrompem meu universo ritualistico,
Nojo... Ahhh siiiim um nojo invade o meu
ser pelas visões que me habitam... as energias
que se carregam me anojam...
A pele, os lábios, as mãos, o ser a alma
são tocadas por labirintos grotescos
e nojentos... as imagens me chocam...
O amor, a paixão aquele tesão são
cancelados... me cancelaram dentro
do céu que antes via límpido e de
nuvens brancas...
Me perco e me vejo em lugares
obscuros... não me deixem
contrair essa doença...
me deixem viver naquele mundo
de cheiros e sabores incondicionais
A distancia talvez devesse ser essa,
de linhas listradas e invertidas...
observo-as e me encanto com o jogo
que as cores conseguem fazer... Frio no
estômago vontades inconstantes... imagens...
Os meus quereres não são diferenciáveis
dentro do baralho, mas os deveres me
oprimem de forma engraçada...
Não sucumbirei a você ser vivo que
tenta o meu consumo... andarei pelos
vales obscuros e bem iluminados que não
conheço, conhecimento é essencial para quem
sofre de dores no peito...
Venha descobrir a cor de minha alma a partir de algo...
Eu me deixo levar até o ponto que convém
aos condenados de alma branca...

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