quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu preciso de um ponto de equilíbrio...
um vértice... um corte transversal
que sai pela tangente...
O leão que nunca quis ter privada
sua liberdade hoje reclama da prisão
em que ele mesmo se colocou...
Talvez uma cela dura e fria seria
mais esclarecedor...
Pois a prisão da alma... da mente...
só conseguem confundir ainda mais...
Sujei minhas mãos com sangue e
por mais que a água caia sobre elas
não consigo limpa-las...
As frases que são escritas pelo meu
corpo só mostram minha impaciência com
o mundo...
As respostas também não caem do céu...
Venha me visitar amor... venha comer uma
pizza comigo... venha atuar sobre os palcos
desconhecidos comigo... vamos ter um filho?
O mais lindo de tudo é que acreditamos nas nossas
loucuras... nos jogamos de olhos fechados sem
saber as conseqüências com exatidão...
Se tudo fosse tão simples como foi escrever
essas palavras, o mundo (pelo menos o meu mundo)
não estaria pendurado numa árvore de cabeça
para baixo lendo Pablo Neruda e recitando suas
próprias porcarias aos quatro ventos...
A única problemática que se insere nesse
blablablismo escrito, é que você é meu amor
agora amor seu... eu não sou...


OBS: Me tragam a praia pois lá existem milhares e milhares e milhares de grãos de areia...

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