Olá.
Sim mais uma vez te escrevo uma de minhas cartas, nem sei o que tenho a dizer nessas paginas mas mesmo assim eu tento, insisto em descrever pra você em algumas palavras esse turbilhão que tem dentro do meu ser. Queria realmente saber por que faço tantas coisas que não compreendo, é como se meu corpo soubesse como agir sem conversar com meu cérebro, ele simplesmente vai.
Bom então comecemos do começo do fim, nem te ligava mais, nem sabia de sua existência, nem acompanhava mais cada passo seu de dança, meu corpo achava maneiras de me desvencilhar de você já não conseguia mais se sentia repelido o tempo todo, minha mente já estava totalmente exausta, meu coração já não conseguia bater naquele ritmo costumeiro de bater quando te via, agora ele apenas soluçava e se aconchegava tentando ter um pouco de descanso.
Te digo que não sofri nesse final tão esperado inesperado de começo, apenas foi um momento de suspiro, de alivio de viver e ver bem de conhecer milhares de outras cores e cabeças.
De conhecer a única coisa que não era conhecida, o espelho da minha própria alma, eu precisava de mim.
Me perdi diversas vezes sem você, sem teu olho critico preciso e tão felino por perto, sem a segurança que me dava quando eu estava... vivi e conheci pessoas de tipos de pessoas.
Sentimentos entre o nosso meio se formavam sem que nós percebêssemos ou percebemos de mais, não gritei, não pedi, apenas impedi que meu corpo se colocasse em enlaces perigosos...
Coloquei minha cabeça mais fresca de você pra funcionar sem frustrações, apenas reflexões amorosamente analisadas.
Te achei de novo, te vi com outros olhos e te vi me olhando com outros olhos que eu sempre tinha mas nunca percebia como agora.
Sim, essa é mais uma de minhas carta que escrevo até aqui, até essa linha perdida, até o meu desabafo fazer meus dedos pararem de escrever por completo.
Um comentário:
Palavras tão verdadeiras
Sensações tão humanas
Imagens reais e bonitas
Viva a vida e suas confusões!
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