quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Suspiros de um coração dividido
entre as taças douradas de águas translucidas
 e as espadas brisantes/ventante...
Um oco rouco, repousando nas manhãs orvalhadas...
Sonhos se embaralham nas areias do inconsciente,
renasce de cores de um profundo brilhante enluarar...

terça-feira, 29 de julho de 2014


.
Tem dias que as palavras rodeiam minha mente
sem poder dizer algo no papel...
Sinto minha paz evoluindo em sua dança,
aqui, ali e pelos campos floridos...
Do amor se respira apenas o que se pode ser respirado.
Tem dias em que não consigo sair do chão, por mais
que se tente fico aqui, enraizada sem ver nuvens...
A continuidade das coisas não me anseia mais...
Talvez seja preocupante para alguém que enjoa
facilmente da continuidade ou esse possa ser o desafio 
de agora, pois até aqui nunca tinha trilhado, o que será
que pode ser descoberto de novo no continuo?
Não sei mas entrarei de olhos fechados para que possa
ser mais emocionante, não, melhor, surpreendente.

domingo, 25 de maio de 2014


( Leonid Afremov)


Mais uma vez o coração salta do peito
que não consegue ter ar, não consegue
raciocinar...
Infla, se incha de sentimentos molhados
 não deixando com que ninguém
consiga usar das palavras que deveriam
ser sensatas...
Arisco por natureza quer amar
as moças bonitas nos jardins.
Quer tomar o lugar de meus neurônios.
Quer me embalar, me embriagar em sua
eterna festa dançante.


sábado, 17 de maio de 2014

E de repente tudo se altera, fica diferente
mas mesmo assim os conflitos são intensificados
quando a gente a conflitos...
Já não sinto a mesma sensação de antes...
Sinto preguiça, vontade de descansar de tantas
cores chamativas. Vamos dançar em outros palcos?
Já não tenho saco para ir ai onde você esta, aqui onde estou
me sinto cada vez mais... bem não acho que devemos entrar em assuntos desse tipo
so acho que... também não quero mais falar desse assunto.

domingo, 27 de abril de 2014

Sobre desejos

Borboletas coloridas embriagam meu estomago de desejos...
Meu corpo se derrete sem conseguir definir tantas boas sensações...
Tua língua quando encosta na minha faz vibrar todo meu tesão...
As peles se encontram se sentindo confortáveis, a vontades dançam
sorrindo resplandecendo raios solares explodindo em paixões.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O meu gosto se mistura com o gosto
de menina felina, regida pelo astro Sol...
O teu gosto contamina a fagulha de brasa
que explode em fogareiro incendiante, onde
o brilho dourado de sua alma penetra minhas
flechas atiradas ao universo e avante. 
A velocidade de minhas próprias flechas encantam
meus olhos que seguem e impulsionam meu corpo 
de desejos para além horizonte, me perdendo entre
paisagens de céus estrelados e imagens do que posso
encontrar ao chegar onde a flecha foi fixada deixando 
para sempre lembranças e uma indicação de caminho 
embebedado de vida...

domingo, 30 de março de 2014

E a chuva lá fora só me da mais vontade de invadir
o seu desconhecido...
E a chuva lá fora cada vez mais vai levando as
impurezas alojadas no meu peito...
E a chuva lá fora vai lavando as manchas que ainda
restavam em minha alma agora translucida e macia.
Espero que a chuva lá fora possa  trazer de você
uma grande enxurrada de amores e desejos indo de
encontro a grande enxurrada que já exite aqui dentro.

sábado, 29 de março de 2014

O que fazer de um sábado sonoro aos anos 20?
Estou tão cansada de tanto tudo...
Poderei eu sair desse pequeno buraco onde me enfiei?
Alguém ai em cima me traz  algumas novidades novas por favor.
Aqui em baixo esta um tédio a cada 10 interessantes coisas a se fazer.
E o champagne ainda nem foi servido a princesa de Mônaco.


sexta-feira, 28 de março de 2014

Obrigada a você que me expluiu de me lembrar
que de poesia minha vida já foi mais bem recheada....
Sim as palavras existem novamente, talvez para distrair
minha vontade de te conhecer um pouco mais, de saber
por ande andas essa gente do Teatro dai... Sim ai mesmo
do seu lado.
Obrigada por me lembrar que nãos nunca foram problemas
para quem não desiste, insistem em querer te mostrar essa dança
tão elaboradamente criada, e re - criada e desconstruída e termos
que nem afim de usar estou...
Nem bom nem ruim, o silêncio de minha boca não significa a desistência
do contato apenas espaço, espaço para o respiro de quem precisa de ar.
Sim acho que lhe falta um pouco de novos ares com direções diferentes
das que tem tomado por ai. Aceta tomar uma breja comigo?

quinta-feira, 27 de março de 2014

Parece que o mundo por alguns instantes parou...
Sinto como se nada invadisse minha alma.
O tempo passa no relógio mas não passa na memória
gostaria de ter palavras para ouvir alguma vez, mas será
que é possível?

quarta-feira, 26 de março de 2014

Palavras jogadas ao vento, porque de vento
se faz combustões, combustões de dentro para fora...
De fora para dentro, as ordens se desprenderam de seu chicote...
Sinto minha carne descolar de meus ossos, como se conseguisse senti-las
individualmente em meu corpo, um pouco de pele eu pego com as peles das minha mãos...
Um tom de movimento, de ação, contrações, expansões por espaços diversos de almas desconhecidas...
Será que devo pular os muros da grande mansão branca?
Será que o casulo que te invade pode não ser grande de mais?
Me deixa invadir-te com minha dança, minhas tintas momentâneas, minha pesquisa onírica de corpos e almas.
Esbanje da felicidade é o que quero dizer a você que se enfia nas artes mas de arte vive teu coração? Tu tens tesão todos os dias ao levantar e viver a vida?
Pois eu sem tesão para viver, sem me apaixonar de vida até morrer não posso ser mais nada que um pássaro de asas quebradas a tinta preta escorrida pela pena branca, não deixe que ar te falte, ares na cabeça, Vá ao Teatro e depois mude seu destino para aqueles lugares que você nem sei.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Nem amor, nem desamada,
apenas uma troca de olhares
em Novembro perdurando
até os dias de hoje em minha
memória, como esquecer seu
grandes olhos verdes que me
confundiram, fundiram meu cérebro
 em azuis celestes.
Nem a distância tão distante que separa
nossos corpos, nosso tempo de se conhecer
fazem com que minha memória se esqueça
dos teus olhos penetrando os meus...
Não explico que sentimento é,  como
veio e a que veio?
Só sei não posso saber de nada...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Os anos se passam rapidamente
deixando manchas de experiencias
vividas na toalha da mesa do jantar...
Pela estrada de terra escura vejo o
céu coberto de estrelas e na terra vaga-lumes
estão a voar...

Os anos se passam  e os sentimentos amadurecem,
crescem para dimensões diferentes, sem correntes
deixei de me amarrar, amargar o doce da vida, deixei
de deixar que mel se fosse em bocas feridas, bocas mal
ditas...

Os anos se passam e com eles a dor nem tão doida é
mais, a tristeza de senhora se transforma em menina
birrenta e mimada que leva algumas palmadas pra aprender
cuidar das feridas com um pouco mais de alegria e sem pesar...

Os anos se passam e angustia da lugar a mesa para que
paciência possa se sentar por longo tempo... falando serena,
tranquila o que do mundo pode -se esperar  e como o tempo
é apreçado e tenta fazer com que a alma não possa descansar.

Por mais que o tempo passe, ainda assim as manchas,
as grandes marcas na toalha de mesa da vida vão aparecer
e pra desespero da mamãe essas não vão dar pra lavar.