Palavras jogadas ao vento, porque de vento
se faz combustões, combustões de dentro para fora...
De fora para dentro, as ordens se desprenderam de seu chicote...
Sinto minha carne descolar de meus ossos, como se conseguisse senti-las
individualmente em meu corpo, um pouco de pele eu pego com as peles das minha mãos...
Um tom de movimento, de ação, contrações, expansões por espaços diversos de almas desconhecidas...
Será que devo pular os muros da grande mansão branca?
Será que o casulo que te invade pode não ser grande de mais?
Me deixa invadir-te com minha dança, minhas tintas momentâneas, minha pesquisa onírica de corpos e almas.
Esbanje da felicidade é o que quero dizer a você que se enfia nas artes mas de arte vive teu coração? Tu tens tesão todos os dias ao levantar e viver a vida?
Pois eu sem tesão para viver, sem me apaixonar de vida até morrer não posso ser mais nada que um pássaro de asas quebradas a tinta preta escorrida pela pena branca, não deixe que ar te falte, ares na cabeça, Vá ao Teatro e depois mude seu destino para aqueles lugares que você nem sei.
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