quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pra mim é o suficiente...
Já passou de suficiente...
Os tombos acontecem a cada dia
que passa... o aprendizado
fica mais duro a medida
em que os dias vão indo
embora... as conversas
e discussões chegam a
pontos dentro da mente
inconsciente que provocam
dores e confusões fora
daquele conhecido...
Incomodo... a todo momento
existe alguma coisa que incomoda
e foge do controle das mãos...
A cada momento o entendimento
e o dialogo vão se desgastando
dentro de questões tão importantes...
As acusações são mais fáceis...profundas...
O medo incomum faz com que os
atritos necessários sejam neutralizados...
A falta da fala... comunicação... me digam
onde se encontram esses dai?
O sentido das coisas é esse mesmo?
Estamos sempre em duvida...com a duvida...
na duvida...
Qual é o jeito de fazer com que a verdade
se mostre de forma clara e coerente?
Como nos guiamos por esse vale
de sombras e bonecos de fantoche?
Quero os sentimentos puros que
a tempos não vejo transparecer n'alma
dos afogados...desalentados...
Insisto em desafias a demolição humana
que ronda os meus muros de Berlim...
As situações ficam cada vez mais insustentáveis...
As ameaças aparecem de todo lado...
Me ensinem por favor, quero saber
e entender como eu acho a pureza,
a realidade, a humanidade, a simplicidade
e a vida aquela que dizem, insistem que é
de verdade...

sábado, 24 de abril de 2010

A vida as vezes trás até nós
um movimento rotativo contrario...
Um movimento que por muito
tempo nos irrita nos instiga...
Nos perguntamos a todo o tempo
quais são os por quês de tudo?
Nos sentimos injustiçados
praticamente amaldiçoados
mas o que não percebemos e
não queremos enxergar é
que o desconhecido nos assusta
tanto que rejeitamos a coisa mais simples
e pratica a se fazer...
Aprender com ele...

terça-feira, 20 de abril de 2010

...sem nexo...complexo...sem sexo...perplexo...

Purifico minhas mãos para
fazer esse poema...
Num impulso maluco
me vou... me jogo pela aquela
janela... descubro que lá fora
tem um sol... um som... vejo aquele
grande e velho quadro pincelado de
um azul celeste com seus pássaros amigos...
Descubro aquela areia fina
e iemanja toda sorridente
pra mim... não sei se vou até oxossi
ou se oxossi vai até mim...
Mas aquelas flores chegam
sei lá como de sua mata... seu jardim...
Conheço aqueles cheiros e aromas...
Vejo... conheço... desejo...
Mais uma vez me jogo pela aquela janela...
Eu vejo onde tudo se esconde e percebo
que é bom estar de volta...

domingo, 18 de abril de 2010

Eu quero dizer que... não, não
consigo entender...
Quanto mais a gente se aproxima
das coisas queridas elas se afastam
dizendo palavras gostosas,
vão voando pra outras terras...
terra...
Qual o sentido de tudo isso que se passa?
Que se passou?
Queria algum tipo de resposta plausível,
objetiva, coerente e bem articulada...
É engraçado, mesmo sabendo as regras
de antigos jogos algumas coisas sempre
me intrigam... me irritam...
As horas e os dias se vão e se vão e se vão...
Alguns movimentos e ações são totalmente
controlados... pelo menos eram...
Agora a um cansaço incomum e a
paciência ahm! A paciência já se esgotou
a muito tempo...
Foi preciso... foi preciso uma
mudança de foco para poder absorver...
Sim absorver. Doar??? não, não mais,
as doações já foram todas feitas...
O agora me pede para absorver...
Agora meus caros chegou a hora do
gozo... a hora do saborear... Se preocupar
não,não o gozo... degustar...
Sim eu me jogo nesse oceano...

sábado, 17 de abril de 2010

Sons, palavras, versos...
Não a sentido nas coisas existentes...
Quero poder escrever as coisas
que me rasgam fundo, mas
no momento estou bloqueada...
Simplesmente não há...
A escrita que faço agora
talvez esteja saindo de uma
forma não tão querida...
As palavras que gostaria de
escrever talvez não sejam
estas...
A comunicação entre seres
está ficando cada vez mais escassa...
Existe uma falsidade no ar
perturbadora...
Quem são as pessoas de carne
e osso... coração de quem tanto
dizem por ai?
O silêncio agora compreendido
e amigo, tem ajudado a enxergar
cada vez mais tudo que se esconde
diante do nariz...
As mascaras vão derretendo lentamente...
Cuidado não tropece em seus cadarços
pode ser fatal.
Esse é o momento de cuidar e se aproximar
daquelas pessoas especiais... essenciais...
As conclusões ainda não chegaram...
Mas pode ter certeza que eu aviso...

terça-feira, 13 de abril de 2010

É inexplicavel a revoada de beija - flores de baixo
dos meus pés... dentro da ponte conhecida...
O silêncio tem sido um companheiro interessante...
Meu corpo, minha alma, meu coração ainda estão
um pouco anestesiados com a minha companheira
infeliz... desagradável...
Agora nesse exato momento eu não sinto nada
mas ao mesmo tempo consigo sentir...
Ultimamente o pensamento tem ido longe
nos momentos em que deveria estar...
Os olhares de vários pontos e lugares
são os mesmos... vem com aquela conhecida...
Eu queria apenas que a terra absorvesse
aqueles meus sentimentos bons, impossível?
Não apenas um labirinto que não sabe onde
é sua própria saída...
Minhas mãos a dias me pedem coisas que não
consigo mais entender...
Meu coração se fecha numa redoma translúcida
e se abre em alguns instantes inesperados...
Eu observo e fotografo com a mente, situações
desconhecidas com a leve impressão de já terem sido vistas...
Gostaria de entender as coisas necessárias...
Gostaria de talvez não poder sentir...
São inexplicaveis, inexplicaveis as revoadas...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Poemas de dias nebulosos...

Por que as poesias mais profundas,
doidas conseguem ser as mais bonitas?
Sempre o coração... sempre a dor...
sempre a perda...
Sentada sobre o chão frio tento pensar
em alguma coisa que fuja aos meus temas
"favoritos"... é muito difícil, onde quer que
eu vá, pra onde quer que eu olhe o agora me
persegue... e o agora tem um gosto bem peculiar
de sangue...
Com o sangue se chega ao corte profundo
sobre a pele frágil do meu peito dilacerado...
com o peito aberto e ensanguentado... a dor...
A dor que aparece nos momentos mais inoportunos...
A todo momento eu fujo...
Ela me acha, sente meu cheiro...
A onde quer que seja ela se instala em mim alegremente.
No momento estou no mais absoluto silêncio...
difícil porém muito necessário...
Será que esse incomodo, essa angustia, essa vontade de chorar e
gritar as minhas dores é só minha?
Espero que não? Espero que isso também exista nos outros
horizontes... também é preciso.
Fincaram - me uma espada no peito...
Talvez isso não tenha importancia alguma...
Sou eu que estou sentindo a dor...
A culpa é uma coisa relativa, mas
nesse momento ela está do seu lado da moeda...
Hà! É tão engraçado... por que sempre eu tenho
que sentir essa maldita dor?
O tempo todo eu estava me esforçando
ao maximo para oferecer o meu melhor...
o meu carinho... o meu amor...
Não entende? Não quero mais as discussões...
Talvez as brigas brincantes estejam ficando sérias...
Estou me machucando muito...
É sou eu quem estou sentindo a dor...
Será que eu tenho algum minimo de significado
ai nesse jardim, que para mim parecia tão amigavel?
Tão amavel?
Não sei... me sinto confusa...
Gotaria de um minimo de calor humano desse lado...
Errar é muito comum, humano...
Mas pedir desculpas é apenas para os nobres de coração...
Eu espero... espero ansiosamente que eu não tenha me
enganado ao achar que existe um nobre coração batendo
em seu peito...
Mas ainda eu acredito... acredito que os desencontros
existentes, nos levem ao mesmo ponto, e que todo esse
caos que nos rodeia deixe de ser o foco de nossos corações...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

- O que você ta fazendo aqui?
- Eu vim te ver...
- Há! Que irónico... você veio me ver,
para de ser sinica e assume que me odeia
que quer que eu morra...
- Eu te amo...
- O que? Como tem coragem de me
dizer uma coisa dessas?
Você não ama a si mesma.
- Não consegue entender não é?
Acredite em mim eu te amo... mas não posso explicar
por que estou fazendo isso.
- Você está completamente louca? Sai daqui, sai daqui agora!
- Não por favor deixe me ficar com você esses últimos instantes...
sentir teu cheiro, passar as mãos pelos teus cabelos sentir teu calor sobre meu corpo mais uma vez...
- Você não...
- Eu vou embora do país essa noite.
- O que?
- Sim não posso mais ficar aqui não posso te dizer mais nada
mas não posso mais ficar, a situação toda esta ficando insuportável...
- Não vai embora...
- Senti tanto medo... medo que realmente não me amasse mais...

continua...(talvez?)
Não quero entender a confusão
na qual me meto...
Quero entender a vida que a
nos ventos, que refrescam a alma dos lazarentos...
Não quero entender as tempestades...
Quero entender os seres que delas são capazes...
Não quero entender a exactidão...
Quero que respondam a contradição...
Não quero que me expliquem sobre
a dor...
Na verdade o que quero é entender
o amor.