Por que as poesias mais profundas,
doidas conseguem ser as mais bonitas?
Sempre o coração... sempre a dor...
sempre a perda...
Sentada sobre o chão frio tento pensar
em alguma coisa que fuja aos meus temas
"favoritos"... é muito difícil, onde quer que
eu vá, pra onde quer que eu olhe o agora me
persegue... e o agora tem um gosto bem peculiar
de sangue...
Com o sangue se chega ao corte profundo
sobre a pele frágil do meu peito dilacerado...
com o peito aberto e ensanguentado... a dor...
A dor que aparece nos momentos mais inoportunos...
A todo momento eu fujo...
Ela me acha, sente meu cheiro...
A onde quer que seja ela se instala em mim alegremente.
No momento estou no mais absoluto silêncio...
difícil porém muito necessário...
Será que esse incomodo, essa angustia, essa vontade de chorar e
gritar as minhas dores é só minha?
Espero que não? Espero que isso também exista nos outros
horizontes... também é preciso.
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