terça-feira, 15 de novembro de 2011

Hoje não existe palavra que possa dizer o que ocorre
na explosão em que se coloca meu pobre pensamento...
Sinto o sangue correr por minhas veias...
Sinto quando chega ao coração e bombeia os batimentos...
Batimentos... palavra que não tem sentido...
Sentido de que?
Algo esta sendo sentido?
Faz algum sentido?
Talvez esteja enlouquecendo.. 
Apenas isso...
Ou talvez esteja mais lucida que o lucido...
Já não separo real de surrealismo... 
Já não consigo mais não ver os quadros...
Já não consigo ficar aqui sem voar pra algum lugar
que me de liberdade... segurança... risco...
 não existem mais palavras corretas encaixáveis... 
Já não sei... continuo os velhos poemas de boteco?
Ou aquele leve sopro dionisíaco...
Ou aquele leve empurrão no cálice de vinho...
Ou aquela leve degustação bacântica... 
Me perco no avesso de um berro pelo aterro pelo desterro
de Caetano...

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