sábado, 16 de junho de 2012

Em plena serração das seis de uma manhã
de sábado, pessoas que caminham ou dirigem
seus carros.
Sinto gosto de álcool  em minha boca... na minha
alma calada e pensativa.
Os companheiros deixados para traz... companheiros?
Fofoqueiros, falsos perdidos de si mesmos, corrompidos,
sistemáticos que brotaram do azulejo.
A noite toda meu corpo implorou por ver meus pés
caminharem pelas ruas mais cedo do que realmente foram,
me senti presa e incompreendida mas mesmo assim ainda
tinha onde me agarrar, me mover daquele lugar sem precisar
me levantar...
Pensei em teus olhos e suas formas de se expressar, pensei
em estar aliviada, pois você conseguiria me compreender sem
se quer dizer palavras.

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