segunda-feira, 2 de julho de 2012

Kairós

Os dias de Kairós me acompanharam desde
que não conseguíamos ficar sem se ver, sem se
falar, sem pintar uma transa artisticamente construída
e desconstruída e criada e jogada pra fora de nossos
corpos.
Agora o destino volta dançante, pregador de peças
brincantes, bagunça meus móveis da sala, suja meu 
banheiro e deixa meu quarto de ponta cabeça.
Uma luz no fim do túnel, a morada com o velho novo
amigo de dias e horas e anos.
Não falarei do futuro lindo passado do agora que
nunca esta em minhas mão, esta sempre a frente e 
depois de segundos "puf" ele já é passado novamente.
O velho passado futuro que chega, chega,chega e se vai
por diversas vezes. Um tipo de dança entre o lindo Kairós
e o cruel Cronos.

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