Incostada em uma mureta qualquer,
numa casa qualquer, com os olhos de
quem sofre de uma melancolia de três
da madrugada, com seus cabelos que
rebelam a rebeldia de dias felizes.
Mas o que alem teus olhos dizem?
Lagos negros, profundos de força
ativa...
Como posso devora-lá de uma vez?
Meu corpo não consegue se acostumar
a grandes distâncias do teu.
Meu olfato sempre aguçado se vicia
do cheiro seu.
Não sei se digo mais alguma meia duzia
de palavras pra aliviar a alma a flor da péle de
sentidos meus ou se me aqueto... me calo...
me procuro em outros lugares... Te vejo nos meus eus.
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