Sem sentido, sentindo muito
pelo silêncio que se atormenta
se transforma em som, invade
os espaços, percorrendo por de
baixo das frestas das portas, morta
foi a boca fechada de silêncio que
som dançou no horizonte, no oriente
invadindo não só espaço e frestas de portas
como o corpo da gente, sim o som quebra o
silêncio e sem pedido, apenas carinhoso afaga meu
corpo que se desprende, flutua vive e saboreia
a transparência de som pulsante e que agora toma
também minha mente, anestesia as pontas dos pés
como se o primitivo de mim aparecesse pra mostrar
meu ritual de som e silêncio e ruido infinito circular de
Musica e som...
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