Insisto em dizer, em pronunciar sobre os sonhos que
me perseguem todas essas noites de verão reflexivas
de mais...
A quatro dias sonho com você...
Sem querer, sem saber onde é que isso vai
me levar...
Não tenho medo do que vai acontecer muito menos
especulo de mais saber entender.
Apenas o básico.
Me permito sonhar... me deleito ao me deitar.
Admito que algumas imagens deveriam ser assustadoras
porém já não me assusto com tanta facilidade.
Já não mergulho de cabeça na analise profunda sobre os fatos
do sono que tenho, pois é simples a ação na qual tem que
ser feita.
Relaxar toda a musculatura do corpo, alma e mente
me deixando instintivamente me levar pelo caminho correto
das ações seguintes da grande dança de vida ao vivo.
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Quais os saberes de vontades que se colocam
em meus pequenos sonhos de grande conturbação/masturbação...
Mental?
Carnal.
De nuvens perseguidas pela distância de bocas e línguas...
Pelos.
Sussurros e gemidos que se perdem em meio ao silêncio inundador
em madrugadas de aparente tranquilidade...
Pequenas gotículas de suor que brotam de costas e coxas desnudas...
Os olhos que se fecham ao contato dos corpos que produzem sua própria
dança, o seu próprio contato improvisado...
O gozo aflorado em continuo desabrochar...
Amor.
em meus pequenos sonhos de grande conturbação/masturbação...
Mental?
Carnal.
De nuvens perseguidas pela distância de bocas e línguas...
Pelos.
Sussurros e gemidos que se perdem em meio ao silêncio inundador
em madrugadas de aparente tranquilidade...
Pequenas gotículas de suor que brotam de costas e coxas desnudas...
Os olhos que se fecham ao contato dos corpos que produzem sua própria
dança, o seu próprio contato improvisado...
O gozo aflorado em continuo desabrochar...
Amor.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Ainda hoje mesmo, não tendo nada a dizer,
eu quis te chamar para te ver escrever pra mim...
Então desisti.
Seria inútil, apenas ia me alimentar do que não
existe e nem nunca existiu...
Me desvencilho de você...
Te pego me olhando de cima a baixo e me
pergunto onde você quer chegar?
Eu não chego mais a lugar algum.
Eu não quero chegar...
Então não chegue ou tenha coragem o
suficiente pra chegar direito...
Prefiro um acordo sincero onde não aja
dores nem esses amores controversos...
Apenas peço que não tente mais me roubar de mim.
eu quis te chamar para te ver escrever pra mim...
Então desisti.
Seria inútil, apenas ia me alimentar do que não
existe e nem nunca existiu...
Me desvencilho de você...
Te pego me olhando de cima a baixo e me
pergunto onde você quer chegar?
Eu não chego mais a lugar algum.
Eu não quero chegar...
Então não chegue ou tenha coragem o
suficiente pra chegar direito...
Prefiro um acordo sincero onde não aja
dores nem esses amores controversos...
Apenas peço que não tente mais me roubar de mim.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Nem quero escrever sobre mim ou assuntos alheios...
Quero escrever sobre as vontades insertas que se colocam
em retas triangulares talvez...
Os beijos de boa noite audaciosos me mostram um outro
ritmo de fogos entrelaçados com a vontade de saberes...
Já não suponho ou ponho, apenas analiso o sentido do que é sentido...
Apenas me contradigo falando de mim e de meus sentimentos...
Eu sei ainda não existem quebras como essas em mim...
Existem quebras no organismo vivo que não tem palavras, gestou ou
qualquer tipo de comunicação... apenas o sentir sem descreve-lo.
Quero escrever sobre as vontades insertas que se colocam
em retas triangulares talvez...
Os beijos de boa noite audaciosos me mostram um outro
ritmo de fogos entrelaçados com a vontade de saberes...
Já não suponho ou ponho, apenas analiso o sentido do que é sentido...
Apenas me contradigo falando de mim e de meus sentimentos...
Eu sei ainda não existem quebras como essas em mim...
Existem quebras no organismo vivo que não tem palavras, gestou ou
qualquer tipo de comunicação... apenas o sentir sem descreve-lo.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Hoje me peguei querendo ver imagens aqui...
Senti uma falta imensa de imagens...
Significados de imagens.
Tão difícil contextualizar
sentimentos que só cabem a quem esta cabendo...
No momento me sinto muito bem com minha calça jeans
desbotada e meu preto all star balançando meus pés sentada sobre o muro,
pensando em que esse mundo vivido de atriz inconsequente de crescente transbordar de vida vai me levar...
elevar talvez... calar...
Desculpe a exaltação do espirito que se coloca livre sobre o espaço
descobrindo e invadindo cinesferas sem pensar ou penar...
Penar?
Nem sei ainda, continuo balançando os pés sobre o muro e os cabelos
a crescer e as pinturas nas paredes mais estão a aparecer e a geladeira
nem responde mais as cores do giz de cera que não para de cantar e percorrer...
Significados de imagens?
Voltamos tudo como se nada tivesse sido dito antes, pois o entender conseguiu novamente se perder.
domingo, 27 de novembro de 2011
Quando saberemos?
Quando andaremos livres de dores
não mais cabíveis?
Quando as bocas ingenuas se calaram
de palavras pequeninas embriagantes
de veneno pouco e poderoso?
Não me olhe nos olhos pois agora
não quero que vejas minha alma...
Muito menos quero vê-la...
Não ouses tanta intimidade pois
me sinto uma estranha... teu corpo...
teus cabelos aquele cheiro tão seu
se colocam como estranhos no ninho.
Te digo que não se preocupe com qualquer
ferida que tenha se aberto em meu peito
pois já fui atriz dessa peça tão batida...
As feridas já não se abrem mais a qualquer
escorregão da Senhora Destino...
Viva os benditos malditos corações vagabundos.
Quando andaremos livres de dores
não mais cabíveis?
Quando as bocas ingenuas se calaram
de palavras pequeninas embriagantes
de veneno pouco e poderoso?
Não me olhe nos olhos pois agora
não quero que vejas minha alma...
Muito menos quero vê-la...
Não ouses tanta intimidade pois
me sinto uma estranha... teu corpo...
teus cabelos aquele cheiro tão seu
se colocam como estranhos no ninho.
Te digo que não se preocupe com qualquer
ferida que tenha se aberto em meu peito
pois já fui atriz dessa peça tão batida...
As feridas já não se abrem mais a qualquer
escorregão da Senhora Destino...
Viva os benditos malditos corações vagabundos.
sábado, 26 de novembro de 2011
Passarinhos que se escondem nas grandes nuvens...
Aquela sensação de cair do alto... voar...
Me deixa voar e cair... me arriscar nas danças malucas
do meu corpo...
Um copo grande de vidro...
Imagens em fotografias ou cenas cinematográficas...
Amor estranho... Estranho amor...
Eu sinto grandes unhas rasgarem minhas entranhas que se
reconstroem e voltam a ser rasgadas...
Além de uma grande gargalhada sinto um gosto bom nos lábios...
Eu já te disse que me cansei de cenas passadas...
Existe em mim apenas uma vontade de mundo...mudo...mudanças.
Aquela sensação de cair do alto... voar...
Me deixa voar e cair... me arriscar nas danças malucas
do meu corpo...
Um copo grande de vidro...
Imagens em fotografias ou cenas cinematográficas...
Amor estranho... Estranho amor...
Eu sinto grandes unhas rasgarem minhas entranhas que se
reconstroem e voltam a ser rasgadas...
Além de uma grande gargalhada sinto um gosto bom nos lábios...
Eu já te disse que me cansei de cenas passadas...
Existe em mim apenas uma vontade de mundo...mudo...mudanças.
Se eu pudesse voar pra onde iria?
Talvez voaria pra longe de sentimentos
que me corroem... moem e me deixam
largada pela terra úmida...
A respiração que não se cala, ao contrario
disso só aumenta. E aquele nó entalado na
garganta que já se acostumou a tal sensação...
Por que sentir dessa podridão?
Me deixa ser livre desse clichê de sentimentos e sensações...
Me deixa não saber pra onde voar...
Me deixa que eu te deixo...
Ou fui deixada... te deixei...
Talvez voaria pra longe de sentimentos
que me corroem... moem e me deixam
largada pela terra úmida...
A respiração que não se cala, ao contrario
disso só aumenta. E aquele nó entalado na
garganta que já se acostumou a tal sensação...
Por que sentir dessa podridão?
Me deixa ser livre desse clichê de sentimentos e sensações...
Me deixa não saber pra onde voar...
Me deixa que eu te deixo...
Ou fui deixada... te deixei...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Hoje não existe palavra que possa dizer o que ocorre
na explosão em que se coloca meu pobre pensamento...
Sinto o sangue correr por minhas veias...
Sinto quando chega ao coração e bombeia os batimentos...
Batimentos... palavra que não tem sentido...
Sentido de que?
Algo esta sendo sentido?
Faz algum sentido?
Talvez esteja enlouquecendo..
Apenas isso...
Ou talvez esteja mais lucida que o lucido...
Já não separo real de surrealismo...
Já não consigo mais não ver os quadros...
Já não consigo ficar aqui sem voar pra algum lugar
que me de liberdade... segurança... risco...
não existem mais palavras corretas encaixáveis...
não existem mais palavras corretas encaixáveis...
Já não sei... continuo os velhos poemas de boteco?
Ou aquele leve sopro dionisíaco...
Ou aquele leve empurrão no cálice de vinho...
Ou aquela leve degustação bacântica...
Ou aquele leve sopro dionisíaco...
Ou aquele leve empurrão no cálice de vinho...
Ou aquela leve degustação bacântica...
Me perco no avesso de um berro pelo aterro pelo desterro
de Caetano...
de Caetano...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Os muros se romperam...
Os clássicos voltaram aos meus ouvidos...
E as línguas bailaram...
E as mão percorreram aquele corpo...
O desejo de desvendar aqueles mistérios...
Desvendados foram?
Não, apenas o incio de uma busca de mistérios e desejos...
Vontades que transbordam a razão e o pensamento...
Agora mais que nunca desejo toca-la...
Te vejo nua andado por serras desconhecidas...
Te desfruto me desfrutas...
Degustações...
Os clássicos voltaram aos meus ouvidos...
E as línguas bailaram...
E as mão percorreram aquele corpo...
O desejo de desvendar aqueles mistérios...
Desvendados foram?
Não, apenas o incio de uma busca de mistérios e desejos...
Vontades que transbordam a razão e o pensamento...
Agora mais que nunca desejo toca-la...
Te vejo nua andado por serras desconhecidas...
Te desfruto me desfrutas...
Degustações...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Quadros de uma nova surrealidade...
A personalidade de uma fera que não se doma...
A musicalidade de um corpo que dança...
A criatividade que se aflora nos detalhes gerais...
A respiração em crescente desejo...
Os olhos que fecham em cenas em branco e preto
e se abrem em explosões de cores sem sentido...
A poesia falada na esquina de um boteco qualquer...
O teatro que se apresenta a humanidade diariamente...
E o vento que leva a cura da ansiedade que Cronos
faz questão de colocar em mim.
A personalidade de uma fera que não se doma...
A musicalidade de um corpo que dança...
A criatividade que se aflora nos detalhes gerais...
A respiração em crescente desejo...
Os olhos que fecham em cenas em branco e preto
e se abrem em explosões de cores sem sentido...
A poesia falada na esquina de um boteco qualquer...
O teatro que se apresenta a humanidade diariamente...
E o vento que leva a cura da ansiedade que Cronos
faz questão de colocar em mim.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A paciência que é minima
se esgota a cada dia de você...
Se for te esperar para aquela conversa
que nunca vai acontecer te esperarei
pra sempre...
Te esperarei em quanto você viaja em
seus propósitos...
Nossos propósitos?
Pra mim já estão sumindo de minha
mente...
Duro muito duro pensar assim mas
já não somos nem pensamos como antes...
Vá seguindo seu caminho dai que eu sigo o meu
daqui quem sabe não nos encontramos?
Duro e dolorido na verdade...
E o que é pior de tudo...
Eu odeio esperar...
Já não posso esperar...
Esperar me irrita...
se esgota a cada dia de você...
Se for te esperar para aquela conversa
que nunca vai acontecer te esperarei
pra sempre...
Te esperarei em quanto você viaja em
seus propósitos...
Nossos propósitos?
Pra mim já estão sumindo de minha
mente...
Duro muito duro pensar assim mas
já não somos nem pensamos como antes...
Vá seguindo seu caminho dai que eu sigo o meu
daqui quem sabe não nos encontramos?
Duro e dolorido na verdade...
E o que é pior de tudo...
Eu odeio esperar...
Já não posso esperar...
Esperar me irrita...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Meu coração um pouco angustiado
pede que eu escreva alguma coisa...
Não posso dizer, não consigo respirar,
estou em meio a águas escuras...
Talvez agora nem consiga escrever...
nem sentir alguma coisa que valha realmente
a pena de alguma coisa... um objeto massiço...
macio.
Deixe que eu não conheça mais...
Que não saiba onde estas...
Pedidos em vão quando o corpo
consegue sentir...
Meu perseguidor...
Meu eu meu...
Sem seu...
Nem sei mais se eu...
pede que eu escreva alguma coisa...
Não posso dizer, não consigo respirar,
estou em meio a águas escuras...
Talvez agora nem consiga escrever...
nem sentir alguma coisa que valha realmente
a pena de alguma coisa... um objeto massiço...
macio.
Deixe que eu não conheça mais...
Que não saiba onde estas...
Pedidos em vão quando o corpo
consegue sentir...
Meu perseguidor...
Meu eu meu...
Sem seu...
Nem sei mais se eu...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Porque escrever pra mim nesse momento
se tornou uma necessidade...
Já não posso mais dizer palavras
as avessas aos quatro ventos...
Não existem respostas e talvez nunca
vá existir...
Eu sinto... mas o caminho do sentir
pode ser tão maléfico a saúde as vezes...
As vezes tento me desvencilhar desses caminhos
que caminham até mim...
Eu queria as vezes sair correndo pelos campos
sem olhar pra traz...
Na cachoeira eu vi aquela borboleta azul que nos
circulou...
Não sei mais se a sinto ou sinto muito por senti-la...
Já não posso mais estar em campo dessas batalhas
sanguinolentas...
Prefiro me enfiar nas minhas próprias loucuras que
já deveriam me bastar... me sufoco de mim as vezes...
Me sufoco de você e nem a por quês... não me
pergunte pois respostas não existem apenas a imagem
e o sentido puro animal espiritual...
Eu vivo disso e hoje tenho gritado muito e ainda
preciso gritar mais...
se tornou uma necessidade...
Já não posso mais dizer palavras
as avessas aos quatro ventos...
Não existem respostas e talvez nunca
vá existir...
Eu sinto... mas o caminho do sentir
pode ser tão maléfico a saúde as vezes...
As vezes tento me desvencilhar desses caminhos
que caminham até mim...
Eu queria as vezes sair correndo pelos campos
sem olhar pra traz...
Na cachoeira eu vi aquela borboleta azul que nos
circulou...
Não sei mais se a sinto ou sinto muito por senti-la...
Já não posso mais estar em campo dessas batalhas
sanguinolentas...
Prefiro me enfiar nas minhas próprias loucuras que
já deveriam me bastar... me sufoco de mim as vezes...
Me sufoco de você e nem a por quês... não me
pergunte pois respostas não existem apenas a imagem
e o sentido puro animal espiritual...
Eu vivo disso e hoje tenho gritado muito e ainda
preciso gritar mais...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Malditos... Benditos cheiros que me acompanha pela vida...
Que aparecem em momentos inesperados e me mostram pele
Que me mostram corpos amados...
Degustados...
Desejados...
Cheiro de pele morena... cabelo preto...
Pensamentos turbilhantes...
Cade você?
Eu voei pra universos de letras e papéis...
Você se coloca no centro... sensualidade...
Fotos em branco e preto perseguem meus olhos
que não conseguem resistir... nem querem...
Apenas persisto na grande seta que o meu destino é.
Que aparecem em momentos inesperados e me mostram pele
Que me mostram corpos amados...
Degustados...
Desejados...
Cheiro de pele morena... cabelo preto...
Pensamentos turbilhantes...
Cade você?
Eu voei pra universos de letras e papéis...
Você se coloca no centro... sensualidade...
Fotos em branco e preto perseguem meus olhos
que não conseguem resistir... nem querem...
Apenas persisto na grande seta que o meu destino é.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
A atriz chega as 7 em casa...
Aquele quarto de apartamento velho...
Centro do Rio...
Pela janela de seu quarto ela consegue
ver a bagunça de automóveis e fabricas...
Mas na mente o que fica instalado são as
imagens de noites de amores, suores, palavas
jogadas ao vento...
Desejos e satisfações...
Braços e pernas...
Nucas e quadris...
Dançamos pelo chão todos
aqueles sambas que nasceram
de tanto amor...
Aquele quarto de apartamento velho...
Centro do Rio...
Pela janela de seu quarto ela consegue
ver a bagunça de automóveis e fabricas...
Mas na mente o que fica instalado são as
imagens de noites de amores, suores, palavas
jogadas ao vento...
Desejos e satisfações...
Braços e pernas...
Nucas e quadris...
Dançamos pelo chão todos
aqueles sambas que nasceram
de tanto amor...
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
A expressão dos sentimento... sentidos...
Até onde a humanidade aguenta a expressão
do sentimento puro?
Sem traições, descontentamentos, mentiras ou devaneios...
Apensa o simples e puro amor que não consegue se conter
no peito e naturalmente é expelido para fora causando
algumas palavras de curiosos desavisados... inconscientes...
Ignorantes de sentidos... sentimentos tão bonitos...
Não me privem de sentir aquilo que vocês não entendem...
Apenas tente mergulhar sem medo naquilo que não faz mal
apenas engrandece a alma...
Até onde a humanidade aguenta a expressão
do sentimento puro?
Sem traições, descontentamentos, mentiras ou devaneios...
Apensa o simples e puro amor que não consegue se conter
no peito e naturalmente é expelido para fora causando
algumas palavras de curiosos desavisados... inconscientes...
Ignorantes de sentidos... sentimentos tão bonitos...
Não me privem de sentir aquilo que vocês não entendem...
Apenas tente mergulhar sem medo naquilo que não faz mal
apenas engrandece a alma...
terça-feira, 4 de outubro de 2011
A conexão de nossos corpos...
De nossas mentes...
Quem é o maestro dessa dança?
Vejo em teus olhos as mesmas vontades...
Ponho meus pés na lama sinto como ela
é macia e úmida... húmus...
Olhos grandes, vivos e pretos me olham...
Me seguem... agora faço parte de uma cadeia
dentro de suas veias..
Olhe para aquelas borboletas...
Olhe para aquelas borboletas...
Olhe para aquelas borboletas...
O vasto ainda nos envolve...
Quero cair de uma mangueira e sentir por um
instante...
Alguns sonhos me consumiram...
Mais ainda o que restou ali sentada na varanda
num lindo entardecer foi a amante amada Liberdade...
De nossas mentes...
Quem é o maestro dessa dança?
Vejo em teus olhos as mesmas vontades...
Ponho meus pés na lama sinto como ela
é macia e úmida... húmus...
Olhos grandes, vivos e pretos me olham...
Me seguem... agora faço parte de uma cadeia
dentro de suas veias..
Olhe para aquelas borboletas...
Olhe para aquelas borboletas...
Olhe para aquelas borboletas...
O vasto ainda nos envolve...
Quero cair de uma mangueira e sentir por um
instante...
Alguns sonhos me consumiram...
Mais ainda o que restou ali sentada na varanda
num lindo entardecer foi a amante amada Liberdade...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Apenas querendo dizer algo que pula aqui dentro desse peito sedento... faminto... dilacerado e reconstituído...
Apenas seguindo onde a grande flecha do meu destino indica...
Agora me vejo indo as águas profundas de um pântano lindo e misterioso...
Não me salvem deixem que eu me afogue... que eu goze que seja engolida por ele nada mais...
Apenas seguindo onde a grande flecha do meu destino indica...
Agora me vejo indo as águas profundas de um pântano lindo e misterioso...
Não me salvem deixem que eu me afogue... que eu goze que seja engolida por ele nada mais...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Berroas ao avesso...
A menina dançou nas terras de lá...
A menina voltou pra renascer mais
uma vez...
Com vontade de viver sem fim...
Apaixonada...
Arrepiada felinamente...
Devorando todos os mistérios...
Amando loucamente...
Quero um pedaço de braço humano...
Quero suas tintas, seus traços pintados
em minhas costas em minhas coisas...
Não busco respostas... quero as duvidas intermináveis
de tangos esquecidos...
Te encontro em esquinas conhecidas e te descubro
a cada instante que te vejo...
Agora me lanço em mais um salto mortal.
A menina dançou nas terras de lá...
A menina voltou pra renascer mais
uma vez...
Com vontade de viver sem fim...
Apaixonada...
Arrepiada felinamente...
Devorando todos os mistérios...
Amando loucamente...
Quero um pedaço de braço humano...
Quero suas tintas, seus traços pintados
em minhas costas em minhas coisas...
Não busco respostas... quero as duvidas intermináveis
de tangos esquecidos...
Te encontro em esquinas conhecidas e te descubro
a cada instante que te vejo...
Agora me lanço em mais um salto mortal.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Buenos Aires me encanta...
Apenas o que digo agora...
O que dizer daqueles grandes quarteiroes
quadriculados...
Hoje tem Fiera em San Telmo
nacionalidades se confundem
fotografias e conversas...
Aqueles cafés maravilhosos degusto de tudo... todos...
Me mostre seu tango no pequeno Caminito...
Me mostre suas cores Buenos Aires pois aqui estoy yo
para que posas también mirar...
Apenas o que digo agora...
O que dizer daqueles grandes quarteiroes
quadriculados...
Hoje tem Fiera em San Telmo
nacionalidades se confundem
fotografias e conversas...
Aqueles cafés maravilhosos degusto de tudo... todos...
Me mostre seu tango no pequeno Caminito...
Me mostre suas cores Buenos Aires pois aqui estoy yo
para que posas también mirar...
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
O ser em transição...
Em pura transformação...
Amar é... aquilo que se denomina amor...
Já não separo amores apenas degusto-os
A liberdade é aquilo que se encontra
em si mesmo... se libertar de si mesmo
o maior enganador ilusionista...
Portas e janelas apenas não me satisfazem mais...
Procuro agora um modo de chegar aos céus
transpassa lo até chegar ao vasto universo...
Apenas a busca pela transcendência diária...
A dor o sofrimento angustias já não rondam mais
minha pequena casa no campo.
Em pura transformação...
Amar é... aquilo que se denomina amor...
Já não separo amores apenas degusto-os
A liberdade é aquilo que se encontra
em si mesmo... se libertar de si mesmo
o maior enganador ilusionista...
Portas e janelas apenas não me satisfazem mais...
Procuro agora um modo de chegar aos céus
transpassa lo até chegar ao vasto universo...
Apenas a busca pela transcendência diária...
A dor o sofrimento angustias já não rondam mais
minha pequena casa no campo.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Os dias de hoje me movem ao vento de um blues
delicadamente colocado na vitrola...
uma vontade louca de viver...
Sim me descubro como a eterna apaixonada
que ama... ama, não sofre... que apenas clama
sem reclames...
Que se coloca no mundo apenas sentindo e deixando
aquela grande seta indicar o caminho do seu destino...
Quero voltar pros braços de oxossi, dançar dentro do
corpo de oxum e escutar os ensinamento de mãe iansã...
Quero estar lá pra te ver...
Pra dançar com você...
Pra te ter.
Pra que nossos corpos se entrelacem de querer...
delicadamente colocado na vitrola...
uma vontade louca de viver...
Sim me descubro como a eterna apaixonada
que ama... ama, não sofre... que apenas clama
sem reclames...
Que se coloca no mundo apenas sentindo e deixando
aquela grande seta indicar o caminho do seu destino...
Quero voltar pros braços de oxossi, dançar dentro do
corpo de oxum e escutar os ensinamento de mãe iansã...
Quero estar lá pra te ver...
Pra dançar com você...
Pra te ter.
Pra que nossos corpos se entrelacem de querer...
sábado, 16 de julho de 2011
Te direi palavras de conforto
para que suas angustias sejam sanadas,
os males sejam banidos e a vida fique um
pouco mais almofadada...
Te darei atenções necessárias nem gotas a
mais nem gotas a menos um leve toque de
amor com atenção redobrada nessa questão
não posso transbordar o amor se não ele não
fica bem aceito... ai... pelo teu peito...
Enfim eu ainda estou aqui apenas as energias e
intensidades mudaram... mas ainda estou...
Estamos...
para que suas angustias sejam sanadas,
os males sejam banidos e a vida fique um
pouco mais almofadada...
Te darei atenções necessárias nem gotas a
mais nem gotas a menos um leve toque de
amor com atenção redobrada nessa questão
não posso transbordar o amor se não ele não
fica bem aceito... ai... pelo teu peito...
Enfim eu ainda estou aqui apenas as energias e
intensidades mudaram... mas ainda estou...
Estamos...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
As vezes bate aquele cansaço de tudo...
As vezes o humor modifica em poucos segundos...
As vezes é difícil de entender o que nós mesmos
queremos dizer...
As vezes nem to afim de entender...
As vezes quero voar para lugares distantes...
As vezes o necessário é ficar onde estou...
As respostas para tantas contradições eu
não sei, pois se soubesse não estaria me questionando...
As vezes o humor modifica em poucos segundos...
As vezes é difícil de entender o que nós mesmos
queremos dizer...
As vezes nem to afim de entender...
As vezes quero voar para lugares distantes...
As vezes o necessário é ficar onde estou...
As respostas para tantas contradições eu
não sei, pois se soubesse não estaria me questionando...
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Saindo do caos da pequena cidade velha
volto a minha morada e me deparo com um
imenso bacanal de amores/atores os
velhos companheiros que se misturam
aos novos especiais colocando uma
atenção especial aqueles grandes olhos
azuis que me perfuraram por inteira...
Aqueles lábios...
Aqueles cheiros...
Ah aqueles beijos...
Aqueles sabores a flor da pele...
Pele... clara como a neve...
Traços...
A menina atriz...
Agora já é de manhã Sonia...
volto a minha morada e me deparo com um
imenso bacanal de amores/atores os
velhos companheiros que se misturam
aos novos especiais colocando uma
atenção especial aqueles grandes olhos
azuis que me perfuraram por inteira...
Aqueles lábios...
Aqueles cheiros...
Ah aqueles beijos...
Aqueles sabores a flor da pele...
Pele... clara como a neve...
Traços...
A menina atriz...
Agora já é de manhã Sonia...
terça-feira, 5 de julho de 2011
Momentos...
Momentos que aparecem e desaparecem com a mesma facilidade...
Apenas a memória fica, apenas guarda-se o sentimento daquele pequeno momento em uma caixinha vermelha de laço preto no lugar mais quente do órgão pulsante...
Me lembro de anéis passados... alguns almoços de sábados... peças teatrais... criações, discussões na porta da frente e juramentos soltos pelo vento...
Lembro de ser menina e estar com aquela menina...
Menina, palavra que soa doce e pura...
Lembra quando ainda eramos meninas?
Sonhávamos mais do que vivíamos...
Acreditávamos na pureza e beleza das coisas...
Iniciávamos a dança com aqueles passos desengonçados caindo e levantando...
Agora... tudo se tornou a pura nua e crua realidade branca e preta...
As meninas que se transformam em mulheres aos poucos vão deixando a pureza...
Se perdendo e chorando pelo fim de contos e começo de reais paginas de realidade...
Mais ainda assim existem memórias... existe vontade de reavivar o grande conto...
De correr e dançar passos desengonçados e cheirando a incio de tudo...
Existe uma lagrima escondida que escorre onde apenas eu posso ver...
Existe um medo de se perder e deixar tudo morrer...
Existe a vontade de ser compreendida...
Existe o voo ânsia por liberdade que agora descobri ser eterna dentro de mim...
existem alguns pontos sem fim...
terça-feira, 24 de maio de 2011
Escorregando pelos corrimão da grande
escadaria de mármore da mansão abandonada...
A grande mansão de minha alma...
A mansão que nesse momento está totalmente interditada...
Mansão que se coloca isolada de todos esses transeuntes...
Apenas me sinto confortável em escorregar pelos grandes corrimãos
de mármore apenas é isso que consigo compreender...
Talvez apenas isso queira -se entender...
Aquelas grandes formas de plástico insistem em me moldar
sem se quer compreender que não caibo nelas...
Eu tenho minha própria forma e modifica-la é muito doloroso
entendo que necessário as vezes porem... doloroso...
A mansão cada hora se fecha um pouquinho, mais talvez nem seja
querido esse movimento de isolamento mas é o que agora nesse momento esta acontecendo.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Ah!!! Grande mundo que coloco agora e talvez sempre como injusto...
As vezes a gente se sente triste... sente sim...
As vezes aquilo que é sentido é repelido...(as vezes?)
Cada dia e hora que passa me coloco da posição de
incompreendida do mundo...
Por que tenho que me moldar sendo que ninguém nem sequer
ousa fazer isso?
Esse ano o mundo mudou de uma só vez me mostrando
que aquele lindo mundo de sonhos se dissolve cada dia que passa...
Que o amor não me escolheu pra si que apenas eu o escolhi...
Que o piso da sala de jantar se rompeu e jorrou o amor
pra mostrar pra mim como realmente ele me odeia...
Não serei jamais compreendida... talvez seja bom ou talvez
seja de mais para mim...
Me retiro mais uma vezes e sem promessas de não olhar pra trás
ou nunca mais abrir aquela porta, apenas me retiro a francesa sem que ninguém
perceba (eles nunca perceberam pois não querem)...
A falta talvez seja exposta pelos que amam de verdade e sentem...
Mas os esperados que o fizessem talvez nem se quer toquem no meu nome.
As vezes a gente se sente triste... sente sim...
As vezes aquilo que é sentido é repelido...(as vezes?)
Cada dia e hora que passa me coloco da posição de
incompreendida do mundo...
Por que tenho que me moldar sendo que ninguém nem sequer
ousa fazer isso?
Esse ano o mundo mudou de uma só vez me mostrando
que aquele lindo mundo de sonhos se dissolve cada dia que passa...
Que o amor não me escolheu pra si que apenas eu o escolhi...
Que o piso da sala de jantar se rompeu e jorrou o amor
pra mostrar pra mim como realmente ele me odeia...
Não serei jamais compreendida... talvez seja bom ou talvez
seja de mais para mim...
Me retiro mais uma vezes e sem promessas de não olhar pra trás
ou nunca mais abrir aquela porta, apenas me retiro a francesa sem que ninguém
perceba (eles nunca perceberam pois não querem)...
A falta talvez seja exposta pelos que amam de verdade e sentem...
Mas os esperados que o fizessem talvez nem se quer toquem no meu nome.
domingo, 8 de maio de 2011
Desenhando passos pelos palcos improvisados
de ruas velhas...
Ando pensado em trabalho... apenas o que
posso pensar no momento... o que quero.
Entregue... completamente entregue até o ultimo fio de cabelo...
Apaixonadamente a flor da pele... Me deixando consumir
por essa onda assustadora mas ao mesmo tempo tão envolvente...
Tão quente... tão avassaladora...
Agora sim janelas que foram pedidas abertas permanecem se abrindo
cada vez mais como se o movimento não conseguisse ter fim...não tenha.
Me deixem aqui nesse momento tão confortavelmente instável...
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O momento agora pede calma...
O momento agora me deixa um pouco
angustiada...
O momento agora é de total reflexão...
Espero estar lidando bem com a minha
incansável ansiedade nesse momento...
O momento agora me parece ser um novo
tudo de novo...
O momento agora só meu não é não...
Baião de dois...
Baião de dois...
Baião de dois...
O momento agora me parece ser grande...
inflado e colorido...(cuidados redobrados nessa
frase pois a delicadeza se coloca e pode estourar.)
O momento de agora...
Vamos aproveitar e viver?
O momento agora me deixa um pouco
angustiada...
O momento agora é de total reflexão...
Espero estar lidando bem com a minha
incansável ansiedade nesse momento...
O momento agora me parece ser um novo
tudo de novo...
O momento agora só meu não é não...
Baião de dois...
Baião de dois...
Baião de dois...
O momento agora me parece ser grande...
inflado e colorido...(cuidados redobrados nessa
frase pois a delicadeza se coloca e pode estourar.)
O momento de agora...
Vamos aproveitar e viver?
terça-feira, 3 de maio de 2011
Perdida... as vezes é como eu me sinto...
Já não sei mais como usar algumas palavras...
Não sei se me deixo apaixonar por esse novo
tempo ou corto tudo pela raiz e vou dançar
em outra correnteza de rio...
Não sei mais se olho em seus olhos e revelo
aquela sentimentalidade toda ou se te ignoro
começando assim aquele nosso jogo particular
de espelhos que se devoram...
Já nem sei mais se te abraço e sinto cada parte
do teu corpo e seu calor ou se me coloco como
um grande iceberg...
E agora? O que acontecera daqui pra frente com
nós?
Quem é nós?
Me perdi
Já não sei mais como usar algumas palavras...
Não sei se me deixo apaixonar por esse novo
tempo ou corto tudo pela raiz e vou dançar
em outra correnteza de rio...
Não sei mais se olho em seus olhos e revelo
aquela sentimentalidade toda ou se te ignoro
começando assim aquele nosso jogo particular
de espelhos que se devoram...
Já nem sei mais se te abraço e sinto cada parte
do teu corpo e seu calor ou se me coloco como
um grande iceberg...
E agora? O que acontecera daqui pra frente com
nós?
Quem é nós?
Me perdi
sábado, 23 de abril de 2011
Nem sempre existem significados...
Nem sempre sentidos...
Nem sempre as palavras dizem
o que deveriam dizer... (estranhos deveres)
Acompanhando aquele leve compasso...
Agora entendo muitas coisas que não entendia...
Isso tudo é muito natural...
Espero te ver assim mais vezes...
Nem sempre te vi assim...
Nem sempre me viu assim...
A gente se olha?
Olha, olha sim...
Isso tudo é muito natural...
Algumas raridades andam
subindo e descendo do
palco meu...
O que posso fazer?
Eu faço alguma coisa.
Sorrio te alimento e me
deixo alimentar...
Deixa eu tocar seus pés
pois deles eu entendo...
Deixa eu tocar seu tom
pois nele eu já estou...
Deixa eu dizer que...
Bom agora me calo.
Nem sempre sentidos...
Nem sempre as palavras dizem
o que deveriam dizer... (estranhos deveres)
Acompanhando aquele leve compasso...
Agora entendo muitas coisas que não entendia...
Isso tudo é muito natural...
Espero te ver assim mais vezes...
Nem sempre te vi assim...
Nem sempre me viu assim...
A gente se olha?
Olha, olha sim...
Isso tudo é muito natural...
Algumas raridades andam
subindo e descendo do
palco meu...
O que posso fazer?
Eu faço alguma coisa.
Sorrio te alimento e me
deixo alimentar...
Deixa eu tocar seus pés
pois deles eu entendo...
Deixa eu tocar seu tom
pois nele eu já estou...
Deixa eu dizer que...
Bom agora me calo.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ventos do norte peço que me escutem...
Aqui no meu mundinho a confusão
se instalou...
A dança se desajeitou...
O palco quase caiu...
E minha alma quase que me deixou...
Ventos do norte me escutem...
A atriz se perdeu outra vez quer dizer...
A atriz começou a ver aquilo tudo
que existia diante de seu nariz...
A atriz sente medo... medo de perder
a alma de menina sonhadora do mundo...
A atriz não quer mais crescer por ai
pois esse mundo é muito duro...
Por favor ventos do norte tragam de
volta para mim meus sonhos coloridos
sem atritos nem soldadinhos de chumbo desorientados ...
Pendurada por um fio sobre um desfiladeiro é o sentimento de agora.
Aqui no meu mundinho a confusão
se instalou...
A dança se desajeitou...
O palco quase caiu...
E minha alma quase que me deixou...
Ventos do norte me escutem...
A atriz se perdeu outra vez quer dizer...
A atriz começou a ver aquilo tudo
que existia diante de seu nariz...
A atriz sente medo... medo de perder
a alma de menina sonhadora do mundo...
A atriz não quer mais crescer por ai
pois esse mundo é muito duro...
Por favor ventos do norte tragam de
volta para mim meus sonhos coloridos
sem atritos nem soldadinhos de chumbo desorientados ...
Pendurada por um fio sobre um desfiladeiro é o sentimento de agora.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A busca pelo movimento...
A busca do movimento pelo objeto
que machuca os dedos...
A busca pela precisão dos movimentos?
A busca da limpeza de movimentos?
Não sei talvez os dois itens a cima não
sejam tão necessários nesse trabalho...
Movimentos soltos...
E os saltos? preciso de outras
formas...
Outros braços se movimentando pela
sala pratica...
Outras pernas... novos movimentos
dos pés...
Outro pescoço que gire um giro novo...
Tenho que persistir nessa busca...
Nessa nova navegação em que minha jangada
se coloca...
A busca do movimento pelo objeto
que machuca os dedos...
A busca pela precisão dos movimentos?
A busca da limpeza de movimentos?
Não sei talvez os dois itens a cima não
sejam tão necessários nesse trabalho...
Movimentos soltos...
E os saltos? preciso de outras
formas...
Outros braços se movimentando pela
sala pratica...
Outras pernas... novos movimentos
dos pés...
Outro pescoço que gire um giro novo...
Tenho que persistir nessa busca...
Nessa nova navegação em que minha jangada
se coloca...
terça-feira, 5 de abril de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
A parte de um desejo...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto os olhos não vêem, o coração sente
o gosto doce...
Partes de um desejo...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto o coração sente um gosto doce
os olhos não vêem...
Partes e desejos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto um gosto doce sente o coração,
não vêem os olhos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
A parte de um desejo...
O gosto...
Partes de um desejo...
O coração sente...
Partes e desejos...
Os olhos não vêem...
A um desejo de parte...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto os olhos não vêem, o coração sente
o gosto doce...
Partes de um desejo...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto o coração sente um gosto doce
os olhos não vêem...
Partes e desejos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
Enquanto um gosto doce sente o coração,
não vêem os olhos...
Um pequeno doce embalado em papel bonito...
A parte de um desejo...
O gosto...
Partes de um desejo...
O coração sente...
Partes e desejos...
Os olhos não vêem...
A um desejo de parte...
segunda-feira, 21 de março de 2011
Se me visse assim desse jeito que me vem ao pensamento
talvez o mundo todo de cabeça pra baixo ficasse
e eu te confundisse e amedrontasse...
Curioso que exatamente isso é o que rola agora...
Nem quero corpos, nem danças de passos acostumados...
Simplesmente descobri os meus olhos e encontrei a parte
da vida em que estava fora do meu livro...
Apenas deixe que eu apóie o meu corpo em suas costas para acompanhar
sua pequena dança de passos miúdos...
talvez o mundo todo de cabeça pra baixo ficasse
e eu te confundisse e amedrontasse...
Curioso que exatamente isso é o que rola agora...
Nem quero corpos, nem danças de passos acostumados...
Simplesmente descobri os meus olhos e encontrei a parte
da vida em que estava fora do meu livro...
Apenas deixe que eu apóie o meu corpo em suas costas para acompanhar
sua pequena dança de passos miúdos...
terça-feira, 15 de março de 2011
A menina levantou logo cedo com sua roupa de dançar...
Desceu as escadarias criando movimentos plásticos
transando com o mundo e todo mundo...
Saiu pelas ruas puxando as pessoas para dançar
o seu bolero de ravel particular...
Dobrou as esquinas contemporânea-mente se achando
num tango argentino em plena praça da estação...
Terminou com uma valsa de Viena nas escadarias
do Carmo beijando os lábios de seu próprio eu
projetado nas asas de uma borboleta colorida...
Sorriu e disse adeus...
Desceu as escadarias criando movimentos plásticos
transando com o mundo e todo mundo...
Saiu pelas ruas puxando as pessoas para dançar
o seu bolero de ravel particular...
Dobrou as esquinas contemporânea-mente se achando
num tango argentino em plena praça da estação...
Terminou com uma valsa de Viena nas escadarias
do Carmo beijando os lábios de seu próprio eu
projetado nas asas de uma borboleta colorida...
Sorriu e disse adeus...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Quis escrever alguma coisa que valesse a pena mas não sei se isso foi conseguido...
Talvez tudo que eu escreva valha a pena ou talvez não valha nem o gasto de meus
dedos sobre esse teclado...
Escrevi de dores... escrevi de amores... escrevi de você sentada na calçada de pernas
cruzadas... você sim o meu lirismo em desconstrução... eterno definhamento...
Escrevi sobre passos... janelas... paredes de concreto...
Amei loucamente os detalhes do mundo e de todo mundo...
Criei um universo surreal que não consigo deixa-lo... nem quero deixa-lo...
Conversei com o silêncio com a liberdade desejada... encontrada...
Teses e teses foram escritas sobre jardins, flores, espinhos e pássaros...
E mais que tudo isso falei de olhos, falei de almas que se relacionaram,
se perderam e não se deixaram...
Enganei leitores dizendo a verdade nua e crua...
Plantei esperanças depois as matei e joguei-as pelo vasto oco de universos
que nem eu me conheço...
Me joguei... me jogaram... te joguei...
Fui e voltei do infinito dançando perdendo e achando minhas forças...
Escrevi sobre Frida... Dali e tudo aquilo que achei que valesse a pena...
Mas mesmo assim acho que o entendimento sobre qualquer de meus assuntos
foram meus...
A penas isso e um grande ponto final.
Talvez tudo que eu escreva valha a pena ou talvez não valha nem o gasto de meus
dedos sobre esse teclado...
Escrevi de dores... escrevi de amores... escrevi de você sentada na calçada de pernas
cruzadas... você sim o meu lirismo em desconstrução... eterno definhamento...
Escrevi sobre passos... janelas... paredes de concreto...
Amei loucamente os detalhes do mundo e de todo mundo...
Criei um universo surreal que não consigo deixa-lo... nem quero deixa-lo...
Conversei com o silêncio com a liberdade desejada... encontrada...
Teses e teses foram escritas sobre jardins, flores, espinhos e pássaros...
E mais que tudo isso falei de olhos, falei de almas que se relacionaram,
se perderam e não se deixaram...
Enganei leitores dizendo a verdade nua e crua...
Plantei esperanças depois as matei e joguei-as pelo vasto oco de universos
que nem eu me conheço...
Me joguei... me jogaram... te joguei...
Fui e voltei do infinito dançando perdendo e achando minhas forças...
Escrevi sobre Frida... Dali e tudo aquilo que achei que valesse a pena...
Mas mesmo assim acho que o entendimento sobre qualquer de meus assuntos
foram meus...
A penas isso e um grande ponto final.
quinta-feira, 10 de março de 2011
O carnaval se foi mais uma vez...
A grande festa da carne onde
todos os demônios se colocam
pra fora de seus infernos...
A orgia nitidamente colocada
se espalha pela imensidão de
corpos que se desnudam...
O álcool que acompanha
as noites molhadas de suor...
chuva e quereres...
O carnaval se foi...
Agora voltemos do ponto
em que partimos e vamos
caminhar pois o mundo agora
sim volta a girar normalmente...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Entraram no apartamento...
Acenderam um cigarro...
aquele rock 60...
Se embriagaram...
Se intoxicaram deles mesmos
nas multidões de risos, balbúrdias
e pulinhos na varanda...
Quebraram a estátua de bailarina
que ficava na mesa de centro da sala...
Entraram em parafuso na cozinha
discutindo Napoleão...
Perguntaram por Sabrina as 3:30...
Jogaram seus corpos uns nos outros
procurando entender a si mesmo...
Quiseram afogar as questões afogadas na
privada do segundo andar...
Dançaram as 4:15 com vontade de deixar
o amanhã morrendo na banheira...
Escreveram no corrimão das escadas
com o batom de Juliana só de sacanagem...
Se olharam no sofá mas não surgiu aquela
coragem de dizer alguma coisa que valesse
apena pesada de conhecimento humano...
Deitaram na garagem olharam pro teto
tentando entender as vidraças quebradas do
seu Zé...
Deixaram a sujeira... a energia corriqueira...
A lembrança esquecivel...
Bateram a porta e sairam...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Borboletas no quintal da frente...
Borboletas coloridas revoando minhas
janelas...
Borboletas pelo novo caminho que vai
sendo construído de olhos vendados...
Borboletas que simbolizam a libertação
de dias negros...
Borboletas tão delicadas indo e vindo
no vento...
Borboletas azuis dançando por todo
meu corpo... meus pequenos passos de borboletas...
Espero a transformação de minha alma em belas borboletas...
terça-feira, 1 de março de 2011
Hoje eu endureço...
Me coloco do avesso...
O coração recheado de amores
se congela... não quero mais
o amor e enquanto ele se empurrar
pra dentro de mim eu o empurrarei
com toda minha força pra longe...
Não foram apenas experiências ruins
foram experiências que me dilaceraram
toda por dentro...
E pergunto quem vai se agachar e pegar
os meus pedaços?
Silêncio...
Os intensos não deveriam amar nunca
isso seria uma grande dor a menos...
Não quero mais o amor como meu guia
de movimento...
De preferência não me toquem nem se aproximem
do meu coração porque agora eu não deixo não...
Ficarei muito atenta com a paixão sorrateira
tentando entrar silenciosamente pelo meu corpo...
Espero conseguir chegar a um tipo de amnésia
esquecendo o amor..
Esquecer tudo que me machucou tanto...
Esquecer dos cuidados carinhosos que nunca
foram totalmente bem aceitos...
Esquecer de você no mundo dos amores impossíveis...
Esquecer que existe tudo isso...
Apenas esquecer...
Nem flores nem espinhos nem pássaros muito menos jardins...
Eu quero apenas brincar com as borboletas...
Me coloco do avesso...
O coração recheado de amores
se congela... não quero mais
o amor e enquanto ele se empurrar
pra dentro de mim eu o empurrarei
com toda minha força pra longe...
Não foram apenas experiências ruins
foram experiências que me dilaceraram
toda por dentro...
E pergunto quem vai se agachar e pegar
os meus pedaços?
Silêncio...
Os intensos não deveriam amar nunca
isso seria uma grande dor a menos...
Não quero mais o amor como meu guia
de movimento...
De preferência não me toquem nem se aproximem
do meu coração porque agora eu não deixo não...
Ficarei muito atenta com a paixão sorrateira
tentando entrar silenciosamente pelo meu corpo...
Espero conseguir chegar a um tipo de amnésia
esquecendo o amor..
Esquecer tudo que me machucou tanto...
Esquecer dos cuidados carinhosos que nunca
foram totalmente bem aceitos...
Esquecer de você no mundo dos amores impossíveis...
Esquecer que existe tudo isso...
Apenas esquecer...
Nem flores nem espinhos nem pássaros muito menos jardins...
Eu quero apenas brincar com as borboletas...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
O significado das coisas...
Pra que utilizar de palavras tão grosseiras?
Palavras pesadas...
As mãos tão delicadas se colocaram pesadamente
sobre meu colarinho.
Realmente agora entendo quando dizem
que se pode esperar...
Mas ainda sim é inacreditável...
Me despeço das brigas... das discussões... dos momentos
de tensões criados pelo pó de baixo do sofá...
Tudo acabou passando dos limites sendo que os limites
já tinha sido estendido mais alguns cm...
Eu não tenho mais nenhuma cobrança a fazer...
nem um puxãozinho de orelha...
Nem uma preocupação corriqueira nem uma vontade...
Sim infelizmente... o meu descuido incomoda e o meu cuidado
mais ainda...
Me coloquei em cima do muro... nem de um lado nem de outro...
Nem esquerda nem direita... nem puxão ou pegada leve...
Joguei todas as cartas do meu tarô ao vento... não me decido mais
por nada apenas espero no silêncio de mim mesma...
Apenas espero o destino resolver pelos seus filhos agora vendados...
Sim estranhamente dentro de mim nesse momento tudo esta em absoluto silêncio...
Nem uma briga travada entre a mente e o coração...
Os dois simplesmente emudeceram num estado de choque profundo...
Melhor assim...
Finalmente não quis mais ficar de pé me sentei na cadeira de balanço
para poder facilitar os pensamentos de
ficarem no lugar...
Minha teimosia se extinguiu nem ela esta afim de brigar...
As lágrimas de meus olhos secaram e minhas mão se esconderam...
Talvez essa tenha sido a grande cena final esperada.
Palavras pesadas...
As mãos tão delicadas se colocaram pesadamente
sobre meu colarinho.
Realmente agora entendo quando dizem
que se pode esperar...
Mas ainda sim é inacreditável...
Me despeço das brigas... das discussões... dos momentos
de tensões criados pelo pó de baixo do sofá...
Tudo acabou passando dos limites sendo que os limites
já tinha sido estendido mais alguns cm...
Eu não tenho mais nenhuma cobrança a fazer...
nem um puxãozinho de orelha...
Nem uma preocupação corriqueira nem uma vontade...
Sim infelizmente... o meu descuido incomoda e o meu cuidado
mais ainda...
Me coloquei em cima do muro... nem de um lado nem de outro...
Nem esquerda nem direita... nem puxão ou pegada leve...
Joguei todas as cartas do meu tarô ao vento... não me decido mais
por nada apenas espero no silêncio de mim mesma...
Apenas espero o destino resolver pelos seus filhos agora vendados...
Sim estranhamente dentro de mim nesse momento tudo esta em absoluto silêncio...
Nem uma briga travada entre a mente e o coração...
Os dois simplesmente emudeceram num estado de choque profundo...
Melhor assim...
Finalmente não quis mais ficar de pé me sentei na cadeira de balanço
para poder facilitar os pensamentos de
ficarem no lugar...
Minha teimosia se extinguiu nem ela esta afim de brigar...
As lágrimas de meus olhos secaram e minhas mão se esconderam...
Talvez essa tenha sido a grande cena final esperada.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
(Nosso estranho amor - Caetano Veloso)
O coração a todo instante sussurrava aos ouvidos
alguns dizeres de alguém que o encantara...
Sussurrou por dias e noites sem cessar...
Sussurrou até o corpo não mais obedecer...
Sussurrou até a mente se convencer de que
aquele alguém encantador era bom o suficiente
para entrar em seu louco universo...
Sussurrou tanto que aquele corpo padecia em
silêncio ao ver aquele alguém...
que se desesperava ao sentir aquele cheiro...
Sussurrou tanto que fez aquele corpo agora já
entregue a todos os encantos acreditar que
seria possível...
Então o corpo entregue sussurrou aos ouvidos encantadores
os sussurros sinceros de seu coração...
O mundo se derreteu os sussurros que agora já aviam se
transformado em sentimento puro e sólido explodiram no
peito do corpo padecido...
Aqueles sussurros já não eram mais interessantes a mente
se perdeu o coração arrependido chorava dolorido sem razão
pois agora já não conseguia se livrar daqueles sussurros era
tarde de mais avia se transformado em uma maldição...
Pois o que aquela pessoa encantadora avia dito ao ouvir aqueles
sussurros é que ali em seu corpo, mente, alma e coração ninguém avia sussurrado
nada sobre o corpo que padecia...
Ali não avia amor apenas uma grande e dolorosa ida sem volta as desilusões...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A festa acabou...
A banda parou
e a realidade nua
e crua voltou...
O amor não morreu...
A boca não se calou...
O olho não secou...
Mas o mundo todo caiu...
Você não me amou...
O carteiro chegou...
O jardim explodiu...
Minha mão se calou...
Outro peito amou...
A gravida pariu...
Seu olhar não ficou...
A gente dançou e o
velho sorriu...
Tua mão não ficou
meu peito chorou
e todo mundo viu....
A banda parou
e a realidade nua
e crua voltou...
O amor não morreu...
A boca não se calou...
O olho não secou...
Mas o mundo todo caiu...
Você não me amou...
O carteiro chegou...
O jardim explodiu...
Minha mão se calou...
Outro peito amou...
A gravida pariu...
Seu olhar não ficou...
A gente dançou e o
velho sorriu...
Tua mão não ficou
meu peito chorou
e todo mundo viu....
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhar os meus sonhos
por fim...
(Cartola)
Chorei e minhas lágrimas aqui
não serão especificadas...
Talvez nunca sejam...
Apenas escorrem pelo
rosto que se cansou...
O corpo... cansado...
A mente... cansada...
Mas me pergunto por
diversas vezes por que
mesmo assim as dores
são tão intensas?
Não gostaria mais de utilizar
algumas palavras gastas de meu
trágico vocabulário mas é inevitável...
Talvez apenas devesse sofrer e um
grande ponto final...
Insisto em querer saber as falhas
de minha construção... as grandes
falhas do meu peito em carne viva...
As falhas humanas e naturais de
minha alma insana...
Hoje não me colocaram em lugar algum
eu me coloquei...
Me coloquei em um profundo poço sem
fundo... sujo... escuro... cheio de lodo...
A saída desse poço esta guardada em
profundo estado de inconsciência é
por isso que existem ainda as perguntas
sem respostas e lágrimas...
Talvez eu não devesse me aproximar...
Não sei... apenas preferindo a distância...
Não quero que aja final apenas...
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhar os meus sonhos
por fim...
(Cartola)
Chorei e minhas lágrimas aqui
não serão especificadas...
Talvez nunca sejam...
Apenas escorrem pelo
rosto que se cansou...
O corpo... cansado...
A mente... cansada...
Mas me pergunto por
diversas vezes por que
mesmo assim as dores
são tão intensas?
Não gostaria mais de utilizar
algumas palavras gastas de meu
trágico vocabulário mas é inevitável...
Talvez apenas devesse sofrer e um
grande ponto final...
Insisto em querer saber as falhas
de minha construção... as grandes
falhas do meu peito em carne viva...
As falhas humanas e naturais de
minha alma insana...
Hoje não me colocaram em lugar algum
eu me coloquei...
Me coloquei em um profundo poço sem
fundo... sujo... escuro... cheio de lodo...
A saída desse poço esta guardada em
profundo estado de inconsciência é
por isso que existem ainda as perguntas
sem respostas e lágrimas...
Talvez eu não devesse me aproximar...
Não sei... apenas preferindo a distância...
Não quero que aja final apenas...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Agora quis escrever...
Sim sem mais nem menos escrevo
algumas palavras soltas...
Minha escrita esta mais estranha que nunca...
Apenas não a um assunto que seja bom
o suficiente para ser escrito...
Exigências muitas...
Mas ainda sim nenhum assunto interessante...
Será que isso pode ser prejudicial?
E se não houver mais uma volta da escrita?
Então pelo menos que ela se revolte
que seja forte...
Que continue iludindo e se iludindo...
Seduzindo pelo menos a mim que escreve
e escolhe cada uma dessas palavras...
Eu sei já sinto que vou ser abandonada nesse mundo virtual
de poemas... e poesias insanas...
Te digo como isso é injusto comigo...
Não... não falarei dos assuntos amargos
que saem da sua boca pois já sei de cór
só acho injusto mas sei que é necessário
por isso me despeço da pagina do seu
jardim...
Visite meu planeta me traga saudades do que
escreveu...
Peço também que o abandono não seja
eterno enquanto dure mas sim breve...
Quis escrever mas agora já se foi o tempo...
Sim sem mais nem menos escrevo
algumas palavras soltas...
Minha escrita esta mais estranha que nunca...
Apenas não a um assunto que seja bom
o suficiente para ser escrito...
Exigências muitas...
Mas ainda sim nenhum assunto interessante...
Será que isso pode ser prejudicial?
E se não houver mais uma volta da escrita?
Então pelo menos que ela se revolte
que seja forte...
Que continue iludindo e se iludindo...
Seduzindo pelo menos a mim que escreve
e escolhe cada uma dessas palavras...
Eu sei já sinto que vou ser abandonada nesse mundo virtual
de poemas... e poesias insanas...
Te digo como isso é injusto comigo...
Não... não falarei dos assuntos amargos
que saem da sua boca pois já sei de cór
só acho injusto mas sei que é necessário
por isso me despeço da pagina do seu
jardim...
Visite meu planeta me traga saudades do que
escreveu...
Peço também que o abandono não seja
eterno enquanto dure mas sim breve...
Quis escrever mas agora já se foi o tempo...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Apenas descobri que quanto mais se convive e conhece uma pessoa menos coisas sobre ela realmente você saberá...
Desilusões na dança de roda se colocaram...
Sem problemas aqui nós dançamos aquilo que se toca na vitrola de Dali...
Ontem as esperanças se jogaram do abismo... eu não pude fazer nada...
na verdade eu não quis fazer nada se não apenas observar a trágica cena que na minha opinião ainda foi bem fraquinha, algumas palmas foram gastas e as pessoas foram se retirando...
Ainda sim meia dúzia de gatos pingados que ali ficaram discutiam sobre as dores da alma e amores rotos...
Então me desliguei... assuntos passados ficam com titio passado...
Vamos ver as janelas?
Vamos pular pelas janelas?
Vamos danças nas janelas?
Ai! Apenas convites sem importância eu me vou agora e talvez nem volte e nem olhe pra trás...
Minha dança não pode retroceder ao começo pois agora já aprendi até a metade o corpo me pede os passos que não alcancei ainda... ansiedade corrosiva...
Esperar também é tolice, tenho que aprender a dançar solo...
Alto conhecimento de decadências nostálgicas...
As luzes se ascendem e apagam o tempo todo!
Troquem as lampâdas nada de choramingos com problemas resolviveis...
Me de uma cadeira pois agora me cansei preciso sentar com as pernas pro ar
e renovar a sensação perdida...
Não tente prender nem persuadir os pequenos pássaros pois esses são muito faladores em momentos e muito discretos em outros...
Não se esqueça minha cara que eu ainda posso voar mais longe do que se é imaginado de sua visão enraizada na terra...
Desculpa apenas preciso de um cigarro...
Desilusões na dança de roda se colocaram...
Sem problemas aqui nós dançamos aquilo que se toca na vitrola de Dali...
Ontem as esperanças se jogaram do abismo... eu não pude fazer nada...
na verdade eu não quis fazer nada se não apenas observar a trágica cena que na minha opinião ainda foi bem fraquinha, algumas palmas foram gastas e as pessoas foram se retirando...
Ainda sim meia dúzia de gatos pingados que ali ficaram discutiam sobre as dores da alma e amores rotos...
Então me desliguei... assuntos passados ficam com titio passado...
Vamos ver as janelas?
Vamos pular pelas janelas?
Vamos danças nas janelas?
Ai! Apenas convites sem importância eu me vou agora e talvez nem volte e nem olhe pra trás...
Minha dança não pode retroceder ao começo pois agora já aprendi até a metade o corpo me pede os passos que não alcancei ainda... ansiedade corrosiva...
Esperar também é tolice, tenho que aprender a dançar solo...
Alto conhecimento de decadências nostálgicas...
As luzes se ascendem e apagam o tempo todo!
Troquem as lampâdas nada de choramingos com problemas resolviveis...
Me de uma cadeira pois agora me cansei preciso sentar com as pernas pro ar
e renovar a sensação perdida...
Não tente prender nem persuadir os pequenos pássaros pois esses são muito faladores em momentos e muito discretos em outros...
Não se esqueça minha cara que eu ainda posso voar mais longe do que se é imaginado de sua visão enraizada na terra...
Desculpa apenas preciso de um cigarro...
Coloquei meus pensamentos para secar no varal das ilusões...
Tranquei meus sentimentos no armário das almas cansadas...
Destruí os muros labirinticos...
Amarrei minhas mãos com as correntes da desilusão...
Lavei meus olhos com as aguas da realidade...
E por fim joguei as esperanças pela janela...
Os lápis estão todos desapontados...
Tranquei meus sentimentos no armário das almas cansadas...
Destruí os muros labirinticos...
Amarrei minhas mãos com as correntes da desilusão...
Lavei meus olhos com as aguas da realidade...
E por fim joguei as esperanças pela janela...
Os lápis estão todos desapontados...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Queria poder entender nas entrelinhas
listradas...
Fomos...
Somos...
Achamos...
Perdemos...
Conquistamos...
Queremos...
Quebramos espelhos desencadeamos
sete anos infinitos de nós...
Dançamos...
Dançamos...
Dançamos...
Te convidei pra dançar comigo por
diversas vezes...
Tensão...
Medo...
Entusiasmo...
Desejo...
Esconderijo...
Facadas...
Tiros em próprias costas...
Sangue...
Olhos...
Veias...
Ventos...
Mãos, um milhão de coisas escritas...
Não chegaremos as aguas pois o oceano
seria talvez a metade?
Metade de mim que a terra sugou e renasceu
em laços coloridos que se fecham em conchas
translúcidas...
Me apeguei as janelas... elas me protegem
do caos interior...
Fecho meus olhos e danço em cima dos
muros de meu labirinto pois já não preciso
ver o lado certo apenas posso dançar...
listradas...
Fomos...
Somos...
Achamos...
Perdemos...
Conquistamos...
Queremos...
Quebramos espelhos desencadeamos
sete anos infinitos de nós...
Dançamos...
Dançamos...
Dançamos...
Te convidei pra dançar comigo por
diversas vezes...
Tensão...
Medo...
Entusiasmo...
Desejo...
Esconderijo...
Facadas...
Tiros em próprias costas...
Sangue...
Olhos...
Veias...
Ventos...
Mãos, um milhão de coisas escritas...
Não chegaremos as aguas pois o oceano
seria talvez a metade?
Metade de mim que a terra sugou e renasceu
em laços coloridos que se fecham em conchas
translúcidas...
Me apeguei as janelas... elas me protegem
do caos interior...
Fecho meus olhos e danço em cima dos
muros de meu labirinto pois já não preciso
ver o lado certo apenas posso dançar...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
22 de novembro de 2010 - Dia de ensaio insano...
Um corpo que fala...
Uma mão que se expressa...
Uma busca que se inicia...
E algumas caixas pretas vazias...
Uma arena e um cheiro de suor
velho de corpos que passaram...
Um texto que se improvisa...
Uma expressão que se coloca...
Um medo... o nó na garganta...
Um toque frustrado... um amor
acalentado... um gosto amargo na boca...
Uma voz que se coloca...
Uma vontade escondida... perdida...
Um final inesperado...
Uma saída a francesa...
Um olhar que não se volta...
Um sentimento teu
que agora nem se sabe... se perdeu...
Um corpo que se cala...
Os escritos de uma vida... é isso...
Colocando pétalas sobre as rochas
que aparecem pelo caminho...
Mais o ato por muitas vezes
é tão difícil...
Mesmo repetindo por muitas
vezes já sangrei nas rochas...
chorei sobre elas... dancei sobre elas...
Por que não falar da lama por debaixo
delas?
Sim elas estão lá todos os dias...
As vezes lama, as vezes terra, as
vezes mim... índio... guerreiro
poeta... malandrando...
Digo que não retirem as rochas do
caminho que escolhi pois se escolhi
esse caminho queria era mesmo as
rochas...
Então por que reclamo?
Pois deixem que eu grite o que
quiser sobre pétalas, rochas e
lama...
Nunca prometi que não diria...
Promessas a altura das rochas
é perigoso elas escorregam...
Por isso me equilibro sobre elas...
Tudo bem existe uma explicação
pra tudo isso...
Apenas o que circula em minhas
veias é a vontade apenas isso...
As vezes me jogo sobre as rochas
me machuco pra valer...
Mas elas ainda estarão ali ao amanhecer...
Eu ainda sim jogarei as pétalas...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Enquanto o samba
vai rolando na velha vitrola...
O cigarro aceso e a taça de vinho
daquele conhecido glamour decadente
postos sobre as mãos da alma jogada
no mundo...
O pensamento indo na levada do samba
e você por incrível que pareça desesperada...
O meu pensamento quando longe te incomoda
e até hoje nem me preocupei com a resposta
de talvez um por que? que poderia sair da minha boca...
Me perdi no longínquo pensamento e te puxei pra dançar
manchando teu lindo vestido branco com meu vinho de
noite suja...
Dançando como se o mundo todo fosse ali...
Entrelaçando nossos corpos sentindo um
gosto bruto de amor e liberdade...
Abrimos os olhos e ali não avia mais
samba... não avia mais cigarro nem vinho...
Apenas o que avia restado era o gosto
bruto de amor... a doce liberdade dançando
sozinha com teu vestido manchado de noite suja...
vai rolando na velha vitrola...
O cigarro aceso e a taça de vinho
daquele conhecido glamour decadente
postos sobre as mãos da alma jogada
no mundo...
O pensamento indo na levada do samba
e você por incrível que pareça desesperada...
O meu pensamento quando longe te incomoda
e até hoje nem me preocupei com a resposta
de talvez um por que? que poderia sair da minha boca...
Me perdi no longínquo pensamento e te puxei pra dançar
manchando teu lindo vestido branco com meu vinho de
noite suja...
Dançando como se o mundo todo fosse ali...
Entrelaçando nossos corpos sentindo um
gosto bruto de amor e liberdade...
Abrimos os olhos e ali não avia mais
samba... não avia mais cigarro nem vinho...
Apenas o que avia restado era o gosto
bruto de amor... a doce liberdade dançando
sozinha com teu vestido manchado de noite suja...
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Silêncio... nenhum pensamento
se atreve em ir pra fora...
Até porque agora lá fora
parece ser tão assustador...
Uma palavra mal interpretada
que chega aos ouvidos de fora
e pronto a confusão toda pode
se instalar por ai...
Silêncio... finalmente aprendo
a conviver com ele e nem é
de todo mal, pelo contrario
um ótimo companheiro...
Agora o que me falta é entender
minha alma de poeta louca e
decadente do mundo...
Apenas cansada de tudo e todos...
E mais um ano se inicia...
Pelo menos é de certo que sem
dores do que não existe...
Mais um inicio é isso a minha
boemia mesclada de tudo
que me alimento...
Deixemos assim sem esclarecimentos...
se atreve em ir pra fora...
Até porque agora lá fora
parece ser tão assustador...
Uma palavra mal interpretada
que chega aos ouvidos de fora
e pronto a confusão toda pode
se instalar por ai...
Silêncio... finalmente aprendo
a conviver com ele e nem é
de todo mal, pelo contrario
um ótimo companheiro...
Agora o que me falta é entender
minha alma de poeta louca e
decadente do mundo...
Apenas cansada de tudo e todos...
E mais um ano se inicia...
Pelo menos é de certo que sem
dores do que não existe...
Mais um inicio é isso a minha
boemia mesclada de tudo
que me alimento...
Deixemos assim sem esclarecimentos...
Escrevi...
Assim a correnteza forte do rio
vai levando tudo que se foi sem
dar tempo ou chance de uma
despedida.
Deixando apenas lembranças,
memórias pequenas coisas escritas...
Corro na tempestade pelas ruas
esperando ver algum vestígio
do puro e bom que se foi...
Tudo bem mesmo assim me
sinto segura...
O mundo era meu mas me contento
em ser apenas mortal...
Inconseqüente... viajando além
das barreiras dos limites...
Já me perdi e voltei a me encontrar
diversas vezes vendo a bailarina
dançando de pés descalços na terra...
Alimentado meu espírito e alma vou
levando aquela minha força que não seca...
Espero ver...
vai levando tudo que se foi sem
dar tempo ou chance de uma
despedida.
Deixando apenas lembranças,
memórias pequenas coisas escritas...
Corro na tempestade pelas ruas
esperando ver algum vestígio
do puro e bom que se foi...
Tudo bem mesmo assim me
sinto segura...
O mundo era meu mas me contento
em ser apenas mortal...
Inconseqüente... viajando além
das barreiras dos limites...
Já me perdi e voltei a me encontrar
diversas vezes vendo a bailarina
dançando de pés descalços na terra...
Alimentado meu espírito e alma vou
levando aquela minha força que não seca...
Espero ver...
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