quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mergulhada em estudos do inconsciente,
percebendo que ciente de mais em realidade
estou presente...
Ainda falta em minhas mãos as linhas que me levaram
além realidade no real...
Como chegar até as maçãs mais altas das macieiras?
Importante questão para quem de movimentos vive
suas construções de saltos lúdicos em terra de Hipnos
e Morfeu.
Esperança da estrela de oito pontas do meu oraculo
magico, sim exite magia e feitiços para chegar ao meu
cais interior, em todo mar exite escondido um tesouro
em que Piratas morreram por ele, deixando ali estabelecido
o contato do real com o feitiço do além mar que é para onde
tento levar meus impulsos inconscientes. Meus desejos mais
latentes.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Musica, som e ruido...
Sem sentido, sentindo muito
pelo silêncio que se atormenta
se transforma em som, invade 
os espaços, percorrendo por de 
baixo das frestas das portas, morta
foi a boca fechada de silêncio que
som dançou no horizonte, no oriente
invadindo não só espaço e frestas de portas
como o corpo da gente, sim o som quebra o
silêncio e sem pedido, apenas carinhoso afaga meu 
corpo que se desprende, flutua vive e saboreia
a transparência de som pulsante e que agora toma
também minha mente, anestesia as pontas dos pés 
como se o primitivo de mim aparecesse pra mostrar 
meu ritual de som e silêncio e ruido infinito circular de
Musica e som...

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Bom dia pra você que é de poesia!

Hoje meu corpo insistentemente
necessita de poesia, já imagino
as luzes apagadas, a luminária de
canto dando apenas a luz necessária
para que os olhos comecem a dançar
com as palavras, o vinho dentro da taça
descansando ao lado, um grande sarau, uma
grande construção arquitetônica totalmente
subjetiva e  hora solúvel, hora insolúvel ...
 ou talvez acessível de mais para que
possa ser visto a olhos nus...
Bom dia meus caros, bom dia, pois ainda
é de manhã e a poesia logo meu chamou
para brincar nesse papel eletrônico...

domingo, 13 de outubro de 2013

Fotografias que a memória guardou...

É de manhã e cada menina estava dormindo em seu quarto
quando despertam simultaneamente sem saberem desse fato, uma das meninas vai ao
banheiro em frete ao seu quarto enquanto que a outra menina no quarto ao lado, ainda deitada em sua
cama mas com os olhos abertos, observa toda aquela situação e vai até o quarto
da outra menina sem que a menina que esta no banheiro perceba, deita em sua cama e espera que a primeira menina que foi ao banheiro saia para ver o que acontece, a menina sai do banheiro vai até a porta do quarto
da outa menina e observa espantada, pois ali deveria haver uma menina deitada dormindo
seus sonos vivendo seus sonhos, a menina que esta deitada no quarto da outra acho aquilo divertido e mais divertido ainda ela descobre em seguida com a reação da menina na porta de seu quarto parada tentando entender onde estava aquela menina mas ao voltar os olhos para seus próprio quarto e sua cama percebe o que tinha ocorrido ficando mais aliviada, voltando ao seu quarto com palavra de bons dias e começo de dia...

domingo, 6 de outubro de 2013

As vezes as linhas daqui não as únicas que conseguem
salvar meu coração, salvar meu corpo e meus olhos
de tanta saudades daquilo que ainda nem conheço...
Daquilo que vem crescendo baixinho na alma de quem
não vive sem ter amor sem se deixar apaixonar por olhares e
alguns instantes que por alguns segundos se estendeu em horas
no espaço tempo de um respiro e uma batida em meu peito
que me veio como um soco na boca do estomago esmagando
meus desejos, minha alma de arcano dois não me deixa realizar aquilo
que é mostrado antes do ato, fato consumado ser concluído...
Apenas o que posso saber é o que meu corpo sensível pode sentir quando
fecha seus olhos e começa a dançar em meio aos mistérios proporcionados pelo
destino.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Existiu o amor não a duvidas, porém o que não era esperado é que a flor que deveria estar murcha para morrer ainda assim consegue ficar rubra...
Desespero pelo que logicamente deveria morrer?
Absolutamente, a dama com a foice vem pra me dizer que o fim é apenas o começo de outras horas, outros dias, outras imagens que se constroem a medida que a vida vai sendo consumida e me consumindo não me debato mais, não me desespero, não nego dores e nem amores decidi viver na casa das alegrias...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pela manhã...

Explosões, vulcões gritos se
ouvia nos corredores, na sala
de jantar, na varanda... silêncio...
Silêncio ensurdecedor... silêncio tenebroso...
Um suor gelado escorrendo pelas costas, olhos se
arregalaram, se fecharam, se abriram e não... não
podia ser, e aquele silêncio se torna mais
silêncio...
Incomodo pelo que foi arrancado, houve
um estalo e o mundo se pôs após, se virou, se virou,
virado foi ficando, de uma forma lenta e precisa... ficou.
Apenas um suor gelado pelas costas, colado na espinha,
um grito foi para a boca mas o som se ausentou...
Dias de silêncio se passaram...
O silêncio... entra pela porta da casa, estranha até então,
senta-se, fuma um cigarro, toma uma grande xícara de café.
De repente ali, naquela cozinha, estranha até então, foi
estabelecido o acordo amoroso entre silêncio e alma...
Se observaram por horas e horas como se quisessem se reconhecer
um pouco mais...
Silêncio e alma se tocaram, se deliciaram com os gostos, os delírios,
criaram uma dança para seus corpos também imaginários e dançaram,
dançaram sem haver tempo algum, sem haver sentido de tempo, apenas se
sentiam...
Por fim sorriram e viveram feliz, não para sempre nem para ninguém se não silêncio e alma...
Aqui não existem pontos finais até...

domingo, 14 de julho de 2013

A poucos dias meu disco favorito foi ríscado,
foi marcado, foi deixado. Porque já não podia
mais ser posto na vitrola e tocar qualquer linda
canção que fosse, que era, que foi, que seja e que
é.
Mas ao mesmo tempo em ruas velhas de dias bonitos,
me mostram outros passos de dança sei lá outros velhos desejos.
Então eu e meus velhos dramas não consegue decidir entre razão
e desejos...

domingo, 23 de junho de 2013

Acordo todos os dias todos
e você esta...
A fome vem e com ela você
me vem querendo almoçar...
Um café meu cérebro pediu,
você esta na cozinha passando
meu café cerebral...
A frente na acção, no coração
eu retrocedo em você de formas
minhas...
Mas ai já não posso ter, não
posso quereres diversos, divertidos...
Meu ciume é retraído, diluído em mim,
corroendo minhas entranhas e ao mesmo
tempo eu finjo não sentir o que é do meu
desejo.
Te vejo em acções que meu corpo não
aguenta mais guardar, querer me distanciar
de seus olhos que me penetram sem querer.
E meu cérebro nem te quer dentro de mim
mas aquela sensação que nem conheço mas
sei que me habita te quer pra ela sem entender
o que talvez seja melhor pra mim.
Isso tudo porque teu coração resolveu sem
saber que o meu coração não da certo pra você.
Ironias que estudos ficam calados no escuro.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Preciso escrever alguma coisa
escrever alguma coisa que não parece distinta,
não parece clara...
Existe um pouco de tristeza e um pouco de alegrias
em pequenos instantes...
Preciso de musica para poder me por nos eixos para
que aquilo que esta a flor da pele seja tampado, seja isolado
para que assim dores maiores não se coloquem e possam vibrar
numa outra frequência para que o mar não apareça em ondas seguidas
sem que se possa respirar para o próximo mergulho que a vida dá...

domingo, 5 de maio de 2013

Nada... não posso dizer nada
apenas posso sentir o que
meu corpo me estimula a...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Meus dedos ansiosos escorrem para escrita amiga...
O coração batendo forte de doer, ansioso de nascença...
Não tem nenhuma decência nas minhas memórias sujas...
Não existe paz onde meus olhos vêem dentro de minha
alma que clama outras almas, que elas estejam por perto
da minha...
Exite um silêncio necessário e ao mesmo tempo me sinto
ensurdecer com o barulho que teu corpo faz no meu...
Meus sonhos brincam de esconder meus olhos me embriagam
de imagens esfumaçadas e ilegíveis.
Me acalmo quando imagens da alma se mostram em cartas
de papel...
Me mordo de ódio porque o amor me ama mas meu, seu...
nada, nada aconteceu, nada acontece em alma de ninguém.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Incostada em uma mureta qualquer,
numa casa qualquer, com os olhos de
quem sofre de uma melancolia de três
da madrugada, com seus cabelos que
rebelam a rebeldia de dias felizes.
Mas o que alem teus olhos dizem?
Lagos negros, profundos de força
ativa...
Como posso devora-lá de uma vez?
Meu corpo não consegue se acostumar
a grandes distâncias do teu.
Meu olfato sempre aguçado se vicia
do cheiro seu.
Não sei se digo mais alguma meia duzia
de palavras pra aliviar a alma a flor da péle de
sentidos meus ou se me aqueto... me calo...
me procuro em outros lugares... Te vejo nos meus eus.
Algumas borboletas pretas revoando
sobre meu corpo, não sei o que fazer por aqui,
se corro ou escorro no chão da sala.

sábado, 13 de abril de 2013

O descontrole da minha alma se coloca
no espaço, explode sai de dentro de
minhas entranhas dilaceradas...
Meu corpo estremesse todo meu
ser que não consegue se concentrar...
O amor me joga no obscuro mais uma
vez...
Me sinto exausta, me sinto pouca não sinto
pois estou em um estado anestésico...
Meu cérebro já não consegue seguir uma
 linha de raciocínio.. minhas lagrimas já
não conseguem se prender, se sustentar
escorrem pelo meu rosto livremente tentado
sanar um pouco dessa dor tão latente.
Hoje consigo entender que meu corpo não sabe,
não pode, não deve gostar de ninguém porque
não sabe, porque se perde, porque não consegue
separar amor de dor.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Curupira

Não esqueço, escrevo tudo
o que além das minhas raízes
podem ter memória...
Coisas não são escritas muito
menos lidas. São sentidas, sentinelas
estelares que voam de vagar, sentindo
a brisa tocar em suas latarias brilhantes.
Roupas brancas sujas de terra vermelha
no varal, porque a necessidade de expandir,
de se soltar de sair foi tanta, foi muita, foi solta.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os pés na grama verde,
o lago logo a frente, a
brisa que brinca contente.
O cheiro de alecrim.
O cheiro do manjericão.
O céu explodindo de azul
e o querido sol fortalecendo
em toda sua plenitude alguns
corações.
Cores, cheiros alguns sabores
adocicados na memória inquieta
na saudade esperta e na paciência
bondosa.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A respiração a dias esta inquieta...
Indecisa entre o céu e a terra...
As entranhas, revirando e revirando,
formando um tipo de daça circular
dentro daquele ser que já não consegue
se levantar.
Foi consumido por todas aquelas sensações
que se perdem entre delicias e delírios.
A lua a dias não me deixa respirar...
Simplesmente me invade com seu brilho
deixando  um gosto tão bom que me
faz viciar, me faz leve e rasgada de sensações
de sentimentos imprecisos. E, ao mesmo tempo
que meu corpo é invadido e se deixa dançar, ele
se guarda em sua pequena caixa de pandora pois
o amor quando rapido chega e acerta em cheio, é como uma
flecha penetrando a carne, arde e machuca, amedronta os olhos
que vêem aquele liquido espeço escorrendo pelo corpo e pela
terra invadindo o universo.