O que somos?
Somos feitos de
exatamente o que?
Pergunto porque
acho a construção falia...
Porque o que importa
nesse mundo de gente
é o que não se enxerga
com facilidade nas multidões...
As falias...
Cansei de tentar entender
os seres de carne e osso
que povoam...
É estranho mais um cansaço
imenso das pessoas me
toma a alguns dias...
Não existem valores, dores,
amores...
Existe apenas um oco sobre
os assuntos...
inventem outro brinquedo vivo
pois esse que vos fala cansou
de toda ética, moral e social...
Esse mundo me prende com
suas bobagens... por isso
a busca imensa pela libertação...
Como?
Ahhhh... Os passos... as janelas...
A grande performance que componho
todos os dias...
A loucura me engole
e eu me deixo engolir...
Pois pra mim é isso... isso
que ta valendo a pena...
Me joguem... apenas me joguem...
Apenas alguém que precisa dizer algumas palavras... Necessidade de leitores? Talvez não... fiquem a vontade...
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Passos pela casa...
passos silenciosos...
passos pensativos...
passos descalços...
passos...
As vezes passos desengonçados
mas ainda sim os passos...
Passos pela água...
Passos em cima das árvores...
Ah meus queridos passos que
me levam pela vida a fora...
Abram as janelas pois lá o mundo
espera meus novos passos...
passos silenciosos...
passos pensativos...
passos descalços...
passos...
As vezes passos desengonçados
mas ainda sim os passos...
Passos pela água...
Passos em cima das árvores...
Ah meus queridos passos que
me levam pela vida a fora...
Abram as janelas pois lá o mundo
espera meus novos passos...
domingo, 19 de dezembro de 2010
Gente... gente é diferente...
Gente não se entende...
Talvez eu não queira mais
conviver com gente...
Gente é diferente e o engraçado
é que eu também sou gente...
Eu quero morar no lugar que não tem
gente...
Porque pra mim gente é diferente
e eu já cansei de gente...
A viagem agora é outra
dentro de mim parece mais
interessante do que tentar
descobrir gente...
Eu não tenho que gritar
pra ninguém, desculpe vê
se entende gente...
O profundo de mim me chamou
e estou indo... até mais gente...
Gente não se entende...
Talvez eu não queira mais
conviver com gente...
Gente é diferente e o engraçado
é que eu também sou gente...
Eu quero morar no lugar que não tem
gente...
Porque pra mim gente é diferente
e eu já cansei de gente...
A viagem agora é outra
dentro de mim parece mais
interessante do que tentar
descobrir gente...
Eu não tenho que gritar
pra ninguém, desculpe vê
se entende gente...
O profundo de mim me chamou
e estou indo... até mais gente...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O som das coisas esta com um
timbre muito diferente de antes...
Você dança sem mostrar pra mim
as dores...
Também nem sei se essas dores
existem...
Vivo na tropicália e ainda sou
romântica dramática e não consigo
entender quase nada...
Só me surpreendo com a minha
postura que muda...muda...
Muda de planta estática que se
revela...
Achei que pudesse voar mas isso
foi apenas o instante de alguma
coisa...
A importância dos pequenos grãos
pertence somente ao meu espírito calado...
Só eu percebo as profundidades?
Me esgotei de tudo isso e ainda escrevo
alguma coisa...
Quero ver os olhos de gueixa e dizer que
são meus de vez em quando...
Meu relógio não funciona mais...
e eu ainda sinto o leve gosto de algo
que deveria ser doce mas não quero mais
as brincadeiras...
timbre muito diferente de antes...
Você dança sem mostrar pra mim
as dores...
Também nem sei se essas dores
existem...
Vivo na tropicália e ainda sou
romântica dramática e não consigo
entender quase nada...
Só me surpreendo com a minha
postura que muda...muda...
Muda de planta estática que se
revela...
Achei que pudesse voar mas isso
foi apenas o instante de alguma
coisa...
A importância dos pequenos grãos
pertence somente ao meu espírito calado...
Só eu percebo as profundidades?
Me esgotei de tudo isso e ainda escrevo
alguma coisa...
Quero ver os olhos de gueixa e dizer que
são meus de vez em quando...
Meu relógio não funciona mais...
e eu ainda sinto o leve gosto de algo
que deveria ser doce mas não quero mais
as brincadeiras...
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Busquei por sempre ser tudo
aquilo que descobri...
Eu sou tua força... teu chão...
tuas vísceras...
Teu toque mais profundo...
Sou tudo aquilo pelo que
sofro ser...
Te desafio a me largar
nas ruas frias sem teu
calor...
Você não consegue pois
como já foi dito a dependência
é uma droga pesada...
Se sofro com o pouco que
você aceita...
Você sofre com o pouco
que quer ter...
Agora riu muito da sua ironia...
Eu entendo...
18/11/10
aquilo que descobri...
Eu sou tua força... teu chão...
tuas vísceras...
Teu toque mais profundo...
Sou tudo aquilo pelo que
sofro ser...
Te desafio a me largar
nas ruas frias sem teu
calor...
Você não consegue pois
como já foi dito a dependência
é uma droga pesada...
Se sofro com o pouco que
você aceita...
Você sofre com o pouco
que quer ter...
Agora riu muito da sua ironia...
Eu entendo...
18/11/10
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Seja como for eu ainda estou aqui...
Basta... pra mim já chega de dores
e conflitos que não são meus... talvez
nunca foram...
Não se pode dar murros em pontas de facas...
Como tudo que se coloca dentro da minha
alma... da minha pele... da vida... descobri
isso da forma mais difícil e dolorosa possível...
Esmurrei por muitas intensas e repetidas vezes...
O conselho que sai da minha boca hoje é que
não faça com que o amor que não responde ser
o teu chão pois ele pode sai dos teus pés...
Pois ele pode te enlouquecer... Pois ele pode te envenenar...morte...
E a culpa?
É de uma facilidade imensa ver a culpa
brotar do outro...
Nesse caso a culpa é toda sua mesmo... ninguém te
prometeu nada, ninguém te disse que te amava, ninguém
te abraçou com vontade de ficar por mais alguns instantes...
ninguém quis te dar as mãos quando você implorou por elas...
Ninguém... é pois é... a construção foi toda sua...
E agora? Consegue sair dessa armadilha altamente preparada
por você mesmo?
Te digo que é difícil, afinal as construções que foram erguidas
se passam dentro da tua veia ocular... como arranca-las para
que ai sim possa enxergar o real?
Não existe um jeito indolor... de qualquer forma vai
sangrar... vai doer... vai marcar...
Então não tire... apenas pare de construir e viva outras
construções... E as que ficam?
Deixe exatamente onde estão... demora um tempo
mais elas vão se desgastando até virarem pó...
Pó que se dissolve no vento de uma outra nova construção...
e conflitos que não são meus... talvez
nunca foram...
Não se pode dar murros em pontas de facas...
Como tudo que se coloca dentro da minha
alma... da minha pele... da vida... descobri
isso da forma mais difícil e dolorosa possível...
Esmurrei por muitas intensas e repetidas vezes...
O conselho que sai da minha boca hoje é que
não faça com que o amor que não responde ser
o teu chão pois ele pode sai dos teus pés...
Pois ele pode te enlouquecer... Pois ele pode te envenenar...morte...
E a culpa?
É de uma facilidade imensa ver a culpa
brotar do outro...
Nesse caso a culpa é toda sua mesmo... ninguém te
prometeu nada, ninguém te disse que te amava, ninguém
te abraçou com vontade de ficar por mais alguns instantes...
ninguém quis te dar as mãos quando você implorou por elas...
Ninguém... é pois é... a construção foi toda sua...
E agora? Consegue sair dessa armadilha altamente preparada
por você mesmo?
Te digo que é difícil, afinal as construções que foram erguidas
se passam dentro da tua veia ocular... como arranca-las para
que ai sim possa enxergar o real?
Não existe um jeito indolor... de qualquer forma vai
sangrar... vai doer... vai marcar...
Então não tire... apenas pare de construir e viva outras
construções... E as que ficam?
Deixe exatamente onde estão... demora um tempo
mais elas vão se desgastando até virarem pó...
Pó que se dissolve no vento de uma outra nova construção...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Dentro do seu silêncio a uma comunicação
que se expande pelo universo...
As linhas do teu olho vivo jogam para o
mundo as palavras que as pessoas nunca conseguiram
ouvir apenas... é extremamente necessário
que elas sejam sentidas...
Fecho meus olhos quando a noite chega e os
abro sobre a luz do sol e a pergunta que não
cala no meu peito chega para provocar...
Se não há tremores nem amores, por que
os corpos gostam de misturar suas tintas?
É possível o sentimento que transborda do
meu corpo banhar o seu?
O clichê do romantismo toma minha alma
humana sem conseguir assimilar o não amor...
Entre as armadilhas e buracos do meu próprio
labirinto ainda sim consigo construir meus movimentos
corporais...
Não queria mais ouvir frases perdidas de não amor
pois isso é uma mentira sem cabimento...
O que pode existir a esse ponto da virada de ampulheta
é a confusão...
Apenas peço todo cuidado necessário para que não se
enforque em sua própria confusão em carne viva...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Lágrimas e mais lágrimas escorreram pelo meu rosto hoje..
Ainda escorreram?.
Apenas pude dizer que não fizesse perguntas... cuida de mim...
A verdade é que não há mais nada a se dizer e se tenho que
falar não consigo mais fazer isso prefiro que meus olhos se
corrompam em águas salgadas...
Meu choro não se resume a uma coisa só mas tem uma base muito
forte de alguma coisa...
Gostaria que não me consumisse mais...
Gostaria que houvesse uma quebra no meu sentir...
Pois as dores que me habitam já não posso suportar...
Alguém por favor retire as agulhas fincadas em mim...
Grite ao meu peito que o mundo não é feito só de sentimentos
e faça entender que não posso mais que você esteja em mim...
Isso porque eu sei que em você desse jeito eu não estou...
Por que um cisco pode incomodar tanto e ser motivo de tanta
água?
Engraçado... existe mesmo os pequenos presentes que amamos
mesmo antes de recebe-los mas estes vem pela metade...
Ou pode ser eu que esteja...
Ainda escorreram?.
Apenas pude dizer que não fizesse perguntas... cuida de mim...
A verdade é que não há mais nada a se dizer e se tenho que
falar não consigo mais fazer isso prefiro que meus olhos se
corrompam em águas salgadas...
Meu choro não se resume a uma coisa só mas tem uma base muito
forte de alguma coisa...
Gostaria que não me consumisse mais...
Gostaria que houvesse uma quebra no meu sentir...
Pois as dores que me habitam já não posso suportar...
Alguém por favor retire as agulhas fincadas em mim...
Grite ao meu peito que o mundo não é feito só de sentimentos
e faça entender que não posso mais que você esteja em mim...
Isso porque eu sei que em você desse jeito eu não estou...
Por que um cisco pode incomodar tanto e ser motivo de tanta
água?
Engraçado... existe mesmo os pequenos presentes que amamos
mesmo antes de recebe-los mas estes vem pela metade...
Ou pode ser eu que esteja...
Existem um milhão de perguntas e as respostas são todas contrarias....
Como não demonstrar sentimentos indomáveis?
Como controlar aquilo que brilha nos olhos e faz com que o corpo
naturalmente se coloque em posição de ataque e defesa?
Para todos esses momentos necessito de uma mascara de palhaço
triste...
A sensação de todo o sangue que pulsa no corpo todo subindo
até a cabeça e escorrendo pela minha boca não deixa um gosto
muito agradável...
Me sinto tão enjaulada... tão esquecida... a todo momento berro com
o mundo sem ter uma boa resposta... estou gritando em um quarto escuro
em que ninguém me ouve...
A sensação de estar preso e pendurado pelos tornozelos deve ser a mesma em que sinto...
Agora a unica coisa que peço é que algo aconteça... o estático anda me incomodando muito...
O brilho de alguma coisa falta... falta uma nova descoberta de um vento que anda por ai...
renovação pra alma de alguém que necessita...
Como não demonstrar sentimentos indomáveis?
Como controlar aquilo que brilha nos olhos e faz com que o corpo
naturalmente se coloque em posição de ataque e defesa?
Para todos esses momentos necessito de uma mascara de palhaço
triste...
A sensação de todo o sangue que pulsa no corpo todo subindo
até a cabeça e escorrendo pela minha boca não deixa um gosto
muito agradável...
Me sinto tão enjaulada... tão esquecida... a todo momento berro com
o mundo sem ter uma boa resposta... estou gritando em um quarto escuro
em que ninguém me ouve...
A sensação de estar preso e pendurado pelos tornozelos deve ser a mesma em que sinto...
Agora a unica coisa que peço é que algo aconteça... o estático anda me incomodando muito...
O brilho de alguma coisa falta... falta uma nova descoberta de um vento que anda por ai...
renovação pra alma de alguém que necessita...
domingo, 31 de outubro de 2010
Hoje escrevo palavras de dias negros...
As dores da alma sempre são escritas
sobre a minha história... hoje estou de volta
ao ninho e mesmo assim a sensibilidade
se coloca a flor da pele...
A consciência me perturba com palavras
conhecidas mas o coração como sempre
não consegue entender sua linguagem...
O ponto onde me encontro pede para
que agora de uma forma bem dolorosa
o melhor a se fazer é arrancar o coração
fora... inútil talvez o corpo desfalecesse mais
ainda sim os sentimentos estariam todos
presentes...
Um turbilhão passa pela minha cabeça e
hoje é o dia em que desmorono...
O cansaço que era levado pelo meu corpo
me leva...
As dores da alma sempre são escritas
sobre a minha história... hoje estou de volta
ao ninho e mesmo assim a sensibilidade
se coloca a flor da pele...
A consciência me perturba com palavras
conhecidas mas o coração como sempre
não consegue entender sua linguagem...
O ponto onde me encontro pede para
que agora de uma forma bem dolorosa
o melhor a se fazer é arrancar o coração
fora... inútil talvez o corpo desfalecesse mais
ainda sim os sentimentos estariam todos
presentes...
Um turbilhão passa pela minha cabeça e
hoje é o dia em que desmorono...
O cansaço que era levado pelo meu corpo
me leva...
sábado, 30 de outubro de 2010
Frase solta de dias tristes...
Não espere que as pessoas façam o que você faria por elas pois não vão...
Lágrimas brotando novamente e coração apertado dentro de um peito rasgado...
Lágrimas brotando novamente e coração apertado dentro de um peito rasgado...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Existe na vida humana sempre
a busca de algo que intriga a alma...
Mas a busca mais difícil e de profundidades
que não são escritas... o ser humano abomina,
demora a entender e despreza o que se pode
ver claramente diante de seu egocêntrico umbigo...
O outro existe... o outro te ensina e mostra
outras partes de outros mundos... o outro
respira... o outro também grita e sente dor...
o outro chora... o outro cai e se levanta...
o outro também canta...
Mas o outro também consegue desprezar
todos aqueles outros... sofre com uma coisa
que ele mesmo não consegue entender mas
foda-se são os outros...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O que se passa agora...
já é passado... o que ocorrera
amanhã também um dia vai ser...
O que me espera nesse momento
apenas o futuro/ passado dirá...
Plantando no agora, se colhe no
futuro e se mata no passado...
Passado morto...negro...cru...
Por isso a vivência no presente
tem que ser tão intensa e feroz...
Pra que um dia depois do futuro
o passado também possa gritar aos
seus ouvidos palavras esquecidas
que são necessárias no outro futuro...
já é passado... o que ocorrera
amanhã também um dia vai ser...
O que me espera nesse momento
apenas o futuro/ passado dirá...
Plantando no agora, se colhe no
futuro e se mata no passado...
Passado morto...negro...cru...
Por isso a vivência no presente
tem que ser tão intensa e feroz...
Pra que um dia depois do futuro
o passado também possa gritar aos
seus ouvidos palavras esquecidas
que são necessárias no outro futuro...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Hoje as imagens de minha mente criativa
me deixam um pouco desconfortável...
Qual a razão para criar imagens que me
machucam tanto?
Hoje as pessoas que me amam clamam
minha presença sem dó nem piedade...
Agora largo as imagens grotescas e vou
até o chamado das pessoas que amam e são
amadas pois as imagens para mim só machucam
mas não tem valor algum...
me deixam um pouco desconfortável...
Qual a razão para criar imagens que me
machucam tanto?
Hoje as pessoas que me amam clamam
minha presença sem dó nem piedade...
Agora largo as imagens grotescas e vou
até o chamado das pessoas que amam e são
amadas pois as imagens para mim só machucam
mas não tem valor algum...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A musica que acompanhou noites frias de Outubro?
A musica que foi cantada pelas ruas escuras e bragantinas...
A musica que se perdeu entre risadas... baforadas... e casas bonitas...
Dom de Iludir...
(Caetano Veloso)
Não me venha falar da malícia de toda mulher
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é
Não me olhe como se a polícia andasse atrás de mim
Cale a boca e não cale na boca notícia ruim
Você sabe explicar
Você sabe entender tudo bem
Você está
Você é
Você faz
Você quer
Você tem
Você diz a verdade e a verdade é o seu dom de iludir
Como pode querer que a mulher vá viver sem mentir
A musica que foi cantada pelas ruas escuras e bragantinas...
A musica que se perdeu entre risadas... baforadas... e casas bonitas...
Dom de Iludir...
(Caetano Veloso)
Não me venha falar da malícia de toda mulher
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é
Não me olhe como se a polícia andasse atrás de mim
Cale a boca e não cale na boca notícia ruim
Você sabe explicar
Você sabe entender tudo bem
Você está
Você é
Você faz
Você quer
Você tem
Você diz a verdade e a verdade é o seu dom de iludir
Como pode querer que a mulher vá viver sem mentir
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A mente um pouco cansada de se preocupar
com as coisa pequenas (impaciente)...
O corpo anda leve e pouco se importando
com o que á por ai...
Por que algumas pessoas sentem necessidade
de dizer coisas que eu não to nem um pouco
afim de escutar ou não me interessam?
Talvez sejam os carmas... O.k escuto, sorrio,
balanço a cabeça e penso... Ahhhh!!!! Mais
um daqueles vegetais humanos que insistem em
se comunicar perigosamente com lâminas...
Sortudos estes pois as lâminas fazem seu controle
de paciência diário, pois sabem que
existem muitos vegetais humanos insistentes...
Pois bem hoje é o dia do descontrole...
As lâminas estão prontinhas pra fazer uma
bela salada...
Por favor sem perguntas e dizeres sem interesse
algum... os meus ouvidos não estão pra isso...
muito menos a minha mente que tem mais o que
pensar nesse momento obrigada...
com as coisa pequenas (impaciente)...
O corpo anda leve e pouco se importando
com o que á por ai...
Por que algumas pessoas sentem necessidade
de dizer coisas que eu não to nem um pouco
afim de escutar ou não me interessam?
Talvez sejam os carmas... O.k escuto, sorrio,
balanço a cabeça e penso... Ahhhh!!!! Mais
um daqueles vegetais humanos que insistem em
se comunicar perigosamente com lâminas...
Sortudos estes pois as lâminas fazem seu controle
de paciência diário, pois sabem que
existem muitos vegetais humanos insistentes...
Pois bem hoje é o dia do descontrole...
As lâminas estão prontinhas pra fazer uma
bela salada...
Por favor sem perguntas e dizeres sem interesse
algum... os meus ouvidos não estão pra isso...
muito menos a minha mente que tem mais o que
pensar nesse momento obrigada...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Eu preciso de um ponto de equilíbrio...
um vértice... um corte transversal
que sai pela tangente...
O leão que nunca quis ter privada
sua liberdade hoje reclama da prisão
em que ele mesmo se colocou...
Talvez uma cela dura e fria seria
mais esclarecedor...
Pois a prisão da alma... da mente...
só conseguem confundir ainda mais...
Sujei minhas mãos com sangue e
por mais que a água caia sobre elas
não consigo limpa-las...
As frases que são escritas pelo meu
corpo só mostram minha impaciência com
o mundo...
As respostas também não caem do céu...
Venha me visitar amor... venha comer uma
pizza comigo... venha atuar sobre os palcos
desconhecidos comigo... vamos ter um filho?
O mais lindo de tudo é que acreditamos nas nossas
loucuras... nos jogamos de olhos fechados sem
saber as conseqüências com exatidão...
Se tudo fosse tão simples como foi escrever
essas palavras, o mundo (pelo menos o meu mundo)
não estaria pendurado numa árvore de cabeça
para baixo lendo Pablo Neruda e recitando suas
próprias porcarias aos quatro ventos...
A única problemática que se insere nesse
blablablismo escrito, é que você é meu amor
agora amor seu... eu não sou...
OBS: Me tragam a praia pois lá existem milhares e milhares e milhares de grãos de areia...
um vértice... um corte transversal
que sai pela tangente...
O leão que nunca quis ter privada
sua liberdade hoje reclama da prisão
em que ele mesmo se colocou...
Talvez uma cela dura e fria seria
mais esclarecedor...
Pois a prisão da alma... da mente...
só conseguem confundir ainda mais...
Sujei minhas mãos com sangue e
por mais que a água caia sobre elas
não consigo limpa-las...
As frases que são escritas pelo meu
corpo só mostram minha impaciência com
o mundo...
As respostas também não caem do céu...
Venha me visitar amor... venha comer uma
pizza comigo... venha atuar sobre os palcos
desconhecidos comigo... vamos ter um filho?
O mais lindo de tudo é que acreditamos nas nossas
loucuras... nos jogamos de olhos fechados sem
saber as conseqüências com exatidão...
Se tudo fosse tão simples como foi escrever
essas palavras, o mundo (pelo menos o meu mundo)
não estaria pendurado numa árvore de cabeça
para baixo lendo Pablo Neruda e recitando suas
próprias porcarias aos quatro ventos...
A única problemática que se insere nesse
blablablismo escrito, é que você é meu amor
agora amor seu... eu não sou...
OBS: Me tragam a praia pois lá existem milhares e milhares e milhares de grãos de areia...
domingo, 3 de outubro de 2010
Entre cacos e os cortes profundos...
Se perguntarem por mim
diga a todos que estou andando
sobre meu labirinto interior e só conseguirei
retornar depois de assimilado todas essas
contradições absurdas...
Pois acordei em um domingo
neutro... não consigo sentir nada...
as vezes algumas lágrimas insistem em brotar
em meus olhos pois o pensamento
chega até o esclarecedor e doloroso
fim de sábado...
Os meus pensamentos confundem-se com
imagem angustiantes...
Hoje sinto o que não gostaria de sentir...
mas sinto... nojo... se entranhou em mim
trazendo bloqueios favoráveis...
Mas ainda sim... eu to sentindo nojo.
Mais uma parede se construiu e dessa vez
não tento destrui-la inutilmente pois eu mesma
a construi... sim a quebra... ouve uma
quebra tremenda e os cacos estão todos
sobre o chão... não... não irei pegar os
cacos como de costume, deixarei exatamente
onde estão não sou eu que tenho que recolhe-los
os pés ainda se cortaram com os cacos de ontem...
Só não tente sangrar minhas costas, essas que já sangram
a algum tempo...
Esclarecedor foi isso e nada mais...
O momento de abrir ferimentos se extinguiu, hoje
o que faço é curar cada corte profundo aberto
sobre meu corpo pensando em como cada um
deles foi aberto...
Amanhã pode ser que nenhum desses ferimentos esteja mais aqui...
diga a todos que estou andando
sobre meu labirinto interior e só conseguirei
retornar depois de assimilado todas essas
contradições absurdas...
Pois acordei em um domingo
neutro... não consigo sentir nada...
as vezes algumas lágrimas insistem em brotar
em meus olhos pois o pensamento
chega até o esclarecedor e doloroso
fim de sábado...
Os meus pensamentos confundem-se com
imagem angustiantes...
Hoje sinto o que não gostaria de sentir...
mas sinto... nojo... se entranhou em mim
trazendo bloqueios favoráveis...
Mas ainda sim... eu to sentindo nojo.
Mais uma parede se construiu e dessa vez
não tento destrui-la inutilmente pois eu mesma
a construi... sim a quebra... ouve uma
quebra tremenda e os cacos estão todos
sobre o chão... não... não irei pegar os
cacos como de costume, deixarei exatamente
onde estão não sou eu que tenho que recolhe-los
os pés ainda se cortaram com os cacos de ontem...
Só não tente sangrar minhas costas, essas que já sangram
a algum tempo...
Esclarecedor foi isso e nada mais...
O momento de abrir ferimentos se extinguiu, hoje
o que faço é curar cada corte profundo aberto
sobre meu corpo pensando em como cada um
deles foi aberto...
Amanhã pode ser que nenhum desses ferimentos esteja mais aqui...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O dia hoje nem começou e eu escrevo...
Escrevo porque pra mim é o que me resta...
o que me basta... o que anda me alimentando
e me cuidando...
O mundo é feito de poços muito fundos e
florestas lindas e inimaginaves...
As ideias e decisões são jogadas por esse mundo
dentro do labirinto cerebral de cada ser humano...
A intensidade do senti faz com que o corpo
tenha que responder...
As respostas muitas vezes não são aceitas pelo
outro corpo, mas o labirinto cerebral recebe...
se alimenta...se machuca e destrói o primeiro
corpo... que se afasta... que não joga mais
respostas e tenta sofrer calado...
Me deixa ser livre...
Escrevo porque pra mim é o que me resta...
o que me basta... o que anda me alimentando
e me cuidando...
O mundo é feito de poços muito fundos e
florestas lindas e inimaginaves...
As ideias e decisões são jogadas por esse mundo
dentro do labirinto cerebral de cada ser humano...
A intensidade do senti faz com que o corpo
tenha que responder...
As respostas muitas vezes não são aceitas pelo
outro corpo, mas o labirinto cerebral recebe...
se alimenta...se machuca e destrói o primeiro
corpo... que se afasta... que não joga mais
respostas e tenta sofrer calado...
Me deixa ser livre...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Comentarios a parte...
Acreditar nas loucuras é facíl e reciproco...
O difícil é chegar ao alto das montanhas e não quebrar as asas... essas que foram quebradas e regeneradas varias e varias vezes...
Tomo seus escritos como um vampiro faminto em que seduz sua presa e se alimenta...
A casa verde é onde devemos...
O Alienista devoraremos...
O difícil é chegar ao alto das montanhas e não quebrar as asas... essas que foram quebradas e regeneradas varias e varias vezes...
Tomo seus escritos como um vampiro faminto em que seduz sua presa e se alimenta...
A casa verde é onde devemos...
O Alienista devoraremos...
Escrevo para poder jogar no mundo um
pouco de mim...
Se nisso existe alguma importância, o
corpo que escreve já não sabe...
O que importa é que parte de mim
esta jogada no mundo...
As palavras... versos... frases...
A expressão de um corpo que grita...
chora... sorri...
A calmaria inquieta de amores inconstantes...
O romantismo boémio que se mistura com
o farfalhar de um milhão de fagulhas dilacerantes...
Aos meus ouvidos já gritaram intensa...
Ao meu peito já jogaram Flores e pedras...
em minhas mão depositaram preciosidades...
A cabeça sempre coberta de tintas coloridas e
blocos de concreto...
Na mente e na alma... Salvador Dali dançando
tango com a amada Frida sobre o jardim coberto
com a mesma Flor...
Escrevo para poder jogar no mundo um pouco
de mim... sem fim... capim...
Apenas um ponto sobre o vasto...
A mim...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Minha visão sobre as coisas ou simples desabafo...
15 de Setembro de 2010
É tão ruim amar uma pessoa confusa, uma pessoa tão diferente mas ao mesmo tempo tão igual...
De repente hoje parece que as chances de alguma coisa já não existem mais... amanhã não se sabe...
Estou muito esgotada de toda essa realidade/sonho...
Gostaria que esse amor todo me abandonasse, gostaria que essa frase que escrevi se tornasse realidade...
Eu poderia pedir sim que ela me amasse mas não, peço que esse amor me deixe hoje... porque amanhã não já não se sabe.
As vezes uma parede enorme e muito dura se coloca entre nós...
Eu como romântica, patética e impulsiva me jogo sobre a parede tentando destrui-la com meus próprios punhos que só se ferem e obtém poucos resultados...
Ela como racional, fria e enraizada sobre a terra, observa as tentativas, analisa ao pé da letra, sofre calada e se afasta mais um pouco... hora com o corpo hora com as palavras...
Ah!!! Não sei, só sinto que estou cansada... hoje percebo que os ferimentos do meu corpo pela parede, tem sido invão e que não quero mais lutar em meio a toda essa escuridão...
Da minha boca poucas palavras quero que saia... e muito menos do coração hoje... amanhã já não se sabe...
Mais uma vez a pequena caixa de Pandora aguarda meu coração...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
E vamos falar sobre aniversários...
O dia em que nascemos tem significados
os quais as vezes não percebemos...
Algumas pessoas entristecem outras
comemoram Publicar postagemmais um...
Existem os amigos as familias todos
preocupados em poder dizer parabéns...
com um toque de bolo nos finais...
E termino dizendo:
- Parabéns a Flor que nascera amanhã outra vez...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
(Chico Buarque - Atrás da porta / Interprete: Elis Regina)
Sentada sobre o desfiladeiro
penso nos corrosivos da alma...
Os frutos amadurecem e os já
amadurecidos apodrecem...
A presença das sombras
consegue nitidamente incomodar...
Cansada das definições e limitações
impostas por aqueles que são os
amores...
Meu coração já não consegue mais
sentir alguma dor... esta amortecido
e mortificado pelas dores que habitam
tempos a fio...
As cicatrizes a todo momento se abrem
e se fecham dolorosamente fazendo meu
sangue gelar...
Os ares se perdem a todo momento e a cabeça
nunca para de gritar...
O cansaço já saturou e a voz não consegue sair
da garganta que se fecha e engole em seco...
Não consigo entender por que eu mesma
ato minhas mãos e me deixo chicotear...
Gostaria de ter mais algumas conversas
com a misteriosa liberdade que se coloca
as vezes... ela nunca fica... apenas gosta de me
visitar de vez enquanto...
Preciso de mais espaço no meu pequeno palco
improvisado pois as atuações que se colocam
ainda conseguem me desestruturar de formas
estranhas...
Sinto a maldita necessidade de gritar o que
meu peito sussurra aos meus ouvidos...
Amaldiçoada... amaldiçoada é como eu me sinto...
A dependência me esgota como se fosse uma droga pesada,
um câncer que cozinha minhas entranhas sujando
meu ser do puro vermelho sangue...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Um labirinto profundo
se encontra na minha cabeça...
As cenas da peça passam a
cada passo dado no labirinto...
As risadas e lágrimas sobre
chuvas inacabáveis...
Os passos bem marcados
sobre as Eras que se alastram nas
paredes da memória...
Os borros feitos a mãos que deixaram
marcas bem profundas e rasgadas
sobre um peito calejado...E o pássaro
que se liberta da gaiola pra sentir um
gostinho de liberdade...
A cegueira temporária do real que
coloca e constrói o novo mundo...
se encontra na minha cabeça...
As cenas da peça passam a
cada passo dado no labirinto...
As risadas e lágrimas sobre
chuvas inacabáveis...
Os passos bem marcados
sobre as Eras que se alastram nas
paredes da memória...
Os borros feitos a mãos que deixaram
marcas bem profundas e rasgadas
sobre um peito calejado...E o pássaro
que se liberta da gaiola pra sentir um
gostinho de liberdade...
A cegueira temporária do real que
coloca e constrói o novo mundo...
domingo, 22 de agosto de 2010
Os olhares distintos que se encontram..
Olhares que se procuram, e tentam descobrir
os mistérios que rondam um ao outro...
Os olhares que se dilaceram e dizem tudo,
pois a voz que deveria sair da boca... não
pode... não sabe o que dizer... não deve...
As mãos que se encontram em momentos
próprios e se desencontram quando os corpos
sentem que é impróprio...
A vontade de dizer e ouvir tudo aquilo
que foi proibido... que já foi dito... revirado,
chorado...escarrado e cuspido...
As angustias e vontades dos saberes...
- O que teus olhos dizem e por quê sinto
o que sinto e tenho certeza de que é reciproco?
Me diga e te revelo o que se passa sobre os meus...
Impossível génios tão fortes não dariam
os braços a torcer sem motivos plausíveis...
Preferir a duvida e o culto a sensações
impetuosas é o mais sensato...
Ponho minha rainha sobre a mesa, saio e
tranco as portas...
O jogo a minha não mais pertence...
Olhares que se procuram, e tentam descobrir
os mistérios que rondam um ao outro...
Os olhares que se dilaceram e dizem tudo,
pois a voz que deveria sair da boca... não
pode... não sabe o que dizer... não deve...
As mãos que se encontram em momentos
próprios e se desencontram quando os corpos
sentem que é impróprio...
A vontade de dizer e ouvir tudo aquilo
que foi proibido... que já foi dito... revirado,
chorado...escarrado e cuspido...
As angustias e vontades dos saberes...
- O que teus olhos dizem e por quê sinto
o que sinto e tenho certeza de que é reciproco?
Me diga e te revelo o que se passa sobre os meus...
Impossível génios tão fortes não dariam
os braços a torcer sem motivos plausíveis...
Preferir a duvida e o culto a sensações
impetuosas é o mais sensato...
Ponho minha rainha sobre a mesa, saio e
tranco as portas...
O jogo a minha não mais pertence...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
(Cazuza - Todo amor que houver nessa vida / Interprete: Caetano Veloso)
Ainda existe algum contracensso uma amplitude...
Uma vontade de gritar algum texto batido sobre
o palco improvisado nas ruas velhas e enferrujadas
Sentir as veias do pescoço se porem pra fora e o suor
que escorre pelas costas e gela sua alma...
Os amores infernos e céus conseguem ser
os temas de noites frias inundadoras...
Que todo sangue novo se derrame sobre os
meus e eu e meu sangue também seja derramado pelos
palcos e holofotes de ruas...
domingo, 1 de agosto de 2010
Entre alguns laços e passos
não consigo mais distinguir as
sensações que se colocam diante
de meus olhos... os muror que
foram construidos dentro da minha
utopia começaram a se ruir...
Deixando a brisa leve e nova passar
pelos meus cabelos... pelos meus olhos...
pela minha alma que a tanto fugia e se calava
É claro meu coração nunca parou de bater...
Mas não avia intensidade... não avia tesão
apenas uma tenção que agora se desfaz diante
dos atos que se colocam sobre o tabuleiro...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sobre as ruas deixo os passos...
os rastros... o cheiro de noites
e dias...
O vento muda sua rota trazendo
aquele cheiro de eucalipto e eras...
O frescor e uma sede de mata...
Um sabor e um gosto de vinho...
As velas estão todas acesas nos
ares de orgias e festivais...
Entramos na Era dos descobrimentos
de alimentação da alma...
Então que toque todos os tambores...
E que o corpo me leve para o tom
que fervilha os pecadores transparentes...
os rastros... o cheiro de noites
e dias...
O vento muda sua rota trazendo
aquele cheiro de eucalipto e eras...
O frescor e uma sede de mata...
Um sabor e um gosto de vinho...
As velas estão todas acesas nos
ares de orgias e festivais...
Entramos na Era dos descobrimentos
de alimentação da alma...
Então que toque todos os tambores...
E que o corpo me leve para o tom
que fervilha os pecadores transparentes...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
(Alanis Morissette - You Learn)
Me aqueça sofre teu ventre
desnudo nas manhãs de
brisa leve...
O sol invade devagarinho
a janela aberta ao lado
da cama...
Fecho os olhos e consigo
sentir o cheiro do vento
novo que vem com frequência
e velocidade...
Até parece que o mundo andou
dando mais voltas que de
costume...
Existe uma calmaria, uma
paz, uma vontade de estar
vivo pelo belo e obscuro...
Agradeço sim as minhas
lindas noites de inverno...
Agora existe a descoberta
pelo meu lugar...
Entre encontros e desencontros...
Avessos e travessos... consigo
ver a terra novamente por debaixo
dos meus pés... então me aqueça
sobre teu ventre desnudo.
terça-feira, 13 de julho de 2010
(Caetano Veloso - Tu Me Aconstumbraste)
A garota que não pode
seguir a estrada que te
envolve sente escorrer em
seu rosto uma gota salgada
de sentimentos indomáveis
que são agora friamente
guardados em sua pequena caixa
de Pandora...
Se alastra uma paz interior
e ao mesmo tempo uma explosão
de sentimentos engasgados na
garganta...
Afrouxar o colarinho por um
instante talvez seja fatal...
Os pensamentos duros podem
machucar de mais os corações
românticos e boémios de noites
de inverno estreladas...
Mas é totalmente necessário
a cicatrização dos grandes
ferimentos que corroem a
alma...
A recuperação é rápida ou era...
As palavras, os gestos, um minuto
de atenção fazem com que as cicatrizes
já fechadas se abram novamente...
Então me cego, me emudeço, não escuto,
não posso tocar...
Pois ainda não é o momento de seguir
a pequena estrada que me envolve...
O que a menina mais precisa e pratica
nesse momento é a interiorização e
meditação...
Não se confunda com as mudanças
drásticas que são escritas na estrada
construída, pois a menina sempre faz seus
próprios passos de dança sem precisar escutar
as dicas que são trazidas pelos
sons das tempestades...
OBS: O amor é como uma droga e pode causar a dependência...
As palavras reais nunca são bem vindas pela dureza com que
elas se colocam...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
(Caetano Veloso - You Don't Know Me)
Irei até aquela mata escura...
Ela me chama e clama por um movimento...
uma dança... o cheiro do vento e
o gosto da agua estão de uma forma
mais abstrata que o passado que
se manifesta em silêncio...
As estrelas que tem me fascinado
nessas noites de inverno... sim
as estrelas, elas sim conseguem
entender o gozo pelo vento novo
que transpassa o universo meu...
Me deem as montanhas pois elas
são necessárias a mim...
Eu consigo ouvir o som da agua
caindo por onde quer que o mundo
me leve...
Eu quero te escutar...
O pequeno brilho de estrela
que habita a vasta escuridão
silenciosa consegue dar harmonia
aos leões que se manifestam...
O mundo gira e me perco dentro
das voltas e revoltas...
Apenas é necessário que se
consiga enxergar aquelas
luzes coloridas...
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Mudanças...
As mudanças chegam
dilacerando todo o
ambiente habitado,
sentido, amado, chorado...
O universo parece ser
desconhecido agora...
Na mente um turbilhão de
questões praticas a se
resolver...
E a primeira a se pensar
bem é que as tempestades
que agora caem logo desapareceram
para deixar espaço ao sol que brilhara
em seu lugar...
Pego minhas trouxas e me vou
para onde devo ir...
As mudanças chegam
dilacerando todo o
ambiente habitado,
sentido, amado, chorado...
O universo parece ser
desconhecido agora...
Na mente um turbilhão de
questões praticas a se
resolver...
E a primeira a se pensar
bem é que as tempestades
que agora caem logo desapareceram
para deixar espaço ao sol que brilhara
em seu lugar...
Pego minhas trouxas e me vou
para onde devo ir...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O desabafo é meu eu falo o que quiser!!!
Nós os seres humanos realmente não sabemos como lidar ou tratar uns aos outros, damos o valor indevido as situações mais banais e inferiores...
Nos colocamos em situações absurdas e passamos sempre o outro por cima de nós mesmos como se fosse mais importante que o ar que respiramos...
Valores... é isso não sabemos fazer a distribuição correta de valores, pois não existe nada nem ninguém mais importante que nós mesmos, não estou querendo lógico ser hipócrita ou generalizar as determinadas situações porem a realidade é essa nos entregamos de corpo, alma, mente e principalmente coração, aqueles que nem se quer olham pra nós, o tempo todo existem seres humanos magníficos ao nosso lado nos apoiando, nos amando, nos querendo bem, mas não... Nós queremos sempre mais e mais aqueles outros seres que nos ignoram...
Pois bem meus olhos estão abertos e meus ouvidos alertas as situações de risco cardíaco emocional...
Eu quero a mim mesma, quero meu próprio bem, meu carinho, meu amor próprio e principalmente quero olhar para horizontes onde eu sinta e veja que o sol realmente aquece e brilha pra mim...
Não sou e nem serei mais o ser humano burro que sofre pelo ilusionismo...
Nos colocamos em situações absurdas e passamos sempre o outro por cima de nós mesmos como se fosse mais importante que o ar que respiramos...
Valores... é isso não sabemos fazer a distribuição correta de valores, pois não existe nada nem ninguém mais importante que nós mesmos, não estou querendo lógico ser hipócrita ou generalizar as determinadas situações porem a realidade é essa nos entregamos de corpo, alma, mente e principalmente coração, aqueles que nem se quer olham pra nós, o tempo todo existem seres humanos magníficos ao nosso lado nos apoiando, nos amando, nos querendo bem, mas não... Nós queremos sempre mais e mais aqueles outros seres que nos ignoram...
Pois bem meus olhos estão abertos e meus ouvidos alertas as situações de risco cardíaco emocional...
Eu quero a mim mesma, quero meu próprio bem, meu carinho, meu amor próprio e principalmente quero olhar para horizontes onde eu sinta e veja que o sol realmente aquece e brilha pra mim...
Não sou e nem serei mais o ser humano burro que sofre pelo ilusionismo...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
As felicidades que são ilusórias
que são a contradição da vida
nos movem de forma interessante...
Não quero mais brigar, o que traz
ao real daquilo que me faz sentir o que é..
O renascimento das coisas tornam o mundo um
pouco mais aquilo que diga a nós
o que é tudo aquilo que não é aquilo...
Um beijo fortalece o existencial de tudo aquilo
que transforma a mente do que não é e satisfaz...
Me deixem no ponto retilíneo uniforme do mundo
contraditorio que existe nas almas das pessoas
e na minha... Do que aquilo, que satisfaz a energia da
adrenalina adquirida....
Por tudo aquilo que transfere...
As almas que são todas perdidas dentro do
universo que percorre a vida daqueles
que não entendem... deixa eu fazer.
que são a contradição da vida
nos movem de forma interessante...
Não quero mais brigar, o que traz
ao real daquilo que me faz sentir o que é..
O renascimento das coisas tornam o mundo um
pouco mais aquilo que diga a nós
o que é tudo aquilo que não é aquilo...
Um beijo fortalece o existencial de tudo aquilo
que transforma a mente do que não é e satisfaz...
Me deixem no ponto retilíneo uniforme do mundo
contraditorio que existe nas almas das pessoas
e na minha... Do que aquilo, que satisfaz a energia da
adrenalina adquirida....
Por tudo aquilo que transfere...
As almas que são todas perdidas dentro do
universo que percorre a vida daqueles
que não entendem... deixa eu fazer.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
"Você precisa saber da piscina,da
Margarina, da carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim"(Caetano Veloso)
Caminhando sobre as areias
finas da praia sonhada e já
amada da Bahia é onde minha
alma se encontra...
As ideias borbulham em minha
mente...
A ultima ventania trouxe um
gosto e um cheiro muito forte
de mudanças...
Meu corpo já consegue sentir
a brisa quente e cheia do novo...
Outras palavras se colocam
sobre meus lábios... outros
olhares se expandem e são
encontrados...
Novos ares de imensos horizontes...
O renascimento e crescimento da alma
são essenciais em noites tempestuosas
e frias...
Daqui pra frente o que me aguarda
são os dias quentes de verão...
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A liberdade tão esperada
se senta a mesa da cozinha,
acende um cigarro e
toma um café...
distraidamente olhando
para a janela me diz
algumas palavras sabias
"Saiba lidar comigo porque eu já aprendi a lidar com você"
Apaga seu cigarro da
o ultimo gole de café
e se alastra pelo meu ser...
Eu ainda estou aqui...
se senta a mesa da cozinha,
acende um cigarro e
toma um café...
distraidamente olhando
para a janela me diz
algumas palavras sabias
"Saiba lidar comigo porque eu já aprendi a lidar com você"
Apaga seu cigarro da
o ultimo gole de café
e se alastra pelo meu ser...
Eu ainda estou aqui...
terça-feira, 15 de junho de 2010
Os escritos de hoje
dedico especialmente a você...
Você que esta presente mesmo
quando não esta... você que sente e
gosta do que eu gosto e
sinto pra variar... você que se
preocupa comigo...
Sim você mesma que tem
alguns jardins a cuidar,
fora alguns milhares de
compromissos a desembaraçar...
você que brinca, dança, e se esconde
porque esconde seus abismos...
Você moça do olhar...
Se coloca em silêncio
pra se curar...
Você, delicada como uma Flor que
também consegue ser forte como um trator...
Você que sente diferente, baixinho e calado...
Você de coração gigante e paciência que
se demora a acabar...
Você que tem os pés firmes ao chão
mas o corpo e a mente adoram sair
pra dançar...
Você a Flor que meu planeta
consegue embelezar e o rumo
dos meus dias modificar...
Você de estrutura grande
de mulher com a essência de
menina pequena...
Você que gosto e preciso cuidar...
você...
dedico especialmente a você...
Você que esta presente mesmo
quando não esta... você que sente e
gosta do que eu gosto e
sinto pra variar... você que se
preocupa comigo...
Sim você mesma que tem
alguns jardins a cuidar,
fora alguns milhares de
compromissos a desembaraçar...
você que brinca, dança, e se esconde
porque esconde seus abismos...
Você moça do olhar...
Se coloca em silêncio
pra se curar...
Você, delicada como uma Flor que
também consegue ser forte como um trator...
Você que sente diferente, baixinho e calado...
Você de coração gigante e paciência que
se demora a acabar...
Você que tem os pés firmes ao chão
mas o corpo e a mente adoram sair
pra dançar...
Você a Flor que meu planeta
consegue embelezar e o rumo
dos meus dias modificar...
Você de estrutura grande
de mulher com a essência de
menina pequena...
Você que gosto e preciso cuidar...
você...
sábado, 12 de junho de 2010
O coração insiste em olhar pra trás...
A mente, o corpo e a alma estão
esgotados...
Os vendavais sempre aparecem em
momentos inesperados... existem
ainda as revoadas?
O que posso dizer sobre aquela
terra seca no jardim?
Por que o coração insiste em se
alimentar dessas terras?
A mente, o corpo e a alma querem
voar para os lugares onde aja
mar... onde aja um céu... onde
aja as nuvens azul alaranjadas...
onde aja os conflitos bons de seres
que se permitam...
Mas o coração...insiste, persiste e
precisa...se alimenta da terra seca do jardim,
então volta aquele vento frio que se alastra
pelo corpo... invade a corrente sanguínea
e se instala sobre os afogados de labirintos
dentro da terra seca do jardim...
A mente, o corpo e a alma estão
esgotados...
Os vendavais sempre aparecem em
momentos inesperados... existem
ainda as revoadas?
O que posso dizer sobre aquela
terra seca no jardim?
Por que o coração insiste em se
alimentar dessas terras?
A mente, o corpo e a alma querem
voar para os lugares onde aja
mar... onde aja um céu... onde
aja as nuvens azul alaranjadas...
onde aja os conflitos bons de seres
que se permitam...
Mas o coração...insiste, persiste e
precisa...se alimenta da terra seca do jardim,
então volta aquele vento frio que se alastra
pelo corpo... invade a corrente sanguínea
e se instala sobre os afogados de labirintos
dentro da terra seca do jardim...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
As cegas....
Dentro dos meus olhos já não
consigo mais enxergaro o que as
pessoas estão vendo...
Não consigo enxergar o que os
olhos dos outros estão me dizendo
na verdade não quero enxergar as
coisas diante dos meus olhos...
Fui tomada por sentimentos e sensações
que não conheço nem consigo entender...
O dia hoje ta esquisito... distante...
dolorido...
As coisas comuns siplesmente se
tornaram mas difíceis...
Me sinto cancelada por não conseguir
enxergar além do horizonte.
É os olhos estão me perseguindo
a escuridão é triste mas as vezes,
sinto falta dela...
Estranho, a tempos que não consigo
escrever e nem sei um tama pra isso...
consigo mais enxergaro o que as
pessoas estão vendo...
Não consigo enxergar o que os
olhos dos outros estão me dizendo
na verdade não quero enxergar as
coisas diante dos meus olhos...
Fui tomada por sentimentos e sensações
que não conheço nem consigo entender...
O dia hoje ta esquisito... distante...
dolorido...
As coisas comuns siplesmente se
tornaram mas difíceis...
Me sinto cancelada por não conseguir
enxergar além do horizonte.
É os olhos estão me perseguindo
a escuridão é triste mas as vezes,
sinto falta dela...
Estranho, a tempos que não consigo
escrever e nem sei um tama pra isso...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A poesia que impregna
os vagabundo
de alma branca...
A poesia que suga meu
corpo e transborda
minha alma...
A poesia que me deixa nas
nuvens e aos pedaços...
A poesia que me constrói,
me mói e me deixa na liberdade,
que só eu me conheço...
A poesia que é pra raros
de abismos caros...
A poesia, a poesia, a poesia...
A poesia que iludi o ilusionista
de formas perspicazes...
A poesia que chega aos meus
ouvidos quando as noites macias
se aproximam...
A poesia, a doce/amarga poesia...
Dos tempos que são todos eles...
a poesia.
os vagabundo
de alma branca...
A poesia que suga meu
corpo e transborda
minha alma...
A poesia que me deixa nas
nuvens e aos pedaços...
A poesia que me constrói,
me mói e me deixa na liberdade,
que só eu me conheço...
A poesia que é pra raros
de abismos caros...
A poesia, a poesia, a poesia...
A poesia que iludi o ilusionista
de formas perspicazes...
A poesia que chega aos meus
ouvidos quando as noites macias
se aproximam...
A poesia, a doce/amarga poesia...
Dos tempos que são todos eles...
a poesia.
sábado, 29 de maio de 2010
Sobre tudo aquilo que não deviamos falar...
Sentidos à flor da pele
que me mostram o visceral... os
trapézios...a nuca desnuda.
Os universos se confundem o
tempo todo... se gostam... se beijam
mas conseguem ser tão distantes,
contraditórios intensos...
Tem uma presença imposta pelas
partes que se mortificam entre
os venenos e licores... que se
desejam da forma em que apenas
a alma consegue compreender o
que a voz não consegue por pra
fora...
O interior se queima... o exterior
desdenha mas não se contém por
inteiro... os benditos e amaldiçoados
olhos que se entregam
sem conseguir perceber onde estão
se metendo... e como? e quando?
e da onde isso veio?
Cortando minhas veias manchando
o meu peito... Me deixando ali
caída entre a vida e os teus mistérios...
que me mostram o visceral... os
trapézios...a nuca desnuda.
Os universos se confundem o
tempo todo... se gostam... se beijam
mas conseguem ser tão distantes,
contraditórios intensos...
Tem uma presença imposta pelas
partes que se mortificam entre
os venenos e licores... que se
desejam da forma em que apenas
a alma consegue compreender o
que a voz não consegue por pra
fora...
O interior se queima... o exterior
desdenha mas não se contém por
inteiro... os benditos e amaldiçoados
olhos que se entregam
sem conseguir perceber onde estão
se metendo... e como? e quando?
e da onde isso veio?
Cortando minhas veias manchando
o meu peito... Me deixando ali
caída entre a vida e os teus mistérios...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Pele na pele...
a mão que percorre,
sentindo o gosto de
todo o corpo...
Os calores se confundem e
se completam... o suor
quente escorre pelos
corpos que se entregam
um ao outro...que se
dilaceram de prazeres...
Alguns momentos e o universo
todo se perdeu... só a o sentido...
A respiração mais acelerada
os corações desesperados
e os desejos transcendidos...
a mão que percorre,
sentindo o gosto de
todo o corpo...
Os calores se confundem e
se completam... o suor
quente escorre pelos
corpos que se entregam
um ao outro...que se
dilaceram de prazeres...
Alguns momentos e o universo
todo se perdeu... só a o sentido...
A respiração mais acelerada
os corações desesperados
e os desejos transcendidos...
terça-feira, 25 de maio de 2010
Um bloqueio se alastra sobre
o ser que sente, que pisa na terra
entra sobre as matas de oxossi,
os pés no chão minha roupa cultivada
com os cuidados de orixas... a cachaça
entra dentro de um ponto de linha
continua e transversal... á um consumo
de sulcos naturais e os rituais se
situam em minha alma... os cheiros,
ah os benditos cheiros... me tragam
o cheiro das ervas venenosas que
alastram meu ser incondicional mente...
Os bloqueios vem... de vez em quando eles
vem e corrompem meu universo ritualistico,
Nojo... Ahhh siiiim um nojo invade o meu
ser pelas visões que me habitam... as energias
que se carregam me anojam...
A pele, os lábios, as mãos, o ser a alma
são tocadas por labirintos grotescos
e nojentos... as imagens me chocam...
O amor, a paixão aquele tesão são
cancelados... me cancelaram dentro
do céu que antes via límpido e de
nuvens brancas...
Me perco e me vejo em lugares
obscuros... não me deixem
contrair essa doença...
me deixem viver naquele mundo
de cheiros e sabores incondicionais
A distancia talvez devesse ser essa,
de linhas listradas e invertidas...
observo-as e me encanto com o jogo
que as cores conseguem fazer... Frio no
estômago vontades inconstantes... imagens...
Os meus quereres não são diferenciáveis
dentro do baralho, mas os deveres me
oprimem de forma engraçada...
Não sucumbirei a você ser vivo que
tenta o meu consumo... andarei pelos
vales obscuros e bem iluminados que não
conheço, conhecimento é essencial para quem
sofre de dores no peito...
Venha descobrir a cor de minha alma a partir de algo...
Eu me deixo levar até o ponto que convém
aos condenados de alma branca...
o ser que sente, que pisa na terra
entra sobre as matas de oxossi,
os pés no chão minha roupa cultivada
com os cuidados de orixas... a cachaça
entra dentro de um ponto de linha
continua e transversal... á um consumo
de sulcos naturais e os rituais se
situam em minha alma... os cheiros,
ah os benditos cheiros... me tragam
o cheiro das ervas venenosas que
alastram meu ser incondicional mente...
Os bloqueios vem... de vez em quando eles
vem e corrompem meu universo ritualistico,
Nojo... Ahhh siiiim um nojo invade o meu
ser pelas visões que me habitam... as energias
que se carregam me anojam...
A pele, os lábios, as mãos, o ser a alma
são tocadas por labirintos grotescos
e nojentos... as imagens me chocam...
O amor, a paixão aquele tesão são
cancelados... me cancelaram dentro
do céu que antes via límpido e de
nuvens brancas...
Me perco e me vejo em lugares
obscuros... não me deixem
contrair essa doença...
me deixem viver naquele mundo
de cheiros e sabores incondicionais
A distancia talvez devesse ser essa,
de linhas listradas e invertidas...
observo-as e me encanto com o jogo
que as cores conseguem fazer... Frio no
estômago vontades inconstantes... imagens...
Os meus quereres não são diferenciáveis
dentro do baralho, mas os deveres me
oprimem de forma engraçada...
Não sucumbirei a você ser vivo que
tenta o meu consumo... andarei pelos
vales obscuros e bem iluminados que não
conheço, conhecimento é essencial para quem
sofre de dores no peito...
Venha descobrir a cor de minha alma a partir de algo...
Eu me deixo levar até o ponto que convém
aos condenados de alma branca...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
"Deixa eu decidir sé é cedo ou tarde
Espera eu considerar"
(Mariana Ayda)
Dias difíceis...
Não a um entendimento sobre
o meu lixo interior...
Onde estão os moradores do
meu pequeno planeta?
A cabeça a maior parte das
vezes virada para um
outro universo que não esse
de falatorios... coisas
desinteressantes...
É talvez estes seja meus dias
de coração duro para o material...
Algumas palavras simplesmente não
saem mais da minha boca por falta
de vontade ou porque as vezes é
como se eu falasse outra língua...
Me calo... me escondo... me tirem
desse mundo civilizado...
"Faça isso, pegue aquilo,
sugue um pouco disso"...
É o que me dizem... Não.
É o que minha mente... minha alma
meu corpo conseguem responder...
Os momentos de interiorização
são difíceis mas necessários...
Cobranças, caras e bocas
só me ajudam a ser mais aquilo
que eu esteja afim, ou seja o
inverso desse mundo...
domingo, 16 de maio de 2010
Indomável...a paciência
de explicações está mínima...
Uma vontade de que tudo
exploda...
Sem cuidado com as palavras
e suas conseqüências...
As vontades estão todas
inversas... do contra...
A introspecção... e aquele
silêncio estão muito presentes...
Não há um entendimento, não
há uma busca por ele...
O querer estar apenas com sigo...
Escutar e ter longas conversas
com o interior... a busca por esse...
As palavras só conseguem sair uma
única vez...
E nada mais...
Navegando por aprendizados
interiores e complexos...
Sentindo... sentido... sem aviso...
A não vontade de fazer aquelas
benditas coisas que devem
ser feitas...
Quero apenas o universo meu...
de explicações está mínima...
Uma vontade de que tudo
exploda...
Sem cuidado com as palavras
e suas conseqüências...
As vontades estão todas
inversas... do contra...
A introspecção... e aquele
silêncio estão muito presentes...
Não há um entendimento, não
há uma busca por ele...
O querer estar apenas com sigo...
Escutar e ter longas conversas
com o interior... a busca por esse...
As palavras só conseguem sair uma
única vez...
E nada mais...
Navegando por aprendizados
interiores e complexos...
Sentindo... sentido... sem aviso...
A não vontade de fazer aquelas
benditas coisas que devem
ser feitas...
Quero apenas o universo meu...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Os traços... os passos...
Os tropeços... os trancos e
os barracos... aquele ar respirável...
Andando sem pensar... sem ligar...
Uma vontade louca de voar...
Ouvindo aquele som... A brisa
que passa...
Esperando um dia voltar
aquela praça...
O céu azul sobre a grama verde...
Aqueles dias de inverno...
As risadas e conversas
todas soltas pelo ar...
Os olhares, as danças o
pequeno palco improvisado...
Abrem - se as portas para
o lindo quintal...
Quero ver o que a lá fora...
Os tropeços... os trancos e
os barracos... aquele ar respirável...
Andando sem pensar... sem ligar...
Uma vontade louca de voar...
Ouvindo aquele som... A brisa
que passa...
Esperando um dia voltar
aquela praça...
O céu azul sobre a grama verde...
Aqueles dias de inverno...
As risadas e conversas
todas soltas pelo ar...
Os olhares, as danças o
pequeno palco improvisado...
Abrem - se as portas para
o lindo quintal...
Quero ver o que a lá fora...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Uma história ra contar...
Aquela casa, aquele cheiro,
aquele dia, aquela tarde
sempre com aquele clima e
um cheiro de sol... A luz
entrava pela janela. Ele forte
sentado no sofá, cheiro de amor...
desejos...ela singela na cozinha
com um cheiro de tempero... segredos.
As crianças brincam com um girassol...
Os adultos se divertem
com vícios e os risos
no final...
E as crianças
brincam com um girassol...
Brincos, ritos, primos alegria
das construções...
E os céus se mostram como
ampulhetas do tempo prendendo
e mostrando o que mais gosto
Aquelas benditas fotografias...
Cores humores dolores...
(Thaissa Gömöry e Plinio Rezende)
aquele dia, aquela tarde
sempre com aquele clima e
um cheiro de sol... A luz
entrava pela janela. Ele forte
sentado no sofá, cheiro de amor...
desejos...ela singela na cozinha
com um cheiro de tempero... segredos.
As crianças brincam com um girassol...
Os adultos se divertem
com vícios e os risos
no final...
E as crianças
brincam com um girassol...
Brincos, ritos, primos alegria
das construções...
E os céus se mostram como
ampulhetas do tempo prendendo
e mostrando o que mais gosto
Aquelas benditas fotografias...
Cores humores dolores...
(Thaissa Gömöry e Plinio Rezende)
domingo, 9 de maio de 2010
A menina anda rapidamente até
o lugar onde lhe conforta...
Senta, encosta na parede...
Tem dificuldades para respirar...
Na garganta é como se alguém a
estrangulasse incansavelmente...
No Peito a dor... é como se
apertassem seu coração de segundo
em segundo...
Um silêncio... as lágrimas lhe
escorrem silenciosamente...
A cabeça doe... ela não consegue
parar de pensar, as questões em
sua cabeça são inacabáveis e
gostam de machucar... por um
instante ela percebe que está
desmoronando sem conseguir
buscar forças... nada
naquele momento e sobre aqueles
sentimentos pode ajudar...
Ela pede ao seu próprio corpo
que a deixe respirar... relaxar...
Mas a menina sabe que só ela
esse problema pode solucionar
Pra menina é tão difícil,
seu coração é muito teimoso... arredio.
Promete que vai conseguir seu
coração domar buscando uma certeza
na qual ela nem sabe realmente onde
está... mas é preciso, é preciso
não se machucar...
Então a menina se levanta e
agora não mais chora, olha o caminho
por onde anda e se lembra das coisas
belas que nela mora...
o lugar onde lhe conforta...
Senta, encosta na parede...
Tem dificuldades para respirar...
Na garganta é como se alguém a
estrangulasse incansavelmente...
No Peito a dor... é como se
apertassem seu coração de segundo
em segundo...
Um silêncio... as lágrimas lhe
escorrem silenciosamente...
A cabeça doe... ela não consegue
parar de pensar, as questões em
sua cabeça são inacabáveis e
gostam de machucar... por um
instante ela percebe que está
desmoronando sem conseguir
buscar forças... nada
naquele momento e sobre aqueles
sentimentos pode ajudar...
Ela pede ao seu próprio corpo
que a deixe respirar... relaxar...
Mas a menina sabe que só ela
esse problema pode solucionar
Pra menina é tão difícil,
seu coração é muito teimoso... arredio.
Promete que vai conseguir seu
coração domar buscando uma certeza
na qual ela nem sabe realmente onde
está... mas é preciso, é preciso
não se machucar...
Então a menina se levanta e
agora não mais chora, olha o caminho
por onde anda e se lembra das coisas
belas que nela mora...
terça-feira, 4 de maio de 2010
Poema das ilusões sinceras...
Tão cliché... tão barato...
Me deixa em paz...
Eu quero ir embora...
Eu quero respirar...
Mas eu vou te encontrar...
Sim você que me ama de verdade...
Você que me quer por inteiro e
não pela metade...
Eu sei que você também me
procura, e com certeza nós vamos
nos encontrar, talvez eu ainda não
te conheça, mas talvez já... e quando
acontecer o que tanto esperamos,
não acreditaremos de tão maravilhoso
que será... sim pode, pode acreditar
me espere pois até mim você virá...
Com todo amor que existira Astronauta.
Me deixa em paz...
Eu quero ir embora...
Eu quero respirar...
Mas eu vou te encontrar...
Sim você que me ama de verdade...
Você que me quer por inteiro e
não pela metade...
Eu sei que você também me
procura, e com certeza nós vamos
nos encontrar, talvez eu ainda não
te conheça, mas talvez já... e quando
acontecer o que tanto esperamos,
não acreditaremos de tão maravilhoso
que será... sim pode, pode acreditar
me espere pois até mim você virá...
Com todo amor que existira Astronauta.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pra mim é o suficiente...
Já passou de suficiente...
Os tombos acontecem a cada dia
que passa... o aprendizado
fica mais duro a medida
em que os dias vão indo
embora... as conversas
e discussões chegam a
pontos dentro da mente
inconsciente que provocam
dores e confusões fora
daquele conhecido...
Incomodo... a todo momento
existe alguma coisa que incomoda
e foge do controle das mãos...
A cada momento o entendimento
e o dialogo vão se desgastando
dentro de questões tão importantes...
As acusações são mais fáceis...profundas...
O medo incomum faz com que os
atritos necessários sejam neutralizados...
A falta da fala... comunicação... me digam
onde se encontram esses dai?
O sentido das coisas é esse mesmo?
Estamos sempre em duvida...com a duvida...
na duvida...
Qual é o jeito de fazer com que a verdade
se mostre de forma clara e coerente?
Como nos guiamos por esse vale
de sombras e bonecos de fantoche?
Quero os sentimentos puros que
a tempos não vejo transparecer n'alma
dos afogados...desalentados...
Insisto em desafias a demolição humana
que ronda os meus muros de Berlim...
As situações ficam cada vez mais insustentáveis...
As ameaças aparecem de todo lado...
Me ensinem por favor, quero saber
e entender como eu acho a pureza,
a realidade, a humanidade, a simplicidade
e a vida aquela que dizem, insistem que é
de verdade...
Já passou de suficiente...
Os tombos acontecem a cada dia
que passa... o aprendizado
fica mais duro a medida
em que os dias vão indo
embora... as conversas
e discussões chegam a
pontos dentro da mente
inconsciente que provocam
dores e confusões fora
daquele conhecido...
Incomodo... a todo momento
existe alguma coisa que incomoda
e foge do controle das mãos...
A cada momento o entendimento
e o dialogo vão se desgastando
dentro de questões tão importantes...
As acusações são mais fáceis...profundas...
O medo incomum faz com que os
atritos necessários sejam neutralizados...
A falta da fala... comunicação... me digam
onde se encontram esses dai?
O sentido das coisas é esse mesmo?
Estamos sempre em duvida...com a duvida...
na duvida...
Qual é o jeito de fazer com que a verdade
se mostre de forma clara e coerente?
Como nos guiamos por esse vale
de sombras e bonecos de fantoche?
Quero os sentimentos puros que
a tempos não vejo transparecer n'alma
dos afogados...desalentados...
Insisto em desafias a demolição humana
que ronda os meus muros de Berlim...
As situações ficam cada vez mais insustentáveis...
As ameaças aparecem de todo lado...
Me ensinem por favor, quero saber
e entender como eu acho a pureza,
a realidade, a humanidade, a simplicidade
e a vida aquela que dizem, insistem que é
de verdade...
sábado, 24 de abril de 2010
A vida as vezes trás até nós
um movimento rotativo contrario...
Um movimento que por muito
tempo nos irrita nos instiga...
Nos perguntamos a todo o tempo
quais são os por quês de tudo?
Nos sentimos injustiçados
praticamente amaldiçoados
mas o que não percebemos e
não queremos enxergar é
que o desconhecido nos assusta
tanto que rejeitamos a coisa mais simples
e pratica a se fazer...
Aprender com ele...
um movimento rotativo contrario...
Um movimento que por muito
tempo nos irrita nos instiga...
Nos perguntamos a todo o tempo
quais são os por quês de tudo?
Nos sentimos injustiçados
praticamente amaldiçoados
mas o que não percebemos e
não queremos enxergar é
que o desconhecido nos assusta
tanto que rejeitamos a coisa mais simples
e pratica a se fazer...
Aprender com ele...
terça-feira, 20 de abril de 2010
...sem nexo...complexo...sem sexo...perplexo...
Purifico minhas mãos para
fazer esse poema...
Num impulso maluco
me vou... me jogo pela aquela
janela... descubro que lá fora
tem um sol... um som... vejo aquele
grande e velho quadro pincelado de
um azul celeste com seus pássaros amigos...
Descubro aquela areia fina
e iemanja toda sorridente
pra mim... não sei se vou até oxossi
ou se oxossi vai até mim...
Mas aquelas flores chegam
sei lá como de sua mata... seu jardim...
Conheço aqueles cheiros e aromas...
Vejo... conheço... desejo...
Mais uma vez me jogo pela aquela janela...
Eu vejo onde tudo se esconde e percebo
que é bom estar de volta...
fazer esse poema...
Num impulso maluco
me vou... me jogo pela aquela
janela... descubro que lá fora
tem um sol... um som... vejo aquele
grande e velho quadro pincelado de
um azul celeste com seus pássaros amigos...
Descubro aquela areia fina
e iemanja toda sorridente
pra mim... não sei se vou até oxossi
ou se oxossi vai até mim...
Mas aquelas flores chegam
sei lá como de sua mata... seu jardim...
Conheço aqueles cheiros e aromas...
Vejo... conheço... desejo...
Mais uma vez me jogo pela aquela janela...
Eu vejo onde tudo se esconde e percebo
que é bom estar de volta...
domingo, 18 de abril de 2010
Eu quero dizer que... não, não
consigo entender...
Quanto mais a gente se aproxima
das coisas queridas elas se afastam
dizendo palavras gostosas,
vão voando pra outras terras...
terra...
Qual o sentido de tudo isso que se passa?
Que se passou?
Queria algum tipo de resposta plausível,
objetiva, coerente e bem articulada...
É engraçado, mesmo sabendo as regras
de antigos jogos algumas coisas sempre
me intrigam... me irritam...
As horas e os dias se vão e se vão e se vão...
Alguns movimentos e ações são totalmente
controlados... pelo menos eram...
Agora a um cansaço incomum e a
paciência ahm! A paciência já se esgotou
a muito tempo...
Foi preciso... foi preciso uma
mudança de foco para poder absorver...
Sim absorver. Doar??? não, não mais,
as doações já foram todas feitas...
O agora me pede para absorver...
Agora meus caros chegou a hora do
gozo... a hora do saborear... Se preocupar
não,não o gozo... degustar...
Sim eu me jogo nesse oceano...
consigo entender...
Quanto mais a gente se aproxima
das coisas queridas elas se afastam
dizendo palavras gostosas,
vão voando pra outras terras...
terra...
Qual o sentido de tudo isso que se passa?
Que se passou?
Queria algum tipo de resposta plausível,
objetiva, coerente e bem articulada...
É engraçado, mesmo sabendo as regras
de antigos jogos algumas coisas sempre
me intrigam... me irritam...
As horas e os dias se vão e se vão e se vão...
Alguns movimentos e ações são totalmente
controlados... pelo menos eram...
Agora a um cansaço incomum e a
paciência ahm! A paciência já se esgotou
a muito tempo...
Foi preciso... foi preciso uma
mudança de foco para poder absorver...
Sim absorver. Doar??? não, não mais,
as doações já foram todas feitas...
O agora me pede para absorver...
Agora meus caros chegou a hora do
gozo... a hora do saborear... Se preocupar
não,não o gozo... degustar...
Sim eu me jogo nesse oceano...
sábado, 17 de abril de 2010
Sons, palavras, versos...
Não a sentido nas coisas existentes...
Quero poder escrever as coisas
que me rasgam fundo, mas
no momento estou bloqueada...
Simplesmente não há...
A escrita que faço agora
talvez esteja saindo de uma
forma não tão querida...
As palavras que gostaria de
escrever talvez não sejam
estas...
A comunicação entre seres
está ficando cada vez mais escassa...
Existe uma falsidade no ar
perturbadora...
Quem são as pessoas de carne
e osso... coração de quem tanto
dizem por ai?
O silêncio agora compreendido
e amigo, tem ajudado a enxergar
cada vez mais tudo que se esconde
diante do nariz...
As mascaras vão derretendo lentamente...
Cuidado não tropece em seus cadarços
pode ser fatal.
Esse é o momento de cuidar e se aproximar
daquelas pessoas especiais... essenciais...
As conclusões ainda não chegaram...
Mas pode ter certeza que eu aviso...
Não a sentido nas coisas existentes...
Quero poder escrever as coisas
que me rasgam fundo, mas
no momento estou bloqueada...
Simplesmente não há...
A escrita que faço agora
talvez esteja saindo de uma
forma não tão querida...
As palavras que gostaria de
escrever talvez não sejam
estas...
A comunicação entre seres
está ficando cada vez mais escassa...
Existe uma falsidade no ar
perturbadora...
Quem são as pessoas de carne
e osso... coração de quem tanto
dizem por ai?
O silêncio agora compreendido
e amigo, tem ajudado a enxergar
cada vez mais tudo que se esconde
diante do nariz...
As mascaras vão derretendo lentamente...
Cuidado não tropece em seus cadarços
pode ser fatal.
Esse é o momento de cuidar e se aproximar
daquelas pessoas especiais... essenciais...
As conclusões ainda não chegaram...
Mas pode ter certeza que eu aviso...
terça-feira, 13 de abril de 2010
É inexplicavel a revoada de beija - flores de baixo
dos meus pés... dentro da ponte conhecida...
O silêncio tem sido um companheiro interessante...
Meu corpo, minha alma, meu coração ainda estão
um pouco anestesiados com a minha companheira
infeliz... desagradável...
Agora nesse exato momento eu não sinto nada
mas ao mesmo tempo consigo sentir...
Ultimamente o pensamento tem ido longe
nos momentos em que deveria estar...
Os olhares de vários pontos e lugares
são os mesmos... vem com aquela conhecida...
Eu queria apenas que a terra absorvesse
aqueles meus sentimentos bons, impossível?
Não apenas um labirinto que não sabe onde
é sua própria saída...
Minhas mãos a dias me pedem coisas que não
consigo mais entender...
Meu coração se fecha numa redoma translúcida
e se abre em alguns instantes inesperados...
Eu observo e fotografo com a mente, situações
desconhecidas com a leve impressão de já terem sido vistas...
Gostaria de entender as coisas necessárias...
Gostaria de talvez não poder sentir...
São inexplicaveis, inexplicaveis as revoadas...
dos meus pés... dentro da ponte conhecida...
O silêncio tem sido um companheiro interessante...
Meu corpo, minha alma, meu coração ainda estão
um pouco anestesiados com a minha companheira
infeliz... desagradável...
Agora nesse exato momento eu não sinto nada
mas ao mesmo tempo consigo sentir...
Ultimamente o pensamento tem ido longe
nos momentos em que deveria estar...
Os olhares de vários pontos e lugares
são os mesmos... vem com aquela conhecida...
Eu queria apenas que a terra absorvesse
aqueles meus sentimentos bons, impossível?
Não apenas um labirinto que não sabe onde
é sua própria saída...
Minhas mãos a dias me pedem coisas que não
consigo mais entender...
Meu coração se fecha numa redoma translúcida
e se abre em alguns instantes inesperados...
Eu observo e fotografo com a mente, situações
desconhecidas com a leve impressão de já terem sido vistas...
Gostaria de entender as coisas necessárias...
Gostaria de talvez não poder sentir...
São inexplicaveis, inexplicaveis as revoadas...
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Poemas de dias nebulosos...
Por que as poesias mais profundas,
doidas conseguem ser as mais bonitas?
Sempre o coração... sempre a dor...
sempre a perda...
Sentada sobre o chão frio tento pensar
em alguma coisa que fuja aos meus temas
"favoritos"... é muito difícil, onde quer que
eu vá, pra onde quer que eu olhe o agora me
persegue... e o agora tem um gosto bem peculiar
de sangue...
Com o sangue se chega ao corte profundo
sobre a pele frágil do meu peito dilacerado...
com o peito aberto e ensanguentado... a dor...
A dor que aparece nos momentos mais inoportunos...
A todo momento eu fujo...
Ela me acha, sente meu cheiro...
A onde quer que seja ela se instala em mim alegremente.
No momento estou no mais absoluto silêncio...
difícil porém muito necessário...
Será que esse incomodo, essa angustia, essa vontade de chorar e
gritar as minhas dores é só minha?
Espero que não? Espero que isso também exista nos outros
horizontes... também é preciso.
doidas conseguem ser as mais bonitas?
Sempre o coração... sempre a dor...
sempre a perda...
Sentada sobre o chão frio tento pensar
em alguma coisa que fuja aos meus temas
"favoritos"... é muito difícil, onde quer que
eu vá, pra onde quer que eu olhe o agora me
persegue... e o agora tem um gosto bem peculiar
de sangue...
Com o sangue se chega ao corte profundo
sobre a pele frágil do meu peito dilacerado...
com o peito aberto e ensanguentado... a dor...
A dor que aparece nos momentos mais inoportunos...
A todo momento eu fujo...
Ela me acha, sente meu cheiro...
A onde quer que seja ela se instala em mim alegremente.
No momento estou no mais absoluto silêncio...
difícil porém muito necessário...
Será que esse incomodo, essa angustia, essa vontade de chorar e
gritar as minhas dores é só minha?
Espero que não? Espero que isso também exista nos outros
horizontes... também é preciso.
Fincaram - me uma espada no peito...
Talvez isso não tenha importancia alguma...
Sou eu que estou sentindo a dor...
A culpa é uma coisa relativa, mas
nesse momento ela está do seu lado da moeda...
Hà! É tão engraçado... por que sempre eu tenho
que sentir essa maldita dor?
O tempo todo eu estava me esforçando
ao maximo para oferecer o meu melhor...
o meu carinho... o meu amor...
Não entende? Não quero mais as discussões...
Talvez as brigas brincantes estejam ficando sérias...
Estou me machucando muito...
É sou eu quem estou sentindo a dor...
Será que eu tenho algum minimo de significado
ai nesse jardim, que para mim parecia tão amigavel?
Tão amavel?
Não sei... me sinto confusa...
Gotaria de um minimo de calor humano desse lado...
Errar é muito comum, humano...
Mas pedir desculpas é apenas para os nobres de coração...
Eu espero... espero ansiosamente que eu não tenha me
enganado ao achar que existe um nobre coração batendo
em seu peito...
Mas ainda eu acredito... acredito que os desencontros
existentes, nos levem ao mesmo ponto, e que todo esse
caos que nos rodeia deixe de ser o foco de nossos corações...
Talvez isso não tenha importancia alguma...
Sou eu que estou sentindo a dor...
A culpa é uma coisa relativa, mas
nesse momento ela está do seu lado da moeda...
Hà! É tão engraçado... por que sempre eu tenho
que sentir essa maldita dor?
O tempo todo eu estava me esforçando
ao maximo para oferecer o meu melhor...
o meu carinho... o meu amor...
Não entende? Não quero mais as discussões...
Talvez as brigas brincantes estejam ficando sérias...
Estou me machucando muito...
É sou eu quem estou sentindo a dor...
Será que eu tenho algum minimo de significado
ai nesse jardim, que para mim parecia tão amigavel?
Tão amavel?
Não sei... me sinto confusa...
Gotaria de um minimo de calor humano desse lado...
Errar é muito comum, humano...
Mas pedir desculpas é apenas para os nobres de coração...
Eu espero... espero ansiosamente que eu não tenha me
enganado ao achar que existe um nobre coração batendo
em seu peito...
Mas ainda eu acredito... acredito que os desencontros
existentes, nos levem ao mesmo ponto, e que todo esse
caos que nos rodeia deixe de ser o foco de nossos corações...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
- O que você ta fazendo aqui?
- Eu vim te ver...
- Há! Que irónico... você veio me ver,
para de ser sinica e assume que me odeia
que quer que eu morra...
- Eu te amo...
- O que? Como tem coragem de me
dizer uma coisa dessas?
Você não ama a si mesma.
- Não consegue entender não é?
Acredite em mim eu te amo... mas não posso explicar
por que estou fazendo isso.
- Você está completamente louca? Sai daqui, sai daqui agora!
- Não por favor deixe me ficar com você esses últimos instantes...
sentir teu cheiro, passar as mãos pelos teus cabelos sentir teu calor sobre meu corpo mais uma vez...
- Você não...
- Eu vou embora do país essa noite.
- O que?
- Sim não posso mais ficar aqui não posso te dizer mais nada
mas não posso mais ficar, a situação toda esta ficando insuportável...
- Não vai embora...
- Senti tanto medo... medo que realmente não me amasse mais...
continua...(talvez?)
- Eu vim te ver...
- Há! Que irónico... você veio me ver,
para de ser sinica e assume que me odeia
que quer que eu morra...
- Eu te amo...
- O que? Como tem coragem de me
dizer uma coisa dessas?
Você não ama a si mesma.
- Não consegue entender não é?
Acredite em mim eu te amo... mas não posso explicar
por que estou fazendo isso.
- Você está completamente louca? Sai daqui, sai daqui agora!
- Não por favor deixe me ficar com você esses últimos instantes...
sentir teu cheiro, passar as mãos pelos teus cabelos sentir teu calor sobre meu corpo mais uma vez...
- Você não...
- Eu vou embora do país essa noite.
- O que?
- Sim não posso mais ficar aqui não posso te dizer mais nada
mas não posso mais ficar, a situação toda esta ficando insuportável...
- Não vai embora...
- Senti tanto medo... medo que realmente não me amasse mais...
continua...(talvez?)
Não quero entender a confusão
na qual me meto...
Quero entender a vida que a
nos ventos, que refrescam a alma dos lazarentos...
Não quero entender as tempestades...
Quero entender os seres que delas são capazes...
Não quero entender a exactidão...
Quero que respondam a contradição...
Não quero que me expliquem sobre
a dor...
Na verdade o que quero é entender
o amor.
na qual me meto...
Quero entender a vida que a
nos ventos, que refrescam a alma dos lazarentos...
Não quero entender as tempestades...
Quero entender os seres que delas são capazes...
Não quero entender a exactidão...
Quero que respondam a contradição...
Não quero que me expliquem sobre
a dor...
Na verdade o que quero é entender
o amor.
terça-feira, 30 de março de 2010
Uma vez dei um tiro nas minhas próprias costas...
Ao inicio... nada... não conseguia sentir nada,
fiquei totalmente anestesiada sem saber os porquês
desse ato totalmente burro e injusto com as partes...
Então cai e cai e cai incessantemente, o chão frio e duro
demorou algumas horas para aparecer e ser sentido,
depois sentia um liquido espesso e quente escorrer
pelas minhas costas e partes do meu corpo...
Era o sangue, o puro e sujo sangue...
A essa altura as lágrimas corriam pelo meu rosto
e caiam ao duro chão...
Eu sem conseguir me levantar entrei em desespero,
fechei os olhos e pedi incansavelmente que tudo
aquilo não passasse apenas de um pesadelo...
Ao abrir os olhos vi que era inútil, pois o tiro estava lá...
A dor que agora resolvera também aparecer
para "completar o quadro"
era incansável... insuportável...
Gritar por socorro? Foi o que pensei...
Inútil... ninguém podia me ouvir...
Tentar me levantar? Pior do que a primeira...
A força com que a dor se instalou em mim
parecia até de outro mundo...
Ainda estou aqui... deitada sobre o chão maciço...
O tiro sobre as minhas costas permanece aberto
em carne viva... ensanguentado... dolorido...
A cicatrização passa por processos
lentos e cansativos... eu dei o tiro...
Uma vez dei um tiro... Nas minhas próprias costas...
Ao inicio... nada... não conseguia sentir nada,
fiquei totalmente anestesiada sem saber os porquês
desse ato totalmente burro e injusto com as partes...
Então cai e cai e cai incessantemente, o chão frio e duro
demorou algumas horas para aparecer e ser sentido,
depois sentia um liquido espesso e quente escorrer
pelas minhas costas e partes do meu corpo...
Era o sangue, o puro e sujo sangue...
A essa altura as lágrimas corriam pelo meu rosto
e caiam ao duro chão...
Eu sem conseguir me levantar entrei em desespero,
fechei os olhos e pedi incansavelmente que tudo
aquilo não passasse apenas de um pesadelo...
Ao abrir os olhos vi que era inútil, pois o tiro estava lá...
A dor que agora resolvera também aparecer
para "completar o quadro"
era incansável... insuportável...
Gritar por socorro? Foi o que pensei...
Inútil... ninguém podia me ouvir...
Tentar me levantar? Pior do que a primeira...
A força com que a dor se instalou em mim
parecia até de outro mundo...
Ainda estou aqui... deitada sobre o chão maciço...
O tiro sobre as minhas costas permanece aberto
em carne viva... ensanguentado... dolorido...
A cicatrização passa por processos
lentos e cansativos... eu dei o tiro...
Uma vez dei um tiro... Nas minhas próprias costas...
domingo, 28 de março de 2010
Será que a liberdade
só pertence a mim?
Há... seria tola se
achasse que sim...
Beije outras bocas....
O gosto da minha?
Só está guardado em mim...
A descoberta é d-e-l-i-c-i-o-s-a...
Mas é uma descoberta...
O seu tempo é curto.
Não sabia?
Então esteja ciente...
É curto.
Mas é teu tempo...
Faça o que estiver afim... DO fazer...
Se perdeu?
Não me perdeu...
Ainda.
O pássaro é liberto até o ponto
que lhe convém...
Será que convém alguma coisa?
Me mostre.
EU ME ATREVO...
só pertence a mim?
Há... seria tola se
achasse que sim...
Beije outras bocas....
O gosto da minha?
Só está guardado em mim...
A descoberta é d-e-l-i-c-i-o-s-a...
Mas é uma descoberta...
O seu tempo é curto.
Não sabia?
Então esteja ciente...
É curto.
Mas é teu tempo...
Faça o que estiver afim... DO fazer...
Se perdeu?
Não me perdeu...
Ainda.
O pássaro é liberto até o ponto
que lhe convém...
Será que convém alguma coisa?
Me mostre.
EU ME ATREVO...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Sons dentro da minha cabeça...
Ah... Aqueles batuques
de libertação deliciosos...
Uma maresia a onde quer que eu vá...
A malandragem solta... sol-ti-nha...
Posto de Maria Navalha?
Você está ou não?
HÁ! Nem eu sei mais...
É meus caros... mudanças...
O labirinto das seduções...
Gostar do jogo não é pecado
mas cansa os jogadores...
Embriagues é o que me trás
você... as respostas...
hahahaha!!!
Que respostas?
O silêncio acompanha á
quase tudo...
Me acostumei a ele...
Mas me cansa...
Talvez eu fique com esse jeito...
Jeito Maria Navalha Pilintra de ser...
É o que me resta?
Não! Escolhas caros... escolhas.
Ah... Aqueles batuques
de libertação deliciosos...
Uma maresia a onde quer que eu vá...
A malandragem solta... sol-ti-nha...
Posto de Maria Navalha?
Você está ou não?
HÁ! Nem eu sei mais...
É meus caros... mudanças...
O labirinto das seduções...
Gostar do jogo não é pecado
mas cansa os jogadores...
Embriagues é o que me trás
você... as respostas...
hahahaha!!!
Que respostas?
O silêncio acompanha á
quase tudo...
Me acostumei a ele...
Mas me cansa...
Talvez eu fique com esse jeito...
Jeito Maria Navalha Pilintra de ser...
É o que me resta?
Não! Escolhas caros... escolhas.
domingo, 14 de março de 2010
Quero ver teus pés
descalços...
Ouvir todas aquelas/
essas canções...
O mundo ta girando
pra gente...
O cigarro ta queimando
e a bebida se indo...
Penso de uma forma
minha no nosso...
Você tão distante ta
batendo e tocando dentro
do meu doido coração...
Por que ta mexendo comigo?
Vamos levando... levando o teu
e meu juntos sem perceber o nada...
Nos queremos nos temos
nos perdemos...
Não deixamos de olhar
a todo o tempo pra nós.
Sou dura, grossa faço
o meu teatro...
Mas dentro de mim dentro
do coração que bate você
sabe o que tenho a dizer...
descalços...
Ouvir todas aquelas/
essas canções...
O mundo ta girando
pra gente...
O cigarro ta queimando
e a bebida se indo...
Penso de uma forma
minha no nosso...
Você tão distante ta
batendo e tocando dentro
do meu doido coração...
Por que ta mexendo comigo?
Vamos levando... levando o teu
e meu juntos sem perceber o nada...
Nos queremos nos temos
nos perdemos...
Não deixamos de olhar
a todo o tempo pra nós.
Sou dura, grossa faço
o meu teatro...
Mas dentro de mim dentro
do coração que bate você
sabe o que tenho a dizer...
sábado, 13 de março de 2010
Necessito respirar...
Me sinto observada
o tempo todo...
Qual o por que disso?
Existem desconfianças
dentro de mim e uma
quebra de confiança...
desapontamentos...
Por favor me deixa
respirar...
Sinto minha vida
sendo um capitulo de alguma
coisa que eu não quero...
Tudo que se é feito ou dito
é comentado... há percepção
pelos olhares que me caem...
Preciso respirar...
As tentativas e investidas de
distanciamento são gigantes
e cansativas...
Preciso respirar...
A mente está cansada
e se afastou até de quem
não podia...
Preciso de ar...
Ele simplesmente não entra
pelos meus pulmões...
Eu quero respirar...
Me sinto observada
o tempo todo...
Qual o por que disso?
Existem desconfianças
dentro de mim e uma
quebra de confiança...
desapontamentos...
Por favor me deixa
respirar...
Sinto minha vida
sendo um capitulo de alguma
coisa que eu não quero...
Tudo que se é feito ou dito
é comentado... há percepção
pelos olhares que me caem...
Preciso respirar...
As tentativas e investidas de
distanciamento são gigantes
e cansativas...
Preciso respirar...
A mente está cansada
e se afastou até de quem
não podia...
Preciso de ar...
Ele simplesmente não entra
pelos meus pulmões...
Eu quero respirar...
sexta-feira, 12 de março de 2010
Meu coração encostado
na parede pulsava incensantemente...
Dentro daquela sala iluminada
uma musica gostosa toca ao
fundo... no fundo...
Senti um pouco de carinho,
uma falta e um olhar que
avia se desencontrado e
esta encontrando de novo...
O amor não se vai de uma vez...
Ele gosta de ser lento...
Ele gosta de brincar com o
tempo...
Assumo... to sentindo uma
falta imensa...
Algo está faltando dentro de mim...
na parede pulsava incensantemente...
Dentro daquela sala iluminada
uma musica gostosa toca ao
fundo... no fundo...
Senti um pouco de carinho,
uma falta e um olhar que
avia se desencontrado e
esta encontrando de novo...
O amor não se vai de uma vez...
Ele gosta de ser lento...
Ele gosta de brincar com o
tempo...
Assumo... to sentindo uma
falta imensa...
Algo está faltando dentro de mim...
quarta-feira, 10 de março de 2010
Carregando as baterias...
O que não tinha sido entendido
foi esclarecido...
De uma forma dura, brutal e
grotesca mas foi esclarecido...
Quebrei a redoma de vidro não translúcido
estava me sugando por inteiro...
Sufocando minha garganta e
pressionando minha traqueia com
todas as suas forças... agulhadas
no meu peito...
As forças que aviam se ido desse
corpo que vos fala estão todas
retornando... a passos rápidos...
Elas vem dançando pra mim...
Dançando aquele batuque conhecido
que habita o corpo meu...
Aquele batuque que não devia
ser abandonado por mim...
Me desculpe universo...
Fraquegei no momento em que menos
deveria...
Mas eu me levanto...
Mesmo ensanguentada e com dores...
dores fortissimas eu me levanto...
Levanto e vou a luta com a velha
nova Força que é muito minha...
foi esclarecido...
De uma forma dura, brutal e
grotesca mas foi esclarecido...
Quebrei a redoma de vidro não translúcido
estava me sugando por inteiro...
Sufocando minha garganta e
pressionando minha traqueia com
todas as suas forças... agulhadas
no meu peito...
As forças que aviam se ido desse
corpo que vos fala estão todas
retornando... a passos rápidos...
Elas vem dançando pra mim...
Dançando aquele batuque conhecido
que habita o corpo meu...
Aquele batuque que não devia
ser abandonado por mim...
Me desculpe universo...
Fraquegei no momento em que menos
deveria...
Mas eu me levanto...
Mesmo ensanguentada e com dores...
dores fortissimas eu me levanto...
Levanto e vou a luta com a velha
nova Força que é muito minha...
segunda-feira, 8 de março de 2010
" É preiso estar Atento e Forte"...
Os leões rugiram dentro de mim...
Me dilaceraram toda por dentro...
Foi essencial...
Entre unhadas, patadas,
mordidas dolorosas
percebi que não podiam
me machucar...
Ficar de cabeça baixa recebendo
todas as violências sem me manifestar?
Não... isso não existe mais...
Me batam leões venham com toda
essa força imensa...
O que os leões não sabem
é que a cada golpe eu
me fortaleço...
sábado, 6 de março de 2010
A proposta de hoje era outra...
Ou talvez foi isso que me disseram...
Mas chegando até o meu destino,
senti que a proposta era do universo...
Quando cheguei não avia mais nada
as pessoas que eram pra ser encontradas
já não estavam mais naquela cidade...
No meio daquele nada e do caos interior
que gritava dentro de mim,
Ganhei um presente...
Não sei se deveria...
Mas ganhei...
Um céu pincelado levemente
com vários tons de azul,
uma grama verdinha e um pouco de
terra debaixo de meus pés e toda minha estrutura,
musicas vinham até os meus ouvidos,
Muitos beija - flores dançando e brincando
ao vento...
E o importante...
Aquela que me foge apareceu...
a paz interior entrando e esfumaçando
a minha alma...
Ou talvez foi isso que me disseram...
Mas chegando até o meu destino,
senti que a proposta era do universo...
Quando cheguei não avia mais nada
as pessoas que eram pra ser encontradas
já não estavam mais naquela cidade...
No meio daquele nada e do caos interior
que gritava dentro de mim,
Ganhei um presente...
Não sei se deveria...
Mas ganhei...
Um céu pincelado levemente
com vários tons de azul,
uma grama verdinha e um pouco de
terra debaixo de meus pés e toda minha estrutura,
musicas vinham até os meus ouvidos,
Muitos beija - flores dançando e brincando
ao vento...
E o importante...
Aquela que me foge apareceu...
a paz interior entrando e esfumaçando
a minha alma...
Praias...
É isso...
Necessito ver o mar..
Sentir a maresia
envolver meu corpo
junto daquela brisa...
Sentir aquele calor
e uma vontade tremenda
de me molhar...
Beber uma água de coco
naquela rede que me chama...
me espera...
Meditar encima das rochas
ouvindo as ondas baterem...
Entrar em contato com a areia
fina e quente...
Sentir a energia do
sol queimando minha pele
com toda intensidade...
praia...
é isso...
É isso...
Necessito ver o mar..
Sentir a maresia
envolver meu corpo
junto daquela brisa...
Sentir aquele calor
e uma vontade tremenda
de me molhar...
Beber uma água de coco
naquela rede que me chama...
me espera...
Meditar encima das rochas
ouvindo as ondas baterem...
Entrar em contato com a areia
fina e quente...
Sentir a energia do
sol queimando minha pele
com toda intensidade...
praia...
é isso...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
São tantos os sertões da alma...
A seca. a sede, a fome, a vontade
do inanimado...inimaginavel...
O corpo numa guerra inacabavel
entre vida e morte...
A secura nos labios implora
por uma gota de algo que nutra
a alma...
Os olhos estão se feichando...
Na mente passagens de uma
vida inteira...
Sonhos...
Luta... se arrastando pelo deserto
sertão...
Não a desistência...
Mesmo nas condições que são oferecidas...
Não a desistência...
Os sertões da alma... são tantos...
Mas existe alguma coisa que
abita o corpo que luta...
Alguma coisa que o faz lutar
com toda a sua estrutura abalada...
Alguma coisa muito viva que implora
pela vida desse corpo...
Alguma coisa que grita incansavel
pela inundação da alma...
Alguma coisa que se debate e briga
porque está muito viva...
Alguma coisa... alguma coisa...
Sentida...
A seca. a sede, a fome, a vontade
do inanimado...inimaginavel...
O corpo numa guerra inacabavel
entre vida e morte...
A secura nos labios implora
por uma gota de algo que nutra
a alma...
Os olhos estão se feichando...
Na mente passagens de uma
vida inteira...
Sonhos...
Luta... se arrastando pelo deserto
sertão...
Não a desistência...
Mesmo nas condições que são oferecidas...
Não a desistência...
Os sertões da alma... são tantos...
Mas existe alguma coisa que
abita o corpo que luta...
Alguma coisa que o faz lutar
com toda a sua estrutura abalada...
Alguma coisa muito viva que implora
pela vida desse corpo...
Alguma coisa que grita incansavel
pela inundação da alma...
Alguma coisa que se debate e briga
porque está muito viva...
Alguma coisa... alguma coisa...
Sentida...
Lua espada nua...
Lua não se entristeça...
Não se esconda...
A ultima noite doeu fundo
no coração ligeiro de um Beija-Flor...
Preocupações o atormentam...
Tão distante e ao mesmo tempo
tão pertinho...
Sentimento angustiante...
Eu vi...
Dentro da Lua a um buraco imenso...
Dor...
Precisa de cuidados...
A Lua se feriu...
Mas como chegar até a Lua?
Difícil...
Dentro de tanta doçura e sentimentos
que explodem, existe uma fortaleza imensa
impenetrável...
Ela gosta de viver seus momentos grandes
conturbados longe...longe...bem longe...
Mas ela sabe que como ela
o Beija-Flor observador e cuidador
dessa Lua linda é insistente...
Se for preciso vai até essa Lua tão distante
batendo suas asas com todo o coração
para confortar e cuidar da Lua amiga...
Com todo meu amor...
Minha energia...
Meu coração...
Dedico as palavras escritas
A Lua amiga (distante mais perto e sempre).
Estamos... o tempo todo...
Não se esconda...
A ultima noite doeu fundo
no coração ligeiro de um Beija-Flor...
Preocupações o atormentam...
Tão distante e ao mesmo tempo
tão pertinho...
Sentimento angustiante...
Eu vi...
Dentro da Lua a um buraco imenso...
Dor...
Precisa de cuidados...
A Lua se feriu...
Mas como chegar até a Lua?
Difícil...
Dentro de tanta doçura e sentimentos
que explodem, existe uma fortaleza imensa
impenetrável...
Ela gosta de viver seus momentos grandes
conturbados longe...longe...bem longe...
Mas ela sabe que como ela
o Beija-Flor observador e cuidador
dessa Lua linda é insistente...
Se for preciso vai até essa Lua tão distante
batendo suas asas com todo o coração
para confortar e cuidar da Lua amiga...
Com todo meu amor...
Minha energia...
Meu coração...
Dedico as palavras escritas
A Lua amiga (distante mais perto e sempre).
Estamos... o tempo todo...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
...as noites mais alegres...
O palhaço fugiu da
sua jaula...
Caiu dentro da sala de
jantar...
Pulou no matagal e
se afundou no pé de
vento com as mão dentro
de seus cotovelos...
Ele estava alegre e contente...
Os leões rugiam cantigas de
ninar as najas que
iam dançando ao som das
alegres torneiras saltadoras.
Por sua vez os elefantes com
seus trajes elegantes discutiam
seriamente na hora do chá
o absurdo e que curioso eram ver as
rosas florescerem...
A bailarina horrorizada
com tantas bexigas semeadas
se matou dentro da boca
do hipopótamo que girava
sem parar os cabelos
esvoaçantes esperando os
gatos selvagens para o jantar...
O palhaço que avia se lembrado
das fadas em seu bolso
resolveu então por fim
subir no pé do domador
e voando comeu aquele
lindo disco voador...
sua jaula...
Caiu dentro da sala de
jantar...
Pulou no matagal e
se afundou no pé de
vento com as mão dentro
de seus cotovelos...
Ele estava alegre e contente...
Os leões rugiam cantigas de
ninar as najas que
iam dançando ao som das
alegres torneiras saltadoras.
Por sua vez os elefantes com
seus trajes elegantes discutiam
seriamente na hora do chá
o absurdo e que curioso eram ver as
rosas florescerem...
A bailarina horrorizada
com tantas bexigas semeadas
se matou dentro da boca
do hipopótamo que girava
sem parar os cabelos
esvoaçantes esperando os
gatos selvagens para o jantar...
O palhaço que avia se lembrado
das fadas em seu bolso
resolveu então por fim
subir no pé do domador
e voando comeu aquele
lindo disco voador...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A escrita que saiu e fez diferente...
Dentro daquele automóvel...
A menina vê pela janela
aquele mar de folhas verde...
Mas o que realmente chama sua atenção
é aquele lindo ipê amarelo no meio de tanto verde...
A mulher dirigindo o automóvel fala algumas palavras
que não são ouvidas pela menina que está totalmente encantada
pelo ipê amarelo...
Pensamentos que incomodavam a menina
simplesmente vão embora...
Na memória, no gosto, no cheiro fica aquele ipê amarelo...
O grande anjo do dia da menina do automóvel...
A menina vê pela janela
aquele mar de folhas verde...
Mas o que realmente chama sua atenção
é aquele lindo ipê amarelo no meio de tanto verde...
A mulher dirigindo o automóvel fala algumas palavras
que não são ouvidas pela menina que está totalmente encantada
pelo ipê amarelo...
Pensamentos que incomodavam a menina
simplesmente vão embora...
Na memória, no gosto, no cheiro fica aquele ipê amarelo...
O grande anjo do dia da menina do automóvel...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Deixa a poesia entrar no seu corpo...
Sério não há arrependimentos...
Meio índia... húngara...brasileira...
portuguesa...bacante do vinho,
da loucura do tango xamânico...palco...
Aberto...caindo, levantando... SAMBA.
Sorrindo, chorando...estressando...
dançando...levando... trazendo...transando
a vida.
O caso é... venha me ver.
Me conheça e tire suas provas...
Quer entrar no mundo meu?
Vem se teu santo bate com meu...
Dai eu vejo...
Se a desejo do santo meu
bate com seu...
Sério não há arrependimentos...
Meio índia... húngara...brasileira...
portuguesa...bacante do vinho,
da loucura do tango xamânico...palco...
Aberto...caindo, levantando... SAMBA.
Sorrindo, chorando...estressando...
dançando...levando... trazendo...transando
a vida.
O caso é... venha me ver.
Me conheça e tire suas provas...
Quer entrar no mundo meu?
Vem se teu santo bate com meu...
Dai eu vejo...
Se a desejo do santo meu
bate com seu...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
mundo avesso...travesso...
Divino Maravilhos
(compositor: Caetano Veloso)
(interprete: Gal Costa)
Atenção
Ao dobrar uma esquina
Uma alegria
Atenção, menina
Você vem
Quantos anos você tem?
Atenção
Precisa ter olhos firmes
Pra este sol
Para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção
Para a estrofe, para o refrão
Pro palavrão
Para a palavra de ordem
Atenção
Para o samba exaltação
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção
Para as janelas no alto
Atenção
Ao pisar no asfalto mangue
Atenção
Para o sangue sobre o chão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
2:02AM!!!
Meu espírito foi tomado...
Meu coração explode em sensações...
Quem é você mulher de vestidos longos?
Uma aparição? A inspiração?
Por que me faz levantar nessas
madrugadas, tomando todo meu ser
fazendo com que eu borre nessas
folhas amigas palavras como essas?
Me atormenta noite e dia sem cansar...
Dançando tua musica sem parar...
Trás os aromas... os desenhos e
essas palavras pra dentro do meu ser...
É tudo tão intenso... sem medidas...
Gela minha alma... mas também me
enche de paixão...
Eu sei.
Quero sentir essa sensação...
Venha então!
Me acompanhe, traga o que é preciso...
Pode ser dessa tua forma intensa...
Prometo que agüento... não me assusto mais...
Mas venha!
Porque agora sei que eu preciso.
Meu coração explode em sensações...
Quem é você mulher de vestidos longos?
Uma aparição? A inspiração?
Por que me faz levantar nessas
madrugadas, tomando todo meu ser
fazendo com que eu borre nessas
folhas amigas palavras como essas?
Me atormenta noite e dia sem cansar...
Dançando tua musica sem parar...
Trás os aromas... os desenhos e
essas palavras pra dentro do meu ser...
É tudo tão intenso... sem medidas...
Gela minha alma... mas também me
enche de paixão...
Eu sei.
Quero sentir essa sensação...
Venha então!
Me acompanhe, traga o que é preciso...
Pode ser dessa tua forma intensa...
Prometo que agüento... não me assusto mais...
Mas venha!
Porque agora sei que eu preciso.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
AGORA: reflexão do que se passou...
Qual o valor das coisas???
Os pedidos por vezes não são compreendidos...
As vezes o dormir junto por exemplo
não significa que algo ira acontecer...
(pelo menos pra mim...não)
Quer dizer, algo sempre acontece...
Mas não aquele algo...
O fato de dois corpos dormirem
num mesmo quarto juntos
Já faz algum algo ...
Sabe o que importa ou importou
naqueles momentos?
Compartilhamos...
de um mesmo ar...
cansaços...
calores...
sonhos...
pensamentos...
Os momentos místicos...
silenciosos...
Esses sim... bem mais importantes... intrigantes...
Os pedidos por vezes não são compreendidos...
As vezes o dormir junto por exemplo
não significa que algo ira acontecer...
(pelo menos pra mim...não)
Quer dizer, algo sempre acontece...
Mas não aquele algo...
O fato de dois corpos dormirem
num mesmo quarto juntos
Já faz algum algo ...
Sabe o que importa ou importou
naqueles momentos?
Compartilhamos...
de um mesmo ar...
cansaços...
calores...
sonhos...
pensamentos...
Os momentos místicos...
silenciosos...
Esses sim... bem mais importantes... intrigantes...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
...
Eu não to aqui...
Eu não to ai...
Eu simplesmente não estou em lugar nenhum...
Isso do conhecimento de lugar nenhum...
Eu agora me ocupo...
Ocupo de estar onde eu quiser estar...
Me procure...
Me ache...
Me ache?
É talvez...
Mas agora nãããão...
Me deixe nesse lugar...
escondidinha de tudo hihihi...
O que está fazendo ai???
Xiiiiiiu!!!
Procuro coisinhas aqui...
Me diga por favor onde está?
Já disse!!! Já disse!!! Já disse!!!
Não estou... é simples me entenda eu não estou...(sussurros)
Mas quero que esteja...
Eu estarei... me espere...
Estará???
Sim é claro mas...
Isso só quando você quiser realmente...
Eu quero!!! Eu quero!!! Eu quero!!!
Hihihi quer não, sabe por que?
Se quisesse eu apareceria...
Pra você eu estaria...
Mas eu quero!!!
Quer?
Sim!!!
Então procure nos lugares em que não deveria...
Eu não to ai...
Eu simplesmente não estou em lugar nenhum...
Isso do conhecimento de lugar nenhum...
Eu agora me ocupo...
Ocupo de estar onde eu quiser estar...
Me procure...
Me ache...
Me ache?
É talvez...
Mas agora nãããão...
Me deixe nesse lugar...
escondidinha de tudo hihihi...
O que está fazendo ai???
Xiiiiiiu!!!
Procuro coisinhas aqui...
Me diga por favor onde está?
Já disse!!! Já disse!!! Já disse!!!
Não estou... é simples me entenda eu não estou...(sussurros)
Mas quero que esteja...
Eu estarei... me espere...
Estará???
Sim é claro mas...
Isso só quando você quiser realmente...
Eu quero!!! Eu quero!!! Eu quero!!!
Hihihi quer não, sabe por que?
Se quisesse eu apareceria...
Pra você eu estaria...
Mas eu quero!!!
Quer?
Sim!!!
Então procure nos lugares em que não deveria...
Sangue... suor...lagrimas
Quero sentir isso...
Quero que venha de uma briga de palco...
Quero que apareça depois de uma apresentação...
Quero que seja exigido de mim...
Quero entrar em tenção...
Quero a correria de produção...
Figurinos...
Musicas...
Marcações...
Adaptações...
Os ensaios... ensaios... ensaios
Quero o trabalho...
Quero dar trabalho...
Quero borrar nas paredes...
nos corpos... nas mentes...
Daquelas pessoas importantes do espetáculo...
Sangue...suor...lagrimas.
Quero sentir isso...
Quero que venha de uma briga de palco...
Quero que apareça depois de uma apresentação...
Quero que seja exigido de mim...
Quero entrar em tenção...
Quero a correria de produção...
Figurinos...
Musicas...
Marcações...
Adaptações...
Os ensaios... ensaios... ensaios
Quero o trabalho...
Quero dar trabalho...
Quero borrar nas paredes...
nos corpos... nas mentes...
Daquelas pessoas importantes do espetáculo...
Sangue...suor...lagrimas.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Quais são teus tons?
Os meus?
Tu sabes... tu sabes muito bem...
Talvez saibas...
Não me invada em noites como essa...
Essas são noites muito minhas...
Invada - me apenas em noites nossa...
Não me venhas com desamores...
Você sabe! Me conhece... eu quero amores...
Os amores que são todos os meus...
Não me prive da minha liberdade... muito minha...
Deixa que eu ame...
Ame do jeito dos meus quereres...
do jeito dos teus...
Teus meus... meus que na verdade são mais teus...
As in - verdades... Sim vão acontecendo...
Lento, rápido... simplesmente vão aparecendo...
Me deixe aqui... nessa nuvem...
Deixa eu sentir o gosto desse vento...
E as arvores Floridas???
Me deixe aqui...
Quero que vá!!!
Ande por esse mundo...
Sinta essas e outras sensações...
Uma hora você vem pra mim...
Sabe que vem...
Pare de sentir as coisas que eu sinto...
Pare. Consegue?
Então me mostre...
Os céus e os infernos...
Somos...
Negamos?
Gostamos e ponto.
Os meus?
Tu sabes... tu sabes muito bem...
Talvez saibas...
Não me invada em noites como essa...
Essas são noites muito minhas...
Invada - me apenas em noites nossa...
Não me venhas com desamores...
Você sabe! Me conhece... eu quero amores...
Os amores que são todos os meus...
Não me prive da minha liberdade... muito minha...
Deixa que eu ame...
Ame do jeito dos meus quereres...
do jeito dos teus...
Teus meus... meus que na verdade são mais teus...
As in - verdades... Sim vão acontecendo...
Lento, rápido... simplesmente vão aparecendo...
Me deixe aqui... nessa nuvem...
Deixa eu sentir o gosto desse vento...
E as arvores Floridas???
Me deixe aqui...
Quero que vá!!!
Ande por esse mundo...
Sinta essas e outras sensações...
Uma hora você vem pra mim...
Sabe que vem...
Pare de sentir as coisas que eu sinto...
Pare. Consegue?
Então me mostre...
Os céus e os infernos...
Somos...
Negamos?
Gostamos e ponto.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
A metade que me mostra por inteiro...
Poema de tempos antes mas não tão antes...(O novo velho!!!)
Sonhos...a vida é feita deles...
A alegria de se viver num mundo de sonhos...
Sem crise com seus amores...
Chega de dores...
Eu quero mais é gozar dessa alegria que me invade...
Sentir esse vento bom que passa sobre o meu corpo...
As saudades são imensas...
Mas a vontade de estar alegre é maior ainda...
Quero o meu amor...mas também quero que ele viva...
Sinto a liberdade no frescor do vento ou da chuva quando vem...
Sonhos...a vida é feita deles...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A loucura me beijou...
No meio daquela festa doida
entre demônios e querubins,
trocamos os olhares
e ela correu ao meu encontro e me beijou...
Beijo demorado... Em brasa.
Simplesmente deixou sua marca e me deixou...
E agora entre demônios e querubins
cá estou eu sentindo sempre o gosto
da loucura que invade meu ser... Meus lábios.
No meio daquela festa doida
entre demônios e querubins,
trocamos os olhares
e ela correu ao meu encontro e me beijou...
Beijo demorado... Em brasa.
Simplesmente deixou sua marca e me deixou...
E agora entre demônios e querubins
cá estou eu sentindo sempre o gosto
da loucura que invade meu ser... Meus lábios.
Eu preciso dizer!!!
Ninguém nunca disse que seria fácil...
As escolhas estão ou estavam todas na mente,
coração e mãos da pessoa amada...
O medo não me invade mais
ele apenas senta-se nos vastos bosques
toma um café e joga divertida conversa
fora comigo...
A angustia a dias desapareceu...
Os pensamentos torturantes foram junto...
Meus passos não são nem um pouco ansiosos...
Observei muito as flores essas que me ensinaram
o dom da espera e paciência...
A energia dos dois lados da moeda já é outra...
Mas aquela coisa quente que habita e envolve
todo os corações sinto que não morreu...
Eles estão apenas confusos...
Batalhas foram ganhas e perdidas...
Mas a guerra ainda esta longe de se acabar...
As escolhas estão ou estavam todas na mente,
coração e mãos da pessoa amada...
O medo não me invade mais
ele apenas senta-se nos vastos bosques
toma um café e joga divertida conversa
fora comigo...
A angustia a dias desapareceu...
Os pensamentos torturantes foram junto...
Meus passos não são nem um pouco ansiosos...
Observei muito as flores essas que me ensinaram
o dom da espera e paciência...
A energia dos dois lados da moeda já é outra...
Mas aquela coisa quente que habita e envolve
todo os corações sinto que não morreu...
Eles estão apenas confusos...
Batalhas foram ganhas e perdidas...
Mas a guerra ainda esta longe de se acabar...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Eu gosto do cheiro do mato fresco e molhado...
Gosto das arvores cheias de musgo e super floridas...
Gosto do "pé" grande de manjericão que fica no jardim...
Gosto de ouvir o som da água da cachoeira batendo sobre as pedras...
Gosto dessa vida que me invade...
Gosto dos ventos que sempre passam...
Gosto de deitar na grama e sorrir
para as lindas borboletas...
Eu entro em êxtase de sentir o pequeno gosto
que tem as coisas esquecidas da vida...
Gosto das arvores cheias de musgo e super floridas...
Gosto do "pé" grande de manjericão que fica no jardim...
Gosto de ouvir o som da água da cachoeira batendo sobre as pedras...
Gosto dessa vida que me invade...
Gosto dos ventos que sempre passam...
Gosto de deitar na grama e sorrir
para as lindas borboletas...
Eu entro em êxtase de sentir o pequeno gosto
que tem as coisas esquecidas da vida...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Soul...
Soul criança...
Soul guerreira...
Soul brincalhona...
Soul amor...
Soul paz...
Soul vida...
Soul paixão...
Soul nuvens alaranjadas...
Soul carne e osso...
Soul percistente...
Soul...
Soul guerreira...
Soul brincalhona...
Soul amor...
Soul paz...
Soul vida...
Soul paixão...
Soul nuvens alaranjadas...
Soul carne e osso...
Soul percistente...
Soul...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ontem no céu aviam nuvens azul alaranjadas...
Fiquei totalmente apaixonada por elas...
Olhei-as por tempo indeterminado...
Senti o que a muito não sentia...
A liberdade, totalmente livre...
Como aquele passaro liberto de poemas antigos...
Como a criança que fazia seus brinquedos sobre aquelas tardes...
Como a muito não avia sentido...
Quero agarrar essas nuvens alaranjadas...
Quero esse sentimento sempre dentro de mim...
Quero que a batalha entre o amor e a liberdade comece!
Quem vencera?
Pois é meus caros espero que as duas
mas isso só cronus pra nos contar...
Fiquei totalmente apaixonada por elas...
Olhei-as por tempo indeterminado...
Senti o que a muito não sentia...
A liberdade, totalmente livre...
Como aquele passaro liberto de poemas antigos...
Como a criança que fazia seus brinquedos sobre aquelas tardes...
Como a muito não avia sentido...
Quero agarrar essas nuvens alaranjadas...
Quero esse sentimento sempre dentro de mim...
Quero que a batalha entre o amor e a liberdade comece!
Quem vencera?
Pois é meus caros espero que as duas
mas isso só cronus pra nos contar...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Vontade de escrever coisas não poéticas talvez...
Agora nesse exato momento sinto algumas dores musculares bem intensas...
Na TV ou geladeira de imagens (Tiago Branco) um homem velho de sobrancelhas enormes fala algumas palavras em puro francês...
Eu escrevo...
A porta balcão da sala está totalmente aberta...
O cachorro entra pela sala com uma cara de "não fui eu"...
A mãe sentada na cozinha escolhe os feijões de amanhã...
As dores me lembrando o tempo todo que estão aqui cravadas sobre meu joelho...
Logo ao lado da porta vejo uma parte do automóvel...
Surge em minha mente o pensamento:
Deitar e ouvir musica... Deitar e ouvir musica...
Postarei... e ao pedido cerebral atenderei...
Agora nesse exato momento sinto algumas dores musculares bem intensas...
Na TV ou geladeira de imagens (Tiago Branco) um homem velho de sobrancelhas enormes fala algumas palavras em puro francês...
Eu escrevo...
A porta balcão da sala está totalmente aberta...
O cachorro entra pela sala com uma cara de "não fui eu"...
A mãe sentada na cozinha escolhe os feijões de amanhã...
As dores me lembrando o tempo todo que estão aqui cravadas sobre meu joelho...
Logo ao lado da porta vejo uma parte do automóvel...
Surge em minha mente o pensamento:
Deitar e ouvir musica... Deitar e ouvir musica...
Postarei... e ao pedido cerebral atenderei...
domingo, 31 de janeiro de 2010
Não me mostre o que não quero entender...
As banalidades vão aparecendo
conforme o corpo vai se cansando...
Eu realmente não quero ver as coisas que machucam...
Peço por um instante um momento de paz...
Que os sentimentos todos relaxem apenas isso...
Me deixe viva... venha me cuidar...
Que aquele momento em que deitei sobre tuas pernas
para mergulhar profundo nos olhos teus
não morra nunca dentro do teu órgão que bate...
Eu sei que não morrera...
Pois existiram momentos de falhas...
Sim eu consegui sentir o sentimento que vem dai...
As banalidades vão aparecendo
conforme o corpo vai se cansando...
Eu realmente não quero ver as coisas que machucam...
Peço por um instante um momento de paz...
Que os sentimentos todos relaxem apenas isso...
Me deixe viva... venha me cuidar...
Que aquele momento em que deitei sobre tuas pernas
para mergulhar profundo nos olhos teus
não morra nunca dentro do teu órgão que bate...
Eu sei que não morrera...
Pois existiram momentos de falhas...
Sim eu consegui sentir o sentimento que vem dai...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Mais um pouco de Neruda...
Não tenho nunca mais, não tenho sempre. Na areia
a vitória deixou seus pés perdidos.
Sou um pobre homem disposto a amar seus semelhantes.
Não sei quem és. Te amo. Não dou, não vendo espinhos.
Alguém saberá talvez que não teci coroas
sangrentas, que combati o engano,
e que em verdade enchi a preamar de minha alma.
Eu paguei a vileza com pombas.
Eu não tenho jamais porque distinto
fui, sou, serei. E em nome
de meu mutante amor proclamo a pureza.
A morte é só pedra do esquecimento.
Te amo, beijo em tua boca a alegria.
Tragamos lenha. Faremos fogo na montanha.
(Pablo Neruda. Cem sonetos de amor.)
Não tenho nunca mais, não tenho sempre. Na areia
a vitória deixou seus pés perdidos.
Sou um pobre homem disposto a amar seus semelhantes.
Não sei quem és. Te amo. Não dou, não vendo espinhos.
Alguém saberá talvez que não teci coroas
sangrentas, que combati o engano,
e que em verdade enchi a preamar de minha alma.
Eu paguei a vileza com pombas.
Eu não tenho jamais porque distinto
fui, sou, serei. E em nome
de meu mutante amor proclamo a pureza.
A morte é só pedra do esquecimento.
Te amo, beijo em tua boca a alegria.
Tragamos lenha. Faremos fogo na montanha.
(Pablo Neruda. Cem sonetos de amor.)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
As vezes gostaria de ter meu coração livre...
Faz algum tempo que me dedico muito ao amor...
Tenho aprendido muito, isso é fato... mas também...
tenho me machucado muito...
Quero ver... quero o cheiro...
Quero a cor... quero o beijo...
Quero os passos... quero o sonho...
Quero o céu...vento e as estrelas...
Quero te-lá...
Quero a arte... quero os ombros...
Quero a paz... quero logo...
Quero dar amor... receber o amor...
Meu mundo é cheio de quereres...
Quero entender minha confusão...
Quero ver... onde isso vai dar...
Faz algum tempo que me dedico muito ao amor...
Tenho aprendido muito, isso é fato... mas também...
tenho me machucado muito...
Quero ver... quero o cheiro...
Quero a cor... quero o beijo...
Quero os passos... quero o sonho...
Quero o céu...vento e as estrelas...
Quero te-lá...
Quero a arte... quero os ombros...
Quero a paz... quero logo...
Quero dar amor... receber o amor...
Meu mundo é cheio de quereres...
Quero entender minha confusão...
Quero ver... onde isso vai dar...
A ansiedade me corroe...
Espero ansiosamente por uma palavra,
de repente, como se o mundo fosse acabar.
Carrego angustias e dores... me persegue.
A flor que eu tanto cuido e rego não se manifesta...
Ta tudo quieto...
As palavras não tem sons agora...
O silêncio me perturba...
Milhões de pensamentos me atormentam...
No meio desse silêncio meu coração grita e chora,
pedindo tua mão para um carinho...
O silêncio que perturba invade novamente...
Eu com a minha ansiedade tento...
Tento esperar por algum conforto... desse seu amor...
Espero ansiosamente por uma palavra,
de repente, como se o mundo fosse acabar.
Carrego angustias e dores... me persegue.
A flor que eu tanto cuido e rego não se manifesta...
Ta tudo quieto...
As palavras não tem sons agora...
O silêncio me perturba...
Milhões de pensamentos me atormentam...
No meio desse silêncio meu coração grita e chora,
pedindo tua mão para um carinho...
O silêncio que perturba invade novamente...
Eu com a minha ansiedade tento...
Tento esperar por algum conforto... desse seu amor...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Em um canto da sala escura um cigarro é aceso:
- Então... você a ama não é? NÃO É???
Do outro lado da sala escura um copo de pinga é virado:
- HAHAHAHA, que gosto tem pra você saber isso?
- Nunca terá a alma dela...
- Nem eu nem você nem ninguém a alma dela é livre entendeu!!! Eu quero... eu quero seu amor...
- ôôôh!!! Que lindo, HAHAHAHA e ainda acha que vai conseguir? HAHAHAHA!!! Ela nem sabe que você existe!!!
- Sabe... sabe sim eu sei... eu sinto, eu só quero seu amor... mas já me entristeço...
- HAHAHAHA Que bom que sabe que é i.m.p.o.s.s.í.v.e.l!!!
- NÃO!!! É... quase impossível...
- Então é impossível.
- É quase...
- E qualé a diferença???
- É quase... o coração dela está fechado... tem medo dos amores... e com razão não é mesmo? você alma maldita e impiedosa fez isso, mas não acabarei contigo num ato brutal de violência como o meu peito pede em brasa... acabarei com você com o meu amor... esse amor puro e ardente como lava fresca derretida.
Sim o possível e impossível será feito... sim trarei o céu a lua e todas as estrelas se assim ela desejar e se meu amor aceitar satisfaço meu coração eternamente... doando e recebendo amor sempre...Ah se isso acontecesse dentro do meu peito meu coração não se agüentaria de tanta alegria...
Só assim alma negra desprovida de sentimentos eu te derrotaria...
- Então... você a ama não é? NÃO É???
Do outro lado da sala escura um copo de pinga é virado:
- HAHAHAHA, que gosto tem pra você saber isso?
- Nunca terá a alma dela...
- Nem eu nem você nem ninguém a alma dela é livre entendeu!!! Eu quero... eu quero seu amor...
- ôôôh!!! Que lindo, HAHAHAHA e ainda acha que vai conseguir? HAHAHAHA!!! Ela nem sabe que você existe!!!
- Sabe... sabe sim eu sei... eu sinto, eu só quero seu amor... mas já me entristeço...
- HAHAHAHA Que bom que sabe que é i.m.p.o.s.s.í.v.e.l!!!
- NÃO!!! É... quase impossível...
- Então é impossível.
- É quase...
- E qualé a diferença???
- É quase... o coração dela está fechado... tem medo dos amores... e com razão não é mesmo? você alma maldita e impiedosa fez isso, mas não acabarei contigo num ato brutal de violência como o meu peito pede em brasa... acabarei com você com o meu amor... esse amor puro e ardente como lava fresca derretida.
Sim o possível e impossível será feito... sim trarei o céu a lua e todas as estrelas se assim ela desejar e se meu amor aceitar satisfaço meu coração eternamente... doando e recebendo amor sempre...Ah se isso acontecesse dentro do meu peito meu coração não se agüentaria de tanta alegria...
Só assim alma negra desprovida de sentimentos eu te derrotaria...
Escrevendo eu sigo a vida...
Lapes, papel, teclados e pensamentos...
O que escrevo vem beeem de dentro...
As vezes com desespero e dor...
Mas nunca sem amor...
Amor nunca me falta...
Amor...sim o amor...
Ele machuca as vezes...
Mas é inevitalvel...
Ah o amor... meu conbustivel inevitavel...
Sempre me causando problemas...
E eu sempre a procura-lo...
Lapes, papel, teclados e pensamentos...
O que escrevo vem beeem de dentro...
As vezes com desespero e dor...
Mas nunca sem amor...
Amor nunca me falta...
Amor...sim o amor...
Ele machuca as vezes...
Mas é inevitalvel...
Ah o amor... meu conbustivel inevitavel...
Sempre me causando problemas...
E eu sempre a procura-lo...
domingo, 3 de janeiro de 2010

Existe uma felicidade hoje...meu coração não está cabendo no meu peito.
A loucura como sempre invadindo e se espreguiçando dentro do meu ser.
As saudades são muitas mas a felicidade de hoje está bem maior.
As flores do campo estão todas por ai exalando seu perfume fresco do campo.
Só sinto por não poder tocá-las agora...
A bailarina é iluminada pelo sol dançando com paixão pelas florestas e bosques inexploráveis.
As nuvens mudam de lugar a todo instante como se brincassem de pique esconde.
Os leões rugem do alto da montanha como se amanhã não existisse.
O vento passa pelo meu corpo trazendo a paz que há muito não havia.
Sim...eu me encontro lá deitada sobre a rede balançando ao pé da cachoeira...
A loucura como sempre invadindo e se espreguiçando dentro do meu ser.
As saudades são muitas mas a felicidade de hoje está bem maior.
As flores do campo estão todas por ai exalando seu perfume fresco do campo.
Só sinto por não poder tocá-las agora...
A bailarina é iluminada pelo sol dançando com paixão pelas florestas e bosques inexploráveis.
As nuvens mudam de lugar a todo instante como se brincassem de pique esconde.
Os leões rugem do alto da montanha como se amanhã não existisse.
O vento passa pelo meu corpo trazendo a paz que há muito não havia.
Sim...eu me encontro lá deitada sobre a rede balançando ao pé da cachoeira...
...soneto XVII...
Posto aqui esse soneto que uma florzinha de verão me pediu...
NÃO TE AMO como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
(Pablo Neruda: Cem sonetos de amor XVII)
NÃO TE AMO como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
(Pablo Neruda: Cem sonetos de amor XVII)
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